(Minghui.org) O Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, continuou a inspirar pessoas em todo o mundo em 2018 com seus princípios fundamentais da Verdade-Compaixão-Tolerância. Cerca de 10 mil praticantes do Falun Gong participaram de um Fahui nos EUA em 21 de junho de 2018 e compartilharam como a prática transformou suas vidas, melhorando sua mente e corpo. Mais e mais recém-chegados de diferentes cantos do mundo começaram a apreciar a prática dos exercícios do Falun Gong, em uma jornada espiritual rumo a boa saúde e à felicidade.
Enquanto pessoas fora da China praticam livremente o Falun Gong, na China é diferente. “Carta de Masanjia”, um documentário premiado, mostrou a situação terrível enfrentada pelos praticantes do Falun Gong na China, onde o regime comunista tem perseguido a prática desde julho de 1999. No ano passado, mais de 40 praticantes perderam suas vidas, 931 foram presos e muitos mais foram detidos por defenderem sua fé no Falun Gong
Praticantes, tanto dentro como fora da China, continuaram seus esforços para aumentar a conscientização sobre a perseguição. O Shen Yun, uma empresa de artes cênicas sem fins lucrativos com sede em Nova York e sendo a maioria de seus artistas praticantes do Falun Gong, destacou a provação dos praticantes do Falun Gong em seus shows com a bilheteria esgotada. Uma grande manifestação e um desfile em Washington DC clamou pelo fim da perseguição.
Graças aos esforços dos praticantes, o Falun Gong recebeu mais e mais reconhecimento e apoio da comunidade internacional em 2018, inclusive de órgãos governamentais e ONGs. Muitos cidadãos e organizações privadas chegaram a dizer "não" ao comunismo depois de reconhecer os crimes cometidos pelo Partido Comunista Chinês na perseguição contra a prática pacífica.
Esforços também estão sendo realizados para responsabilizar as autoridades chinesas de alto escalão pela perseguição.
O ano de 2018 terminou com milhares de saudações comoventes vindas dos praticantes do Falun Gong e de suas famílias para desejar ao fundador do Falun Gong, o sr. Li Hongzhi, um feliz ano novo e agradecer-lhe por apresentar a prática ao mundo.
Este ano, 2019, marca o 20º aniversário da perseguição ao Falun Gong. Esperamos ver uma nova China onde os praticantes do Falun Gong possam praticar livremente sua crença sem serem perseguidos, presos, torturados ou mortos por seus órgãos. Estamos ansiosos para ver mais pessoas se unirem aos esforços para acabar com a perseguição neste ano que se inicia.
Com a crescente popularidade do Falun Gong em todo o mundo e mais pessoas aderindo à prática a cada ano, a sua conferência anual de compartilhamento de experiência de cultivo tem unido um maior número de praticantes ao longo dos anos.
O Fahui de 2018 foi realizado em 21 de junho de 2018 na Capital One Arena, em Washington, DC. Quase 10 mil praticantes de 56 países participaram.
O sr. Li Hongzhi palestrou por 1 hora e 45 minutos, incluindo uma sessão de perguntas e respostas. Os participantes aplaudiram calorosamente para acolher o reverenciado Mestre.
O Fahui de 2018 foi realizado na Capital One Arena, em Washington, DC, em 21 de junho de 2018.
Um dos dezesseis palestrantes, Benjamin Maloney, de Nova York, contou como a prática do Falun Gong o ajudou a superar o vício em álcool e drogas. Outrora um adolescente problemático, na sua formatura ele foi congratulado como o melhor de sua turma em uma faculdade de artes liberais de prestígio e trabalhou em uma empresa da Fortune Global 500. Ben é grato pela disciplina do Falun Gong, por haver transformado uma jovem alma perdida em um adulto útil, que deixa seus pais orgulhosos.
Em 31 de julho, os praticantes do Falun Dafa da Malásia fizeram uma apresentação em um fórum de saúde, organizado pela PUSPANITA, uma associação de mulheres de funcionários do governo e familiares de funcionários. Quando cinco praticantes demonstraram os exercícios do Falun Gong no palco, muitos participantes se levantaram para acompanhar os movimentos. Depois, vários gerentes de hospitais abordaram os praticantes para obter mais informações e organizar atividades futuras.
Mais de 100 participantes do fórum aprendem os exercícios do Falun Gong durante um evento patrocinado pelo Departamento de Saúde do Estado de Johor e pela Fundação do Câncer de Tunku Laksamana Johor.
Do outro lado do oceano, em 31 de julho em uma biblioteca pública em Fremont na Califórnia, cerca de 40 pessoas participaram de uma atividade do Falun Dafa. No início de julho havia sido organizado uma atividade do Falun Dafa e, depois dela, muitas outras pessoas perguntaram como poderiam aprender os exercícios, e essa sessão foi acrescentada para atender a este pedido.
Mais de 40 residentes em Fremont, Califórnia, participam de um workshop do Falun Gong em 31 de julho em uma biblioteca pública.
