(Minghui.org) Saudações ao Mestre!
Saudações aos meus colegas praticantes!
O Shen Yun Performing Arts é uma das principais empresas de retificação do Fa nos últimos anos. Muitos discípulos do Dafa dedicaram tremendos esforços a esse espetáculo e, como resultado, grandes resultados foram obtidos. Meus próprios esforços com a promoção deste ano, em comparação, são bastante insignificantes. Mas se não tivesse feito esse pequeno esforço, teria me arrependido muito. Por tudo isso, senti a compaixão do Mestre e o poder impressionante do Dafa.
Gostaria de ter a oportunidade neste Fahui, de compartilhar com vocês, meus colegas praticantes, algo sobre minhas melhoras no xinxing, muitas foram inspiradas por colegas discípulos com os quais trabalhei na promoção do Shen Yun.
Assim que confirmamos o local das apresentações dos shows em Washington, DC, os praticantes locais estavam prontos para dar o seu melhor. Embora tenha participado de promoções de anos anteriores, meus esforços se limitaram a escrever artigos, participar dos desfiles, colocar cartazes e distribuir folhetos. Não me relacionei muito com a sociedade. Mas com o avanço da retificação do Fa, a apresentaçãoo Shen Yun para todos se tornou urgente.
A partir de julho do ano passado, outro praticante e eu começamos a visitar fundações de arte e a participar de eventos com personalidades da elite. Tenho observado ao longo do tempo que cada praticante acredita que seu próprio ponto de vista é o melhor. Assim, quando se tratava de assuntos do Shen Yun, percebemos que cada praticante tinha uma compreensão diferente de suas programações, ideias diferentes sobre o que é melhor ou mais sagrado e uma ideia diferente sobre o que dizer às pessoas e como dizê-lo. Isso significava que poderíamos ter problemas com a cooperação.
Alguns achavam que a orquestra ao vivo que agrega instrumentos ocidentais e chineses eram o que mais se destacavam, outros achavam que o mais importante era o fato de que o dançarino principal foi o vencedor da competição chinesa, outros que foram o pano de fundo em três dimensões, e para alguns eram os figurinos e os adereços, para outros eram a técnica e as interpretações, e outros pensavam que era a profundidade espiritual do show, e assim por diante. Pude ouvir alguns momentos em que dois praticantes estavam fazendo promoção juntos e um acabou interrompendo o outro, tentando destacar o que era mais importante para ele. Não foi por acaso que ouvi isso. Lembrei-me de não entrar em discussões com os outros.
Havia um praticante com quem eu frequentemente esclarecia a verdade. Formamos uma boa equipe. Normalmente, nos revezávamos conversando com as pessoas, concordando com o que deveríamos dizer a elas, e quanto a outra parte podia entender. No caminho, encontramos generais do exército, pessoas importantes do gabinete do prefeito, alguns comandantes de alto escalão das forças armadas e alguns artistas conhecidos. Sempre obtivemos bons resultados.
Não pensava muito nisso, já que tudo era bastante natural. Então, a certa altura, quando estava ouvindo o Fa, cheguei a um novo entendimento. Percebi que o Mestre nos disse no Fa que os elementos do mal foram quase completamente erradicados e, portanto, acreditava que o diabo não poderia nos parar agora. Depois de cultivado por muitos anos, o poder dos pensamentos dos discípulos do DaFa deveria ser forte e capaz de dissolver muita maldade; muitas coisas deveriam ser resolvidas. Mesmo que haja uma montanha à nossa frente, podemos usar nossos pensamentos retos para abrir caminho. No entanto, se não colaborarmos uns com os outros, acabamos invalidando nossas habilidades. Em outras palavras, enquanto o mal não nos parar, nossas poderosas habilidades serão compensadas. Portanto, acredito que, quando promovemos o Shen Yun fazemos um trabalho em conjunto, quando nos encontramos retos, pode ser que a tarefa não seja difícil por si só, mas sim uma questão de cooperação.
