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Abandonando o sentimentalismo, a luxúria e o desejo

7 de outubro de 2022 |   Por um praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) Eu conheci uma praticante do Dafa e nos envolvemos sentimentalmente após nos conhecermos melhor. Por fim, tivemos um relacionamento impróprio, mas eu achava que nosso relacionamento era predestinado.

Impulsionado pela luxúria e desejo, o nosso relacionamento inadequado durou muito tempo. Nem percebi que cometíamos um crime contra o Dafa, mesmo quando outros praticantes notaram o caso e tentaram me ajudar a perceber isso.

As palavras do Mestre Li continuam ecoando em meus ouvidos:

“… muitos têm comportamentos pessoais indecentes, não tratam seu cultivo de maneira séria e solene, isso tudo são coisas que podem causar problemas e complicações a você, inclusive trazer muito sofrimento, você pode até mesmo perder a vida por causa disso. (“Ensinando o Fa no Dia Internacional do Falun Dafa”)

Na superfície, o sentimentalismo, a luxúria e o desejo parecem fazer parte do verdadeiro eu da pessoa. Mas eles são na verdade assuntos podres no mundo humano e uma prova de vida e morte no caminho de cultivo de um praticante.

Neste mundo turbulento, existem muitos elementos que impactam as pessoas. Coisas que as pessoas consideram boas podem se tornar ruins aos olhos dos deuses. O teste da luxúria é um grande teste para um praticante. Se a consciência principal de uma pessoa não estiver clara, ou os pensamentos retos de uma pessoa não forem fortes, isso fará com que alguém tropece no cultivo e o dificulte a permanecer diligente.

O Mestre não desistiu de mim e me deu dicas várias vezes. Em vários sonhos, nunca conseguia encontrar o caminho de volta depois de ir à cidade natal da praticante. Percebi que o Mestre estava me alertando para abandonar o sentimentalismo, a luxúria e o desejo.

O Mestre disse:

“Discípulos do Dafa: há um longo tempo, disse que a luxúria é um obstáculo fatal para um cultivador que se deixa levar demasiado e fortemente por esse ((qing)). Nem sequer pode se desprender dessa pequenez. Naquele tempo, no início, quando as velhas forças arranjaram para que ficassem atrás das grades nas prisões da China continental, só sob tais circunstâncias eram capazes de corrigirem a si mesmos. Verdade? As velhas forças pensam: vejamos como se comporta em tal ambiente brutal. Não é assim devido à sua vida cômoda?” (“Ensinando o Fa no Fahui do Oeste dos Estados Unidos, 2004”)

Não há como os praticantes retornarem ao seu verdadeiro eu original se eles tiverem apegos e desejos.

A luxúria pode fazer alguém perder a força de vontade. Se um praticante não puder abandonar seus desejos, ele falhará em atingir a iluminação. Apenas eliminando continuamente os apegos e imergindo-se no Fa, pode-se gradualmente alcançar a divindade.

Eu percebi a diferença entre um humano e um deus: quando nossos pensamentos humanos são dominantes, então somos humanos, mas se nossos pensamentos retos são fortes, então estamos no caminho para a divindade.

A retificação do Fa progrediu para o estágio final, e eu devo abandonar todos esses apegos. Caso contrário, não só enfrentarei a eliminação, mas os seres sencientes que depositaram sua esperança em mim também não poderão ser salvos.

O Mestre disse:

“Tudo o que os discípulos do Dafa fazem, se mostra claramente ante os olhos dos seres mais elevados. Portanto, certifiquem-se de fazer as coisas bem e ganhar a admiração deles” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa de Boston, 2002”)

Lembrando-me das palavras do Mestre, senti um profundo remorso e vergonha. Eu coloquei o Mestre e Dafa em segundo plano. Devo trilhar o meu caminho com retidão a fim de cumprir os votos que fiz.

O cultivo é muito sério. Se afrouxarmos um pouco, muitos dos apegos que deixamos no passado podem ressurgir. Podemos até nos desviar se não formos capazes de esclarecer isso. Durante a etapa final do cultivo, devemos ser rigorosos conosco mesmos e estar sempre conscientes do sentimentalismo, do desejo e da luxúria. Não devemos minar essa preciosa oportunidade de cultivo devido aos nossos apegos.