(Minghui.org) Enquanto eu estava memorizando a Sexta Palestra no Zhuan Falun, tive uma súbita compreensão de um dos significados por trás desse ensinamento.
O Mestre nos contou a seguinte história:
“No passado, houve alguém que com grande esforço cultivou para ser Arhat. Ele estava prestes a alcançar o fruto-reto, a se tornar um Arhat, como então não ficar contente? Estava prestes a transcender os Três-Reinos! Isso o deixou contente, mas ficar contente é um apego, um coração de euforia. Um Arhat deve se manter em wuwei, deve ter um coração impassível, por isso, ele fracassou, o cultivo dele foi em vão. Ele teve que cultivar tudo de novo. Ele cultivou novamente para se elevar e, depois de árduos esforços, ele estava novamente prestes a ter êxito no cultivo. Mas desta vez ele ficou com medo e, em seu coração, pensou: “Desta vez, não posso ficar contente, senão decairei de novo”. Nem bem sentiu medo, ele decaiu novamente. O medo também é um apego.” (Sexta Palestra, Zhuan Falun)
Percebi que a razão por que o Arhat caiu foi que ele reconheceu o pensamento negativo como seu, em vez de eliminá-lo. Ele não achou o seu verdadeiro eu e não tinha uma forte Consciência Principal.
Quando alguém alcança o nível Arhat, ele deveria estar em um estado de não-ação com uma mente impassível. Sua alegria e medo não se originaram verdadeiramente dele, e foi lamentável que ele haja reconhecido os sentimentos de alegria e medo como sendo dele. Seu pensamento de não se sentir feliz equivalia a reconhecer que o pensamento impróprio era dele.
O Mestre disse:
“...esta lei se aplica tanto ao antigo como ao novo cosmo: O que um ser quer fazer é decisão dele, inclusive se fez certo tipo de promessa na história.” (“Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Filadélfia EUA, 2002”)
Uma vez que o Arhat reconheceu o pensamento negativo como seu, ele não podia ficar nesse nível e teve que cair. Em vez de reconhecer o pensamento negativo, sua primeira reação deveria ter sido eliminá-lo. Se ele tivesse pensado: “Este pensamento não é meu. De onde veio? Eu tenho que eliminá-lo”, ele não teria caído.
Muitas vezes pensamos que várias noções humanas fazem parte de nós mesmos e dizemos: “Tenho forte sentimentalismo. Eu sou muito invejoso. Meu apego à luxúria não pode ser eliminado. Eu tenho medo, etc...” O primeiro passo em falso é reconhecê-los, e então temos que trabalhar para nos livramos deles. É como cavar um buraco, pular nele e depois tentar sair. Como resultado, essas noções humanas perduram por um longo tempo e são difíceis de eliminar.
O Mestre disse:
“Os seres humanos têm muitos apegos, todo tipo de noções e várias emoções e desejos; todos estes pensamentos estão em sua cabeça, porém nenhum deles é você.” (Ensinando o Fa na Conferência do Fa na Suíça)
“Na realidade, à exceção da pureza e inocência inata de uma pessoa, todas as noções são adquiridas após seu nascimento e não são o verdadeiro eu da pessoa.” (“Para quem você existe?” de Essenciais para avanço adicional)
De onde vêm esses pensamentos negativos? Eles parecem ter sido formados à medida que reencarnamos vida após vida. De fato, as velhas forças organizaram sistematicamente todos eles, incluindo o modo como reagiríamos às coisas que encontramos, nossos papéis na história, que noções formaríamos e como essas noções seriam manipuladas durante a retificação do Fa.
O Mestre disse:
“Esta retificação do Fa foi planejada desde os tempos da Terra anterior, e já tinha ocorrido um teste anteriormente. Em outras palavras, isto foi sistematicamente planejado em uma época muito remota. Pensem: a sociedade humana e tudo o que vemos pode existir por acaso? Cada movimento, cada ação, cada palavra e inclusive cada pergunta que cada discípulo do Dafa faz, nada disso é algo simples. No futuro, vocês verão que tudo foi planejado com muito cuidado. Porém, não fui eu que planejei; foram as velhas forças” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa da Flórida, 2001”)
“Então, como praticantes, se durante esta tribulação, puderem não reconhecer os arranjos das velhas forças, então vocês as superarão.” (“Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência Ocidental dos EUA”)
Assim que surgem pensamentos de fama, fortuna, luxúria e raiva, nosso primeiro pensamento deve ser de nos recusarmos a acompanhá-los. Eles não nos pertencem, e devemos eliminá-los junto com as entidades negativas que impuseram esses pensamentos sobre nós.
Isso é ter uma forte Consciência Principal e pensamentos retos. É a única maneira de romper os arranjos das velhas forças, e é parte da retificação do Fa.
O Mestre disse:
“Enviar pensamentos retos tem como alvo coisas que estão fora e dentro de si, em que nada de ruim pode escapar.” (“Em relação à comoção desencadeada pelo artigo sobre o espírito primordial assistente”)
Quando repentinamente sentimos medo de distribuir materiais de esclarecimento da verdade, temos que perceber que o espectro maligno do comunismo tem trabalhado por décadas para impor "medo" às pessoas. Seu objetivo é interferir com a nossa salvação das pessoas. Poderia nosso eu verdadeiro ter tal pensamento? Não, nós não poderíamos, então devemos eliminá-lo!