Muitos praticantes podem não saber como proceder ao promover o Shen Yun. Mas há uma coisa que qualquer um pode fazer imediatamente. Digamos que é remover as barreiras do seu coração e cooperar com os outros.
Lembro-me de uma vez que estávamos em uma atividade para compartilhar experiências e um praticante contribuiu com uma ideia. Senti que a ideia dele estava totalmente fora da realidade, então lhe disse que não iria funcionar. Ele insistiu que funcionaria. Ouvi dizer que ele havia avançado muito em sua ideia. Por vários meses, investimos muito tempo em nosso próprio plano e, se ele pudesse fazer sua ideia funcionar, teríamos que fazer ajustes importantes em nosso plano, pois, caso contrário, um conflito de agenda seria criado. Não tinha ideia do quanto ele seria capaz de realizar, e me perguntei se deveria ajudá-lo. No final, disse a mim mesmo que, se a ideia dele desse certo, trabalharíamos com ela, mesmo que tivéssemos que mudar a nossa apenas para lhe dar uma chance. Valeria a pena.
Justo quando estava pensando que havia passado no teste, naquela mesma noite tive um sonho. No sonho, esse praticante se vangloriava orgulhosamente na minha frente. Disse: "Se você teve sucesso com seu plano, mostre-me o contrato que foi assinado". Estava disposto a cancelar tudo o que tinha feito. Quando acordei de manhã, senti que não havia passado no teste tão bem. Quando pedi a ele no sonho que me deixasse ver seu contrato, não estava disposto a admitir que sua proposta estivesse funcionando, mesmo que ficasse disposto a cancelar meu próprio plano.
Com isso, quero dizer que, é claro, a cooperação não deve ocorrer sem princípios. Desde que você tenha uma opinião diferente, você pode expressar sua ideia gentilmente, mas as coisas não devem ser tomadas como pessoais.
O Mestre disse em "Ensinando o Fa na Conferência de Nova York ", 2007:
"Atualmente, o mais importante é salvar seres sencientes, salvar mais pessoas! Isso é o mais importante.
Acho que não importa as opiniões diferentes que tenhamos, não podemos demorar com a salvação para seres sencientes."
O Mestre nos disse: "Ensinando em viagem pela América do Norte para expor o Fa":
"Pensem, se tudo acabasse hoje, quantas pessoas morreriam na China? Muitas pessoas correspondem a numerosos seres em corpos cósmicos ainda maiores, então, se acabasse agora, quantas pessoas seriam eliminadas? Devido a nossa inabilidade de tirar da cabeça dessas pessoas os pensamentos perversos que são hostis ao Dafado Cosmo, e muitas delas representam gigantescos corpos cósmicos, então, quantos seres no universo que correspondem a elas morreriam como resultado da eliminação dessas pessoas? Percebem quantos seres seriam eliminados? Pensaram sobre isso?"
Quando leio obras históricas, sinto muita dor ao ler sobre a destruição de uma civilização. Mas quando leio "Ensinando em viagem pela América do Norte para expor o Fa", o Mestre nos diz que, se não cultivarmos bem, quando retornarmos, nossos corpos cósmicos estarão vazios e inúmeros seres sencientes serão eliminados. Só de pensar nisso é terrível. É mais do que apenas a destruição de uma civilização antiga nesse caso. É a destruição de uma civilização de milhões de anos atrás. Portanto, quero salvar mais seres sencientes e tentar fazer o meu melhor para fazer mais. Caso contrário, quando o Mestre disser que o tempo acabou, poderemos ver quantas vidas foram eliminadas e ficaremos arrependidos por não termos feito o suficiente.
Com esse entendimento em mente, quando trabalho para promover o Shen Yun, sinto que toda vida é preciosa. Como resultado, não importa a atitude que os outros tenham em relação a mim, e não importa o quão difíceis sejam, sempre posso estar feliz. Faz-nos sentir muito bem quando temos pensamentos retos que não permitem que as atitudes dos outros nos afetem. E, por outro lado, minha atitude correta pode influenciar positivamente os outros. Simplesmente sinto que meu senso de compaixão aumentou um pouco e agora quero salvar mais pessoas. Lembro-me de uma vez quando ouvi o Mestre, e uma frase saiu da minha boca: "Mestre, sempre me lembrarei da sua compaixão". Penso que não é fácil para o Mestre nos salvar, e devemos usar nossa compaixão como discípulos do DaFa para salvar seres sencientes.
Por três finais de semana, eu e outros praticantes promovemos o Shen Yun ao redor de um quiosque próximo de algumas das principais lojas de departamento. Fazia frio. Eles emprestaram uma mesa para o outro praticante e a decoraram muito bem, coloquei uma televisão e colei os cartazes. Quando nossos pensamentos estavam retos, não sentíamos frio nem percebíamos que estávamos com fome. As pessoas vieram para pegar nossos folhetos e alguns compraram seus ingressos ali mesmo. Tivemos resultados muito bons. No final do dia, não sentia que estava simplesmente lá por estar lá. E consegui fazer o meu melhor, sem me sentir influenciado pelas pessoas comuns. A sensação de estar à vontade com minha consciência me fez perceber que, de fato, o cultivo é uma coisa maravilhosa, e que pensamentos retos podem realmente permitir que um cultivador "encontre alegria em dificuldade".
Às vezes, me sentia sobrecarregado e cansado, e realmente queria fazer uma pausa. Naqueles momentos, colocava mais ênfase no pensamento: "Se quer uma vida agradável, existe um lugar melhor que o céu? Por que quis vir a este mundo de humanos? Agora que veio, por que está aqui: para descansar ou salvar seres sencientes”? Saber a importância de nossa missão me leva a fazer mais.
No início de dezembro do ano passado, um coordenador da NTDTV de Nova York se aproximou e me pediu para escrever um roteiro de TV sobre Shen Yun. Eu recusei por várias vezes, e finalmente aceitei sua proposta depois dele insistir muito A principal razão pela qual me recusei a fazê-lo foi por não confiar em minhas próprias habilidades.
O Mestre disse em: “Ensinando o Fa na Conferência de Nova York”:
“Nesta dimensão eram pessoas jovens atuando, enquanto em outras dimensões, muitos de meus Fashen e muitos seres divinos o estavam fazendo. (Aplausos) A força do impacto nas pessoas, junto com as mudanças que causaram nelas, foram muito parecidos ao que aconteceu tempos atrás quando ensinava o Fa em pessoa. (Aplausos) Este show realmente tem feito tremendas mudanças nas pessoas.”.
Sei que todos os esforços relacionados ao Shen Yun são sérios. Se verdadeiramente o espetáculo for semelhante ao ensino do Mestre, então, acrescentar um pouco de algo pessoal, comprometerá o poder do Shen Yun de salvar as pessoas. Assim, senti que, desde que escrevia, teria que tentar expressar a beleza do espetáculo do Shen Yun e, dessa maneira, o espectador poderia sentir a vivacidade, a compaixão e o poder que o Shen Yun tem para elevar o espírito.
Meus primeiros pensamentos se centraram na dificuldade do projeto. Depois de fazer a lição de casa, estudei o Fa com muita seriedade e tentei limpar minha mente. Outra dificuldade que ocorreu pouco antes foi de grande utilidade. Os praticantes selecionaram algumas opiniões do público da turnê do ano anterior, juntaram com algumas fotos que escolheram do espetáculo e publicaram em uma edição do Epoch Times, com o título, “Surpreendendo o Mundo”. Tirei o dia de folga no trabalho para ler toda a publicação antes de iniciar o script.
A leitura me ajudou muito. Antes de fazer isso, pensei: "O que as pessoas comuns sabem? Como o entendimento do Shen Yun pode ser comparado ao dos discípulos do DaFa que cultivam há muito tempo? Mas, ao ler os comentários dessas pessoas, senti neles, a mudança, o entusiasmo e a alegria de uma vida que havia sido purificada pelo Dafa. Me fez lembrar como me senti ao obter o Fa pela primeira vez. Suas sinceras palavras e gratidão vieram das profundezas de suas almas. Minha sensação de dificuldade que tinha no começo desapareceu. O que foi fundamental para fazê-lo desaparecer foi realmente o poder de Shen Yun em si mesmo. Percebi que poderia ser capaz de fazer esse trabalho sempre, desde que não permitisse que meus apegos diminuíssem esse poder. O processo de escrever que seguiu tudo isso foi bastante fluido.
O livro também me ajudou muito quando mais tarde apresentei o Shen Yun às pessoas. Memorizei os nomes dos artistas mais conhecidos que eram entrevistados, seus comentários, e apresentei seus sucessos artísticos e nível de profissionalismo confiávelpara convencer potenciais clientes que ainda estavam indecisos.
O Mestre disse em: “Ensinando o Fa na Conferência de Nova York”::
“Como vocês são discípulos do Dafa,o que quer que lhe peçam para fazer – seja escrever artigos, distribuir materiais, ou sair às ruas, enfim, vocês podem fazer tudo isso da melhor forma. Porém, parece que quando lhes pedem que visitem clientes potenciais e façam vendas e marketing, não querem fazê-lo.”.
Um praticante costumava ler este parágrafo para mim. E toda vez que lia para mim mesmo, sentia-me um pouco inquieto, como se tivesse sido escrito diretamente para mim. No final de dezembro, nossas vendas de ingressos começaram oficialmente nas lojas de departamento locais. Alguns meses antes, um companheiro praticante me perguntou se eu usaria uma roupa de imperador para promover a venda de ingressos. Pensei que havia algo faltando no meu cultivo e que precisávamos disso para salvar seres sencientes, então concordei em fazê-lo imediatamente.
No primeiro dia, depois que disse a uma pessoa o quão maravilhoso era o show, ele imediatamente comprou três ingressos. Pensei que se tratasse de um encorajamento do Mestre. Naquele fim de semana, as vendas foram muito bem. Vendemos em média cinquenta ingressos por dia. No segundo final de semana, a praticante que estava no comando de nossa bilheteria, ficou de folga na sexta-feira. Não tinha percebido, mas havia criado uma dependência com ela, sempre achei que ela tinha muita experiência, apesar de que ela também era bonita e tinha uma voz agradável. Toda vez que ela falava com as pessoas sobre o Shen Yun, atraía as atenções e pareciam gostarem de ouvi-la. Embora tenha conseguido vender ingressos, via como se ela tivesse o papel principal nesse trabalho. Mas naquele dia não podia contar com ela, já que não estaria lá. Teria que depender de mim mesmo. Depois do café da manhã, antes de sair de casa, fiquei na frente da foto do Mestre, coloquei minhas mãos na posição de heshi e disse ao Mestre: "Mestre, seu discípulo vai salvar seres sencientes. Mestre, por favor, reforce meus pensamentos retos e traga pessoas com um relacionamento predestinado ao nosso estande". Os praticantes do nosso grupo concentraram os esforços, tivemos fortes pensamentos retos e cooperamos bem. Como resultado, somente naquela manhã vendemos mais de quarenta ingressos.
Nunca fui um bom vendedor. Há mais de cinco anos, trabalhei em publicidade em nosso jornal por três meses. Tudo o que consegui foi assinar um contrato, no valor de US $ 45. Assim, essa nova experiência de vendas das entradas, me levou à conclusão de que não fui eu quem na realidade fez muito por isso. Portanto, o melhor que posso esperar alcançar é simplesmente não bloquear o caminho que o Mestre preparou para pessoas com um relacionamento predestinado. A tarefa é não permitir que meus apegos interfiram. Quanto menos apegos tivermos, maior será a nossa compaixão e mais poderosas serão as nossas palavras.
Com isso, não quero dizer que, porque os pensamentos retos são importantes, podemos ter rapidamente a habilidade de vendas. Antes de começar a vender ingressos, os praticantes do nosso local fizeram um dia de treinamento. O praticante que estava coordenando isso pediu que vestíssemos as roupas que usaríamos para vender os ingressos e verificaram tudo, desde os trajes, as camisas, gravatas e outros acessórios. Três praticantes compraram roupas novas para a venda de ingressos. Os pensamentos de todos eram puros. Quando um praticante estava conversando com um cliente em potencial sobre o espetáculo, o praticante mais próximo estava enviando pensamentos retos. Quando uma pessoa terminava de falar, os papéis mudavam. Trocávamos nossas técnicas frequentemente e tentávamos usar o mínimo de palavras possível para atrair transeuntes. Tentávamos descrever o que foi o melhor do show em um minuto ou dois. Quando achávamos que as coisas estavam lentas, comentávamos rapidamente o que deveríamos melhorar ou continuar fazendo. Finalmente, esse tipo de cooperação fluida nos permitiu bater um recorde: vendemos mais de 100 ingressos em um único dia.
Alguns praticantes mais velhos não puderam trabalhar na venda por diferentes razões, como não falar inglês, falta de transporte ou outras limitações. O que eles fizeram em vez disso foi ajudar de outras maneiras, como cuidar dos filhos de outros praticantes, dobrar folhetos, fazer flores de lótus e cozinhar para nós. Normalmente, passávamos o dia inteiro em nossa bilheteria na loja de departamentos, da abertura até o fechamento. Nós não descansamos, levamos apenas 10 a 15 minutos para comer. Às vezes, o coordenador nem parava para comer e passava mais de dez horas seguidas ali.
Todos os dias, depois de terminar nosso expediente, compartilhamos um momento feliz juntos na casa de um praticante, comendo qualquer comida deliciosa que os praticantes mais velhos tivessem preparado para nós. Em qualquer lugar, éramos de dois a doze ou mais praticantes que comiam juntos e trocavam experiências. Parecia como uma grande família.
Comparando o quão bom foi com as vendas de ingressos na loja de departamentos e meu fracasso nas vendas da publicidade no período de 2003 percebi que a maior diferença estava em meu pensamento. Em 2003, vi a venda de publicidade como uma transação comercial. Desta vez, no entanto, tudo em que eu estava pensando era em salvar pessoas. Durante o processo, que foi realmente o de estabelecer relações predestinadas com a vida das pessoas, podíamos sentir que a parte que conhece os seres sencientes que pararam para conversar na entrada (para o espetáculo do Shen Yun) era sua entrada para embarcar no navio Fa e, portanto, eles o apreciaram. Uma senhora passou mais de meia hora na nossa mesa, fazendo as contas. Uma praticante ainda estava tentando convencê-la de como o show era bom. Ela disse: “Você não precisa me convencer. Eu comprarei os ingressos. O que realmente quero é comprar ingressos para toda a minha família, mas não sei se tenho dinheiro suficiente. Estou averiguando quando posso ter o dinheiro para comprar mais uma entrada”. Então se foi, mas voltou imediatamente. E disse: “Tenho que pagar muitas contas e não tenho dinheiro suficiente. Só posso comprar três ingressos. Para que minha família possa assistir ao espetáculo, mesmo que eu não possa participar”. Não tínhamos ânimo em ver isso, então dissemos: “Como você realmente sabe o quão bom é o espetáculo, vamos ajudá-la”. O Kennedy Center não nos permitia deduzir mais de 10%, mas, ao mesmo tempo, queríamos que ela tivesse a oportunidade de ser salva. Em seguida, fizemos uma exceção e, entre três praticantes, cada um investiu US$ 10 em dinheiro para ajudá-la comprar um ingresso.
No entanto, essa história não era um caso típico. Nós não gastamos dinheiro apenas em lhe dar uma entrada. Fizemos isso porque vimos o quanto esse ser consciente desejava ser salvo.
Uma vez, depois de contar a uma família muitas coisas maravilhosas sobre o espetáculo, ainda não conseguiam decidir, e diziam que precisavam de mais tempo para pensar. Mas, me disseram com um sorriso: “Você é um bom vendedor”. Enquanto eles se afastavam, uma voz saiu do meu coração: “Não vá. Preciso salva-los.” Disse a eles com um sorriso, mas com firmeza: “Realmente não sou um vendedor. Olhem para nós quatro aqui? Três de nós tem PhDs. Estamos de férias e usamos esse tempo para estarmos aqui. Não viemos aqui simplesmente para vender ingressos. Nem ganhamos um centavo por vender um ingresso. Estamos aqui hoje para dizermos o quão maravilhoso é esse espetáculo. Mas, enquanto estou aqui e informo o que o espetáculo significará para vocês, não saberão até que o assistam mesmo”.
De repente, o homem parou de sorrir. Olhou-me diretamente nos olhos com uma expressão séria. Então, entregou-me o cartão de crédito e disse: “Ok, eu compro dois ingressos”.
Em nosso último dia de venda no shopping, fiquei profundamente comovido com a nossa última venda. Estava na hora de fechar. Lançamos o fechamento de encerramento. Somente eu e outro praticante estávamos fechando. Observei que havia um homem do Oriente Médio que estava assistindo nossa televisão de longe. Aproximei-me dele, trocamos algumas palavras e o levei para a nossa mesa. Então, o outro praticante começou a explicar o espetáculo. Naquela época, não tínhamos muitos ingressos sobrando e os que restavam eram de lugares separados, e outros distantes nas laterais. Perguntamos quantos ingressos ele precisaria. Não disse nada. Ele olhou para a lista de assentos e saiu, dizendo que tinha que fazer algumas ligações. Depois de alguns minutos, ele voltou e disse que queria comprar um grupo de oito ingressos para o espetáculo de sexta à noite. Pagou as entradas e ficou em pé contando os assentos que estavam livres, para ver quantas pessoas mais podia trazer para assistir ao espetáculo. Esta foi a minha única experiência com um cliente que não contou quantas pessoas queria ver o espetáculo, mas estava interessado em quantos lugares livres ele poderia ocupar.
As pessoas comuns também nos ajudaram a promover o Shen Yun. Um praticante ficou conversando com uma pessoa por um longo tempo. No final, ficou feliz em comprar uma entrada. Depois de um tempo, essa pessoa voltou e disse: “Estou tão nervoso! Não comprei nada mais aqui. Estou ligando para meus amigos pedindo que eles também venham. Um dos meus amigos está no telefone, mas eu não explico muito bem. Então fale você com ele.” Então passei o telefone ao outro praticante. Seu amigo comprou o ingresso por telefone apenas ouvindo duas frases desse praticante. Havia muitas histórias de todos os tipos. Os praticantes disseram que é quase como quando obtivemos o conhecimento do Fa de boca em boca - as pessoas “virão um atrás do outro” (“Iluminação”,em Essenciais para Avanço Adicional).
Quando lembro a experiência de promover o Shen Yun, vejo a compaixão do Dafa e seu poder sobrenatural. Vejo a energia onipotente que vem da cooperação perfeita de companheiros praticantes. E vejo a impaciência de seres sencientes que desejam ser salvos.
Lembro-me um dia, quando comia um cachorro-quente dentro da loja, olhei para as pessoas e me senti emocionado. Há muitas pessoas na história que morreram apenas por causas justas. Fizeram grandes sacrifícios, sofreram muita dor e até renunciaram a suas vidas. Mas, mesmo que eles tenham um lugar na história, o que poderíamos fazer por eles? Sem o Mestre cuidando de nós, não importa o quanto bem uma pessoa tenha feito, ela ainda é simplesmente uma pessoa comum que continuará na roda das seis reencarnações. Assim, nesse momento, como temos o Mestre, como temos o Dafa, e enquanto fizermos um pequeno esforço, o Mestre nos dará grande sabedoria e capacidade de salvar seres sencientes.
Meu coração clama: “Mestre, obrigado por me salvar! Obrigado por me permitir segui-lo na tarefa de salvar seres sencientes!”