Em 12 de agosto, foi realizada uma apresentação do Falun Gong para aprendizado dos seus exercícios em Cagua, Venezuela. Cerca de 50 pessoas participaram da apresentação. Diante do agravamento da crise financeira do país, muitos participantes disseram que sentiam paz interior enquanto faziam os exercícios. Eles disseram que continuariam a prática em casa e compartilhariam o que aprenderam sobre o Falun Dafa com seus amigos e familiares.
De Nova York a Seul, a Livraria Tianti, especializada na venda de livros com os ensinamentos do Falun Dafa, continua sendo bem recebida pelos residentes e visitantes locais. Durante os recentes Fahuis em Seul, Yuan Zhengxi, que iniciou a prática após a dramática recuperação da saúde de um amigo, compartilhou: “A maior mudança é a melhora no meu sono. Normalmente, eu só dormia profundamente por duas horas no máximo. Mas hoje em dia isso duplicou.”
Kim Baosheng, outra nova praticante, concordou. “Eu geralmente me sentia desconfortável pela manhã e não queria me levantar. Mas hoje em dia, a sensação desconfortável se foi. Levantar não é mais uma coisa difícil. É incrível”, acrescentou ela.
"O que começa como uma história incomum de uma ‘mensagem em um recipiente' se baseia em um poderoso conto de sofrimento humano, compaixão e perseverança", escreveu Kevin Crust, do Los Angeles Times, em sua resenha do documentário, Carta de Masanjia.
Com base em uma história real, a carta pedindo S.O.S encontrada em um recipiente de decorações de Halloween “Made in China” em uma loja de departamentos do Oregon, logo gerou uma cadeia de eventos que levou ao fechamento de todo o sistema de campos de trabalho forçado na China.
O autor da carta, o praticante do Falun Gong Sun Yi, foi preso por sua fé no conhecido campo de trabalho forçado de Masanjia. Aprendendo a técnica de filmagem do diretor do filme através do Skype, Sun secretamente capturou cenas angustiantes de sua vida cotidiana em sua busca em expor as terríveis atrocidades de direitos humanos dentro da China.
Sun Yi com a carta que ele escreveu no campo de trabalho de Masanjia (Flying Cloud Productions)
O filme ganhou mais de uma dúzia de prêmios em 2018, incluindo prêmios no Festival Internacional de Cinema de Calgary, o Atlanta DocuFest e o Festival Internacional de Cinema de Milão. Também é um candidato do 91º Academy Awards na categoria "Documentário em Destaque".
“Precisamos ter diálogos abertos com a China sobre esses problemas. Um dos problemas foi e continua sendo a extração de órgãos (forçada). Nós não podemos parar nossos diálogos abertos. Não podemos dizer que este problema não existe”, disse Tomas Zdechovsky, um deputado do Parlamento Europeu (MPE) da República Checa, após uma exibição do filme no Parlamento Europeu em 4 de dezembro de 2018.
A perseguição do Partido Comunista Chinês ao Falun Dafa, já em seu 19º ano, continua inabalável em muitas regiões da China. O site do Minghui ainda recebe diariamente relatos de perseguição da China, incluindo prisões arbitrárias, detenções, tortura, sentenças de prisão, bem como casos de morte.
Mais de 40 praticantes do Falun Dafa morreram em 2018 como resultado de tortura sob custódia policial.
A sra. Xu Yupan, da província de Henan, foi presa por sua fé e liberada em condicional médica após um diagnóstico de câncer. Ela se recuperou fazendo exercícios do Falun Gong em casa, mas continuou sendo assediada frequentemente pela polícia. A sua saúde piorou, e ela morreu aos 70 anos no Festival Nono em Dobro, um tradicional feriado chinês para reverenciar os idosos.
O sr. Wang Yuelai, da província de Hunan, estava em estado crítico após três meses de detenção na Prisão de Wangling. Apesar dos repetidos pedidos de liberdade condicional médica por parte da sua família, as autoridades recusaram-se a libertá-lo e ordenaram aos guardas e reclusos que o monitorizassem 24 horas por dia. A sua condição continuou a se deteriorar até que os médicos emitiram um terceiro aviso de sua condição crítica. Ele faleceu na prisão em 31 de agosto de 2018, com 56 anos.
Wang Yuelai, de 56 anos, morreu na Prisão de Wangling depois que os pedidos de liberdade condicional de sua família foram negados.
A extração de órgãos foi ocasionalmente associada a esses casos de morte. A sra. Ma Guilan, de 64 anos, foi presa em 4 de julho de 2018 por falar com as pessoas sobre o Falun Gong e foi levada para o Centro de Detenção da Cidade de Qinhuangdao, na província de Hebei. Em 17 de setembro, houve uma notícia de que ela adoecera de repente por volta das 6 horas. Ela morreu horas depois de ser levada para o Hospital da Polícia de Qinhuangdao por volta das 8h.
De acordo com especialistas, vários agentes do governo com identidades desconhecidas foram ao hospital, abriram o abdome dela e retiraram seus órgãos internos para alguns supostos exames. Não ficou claro para onde eles estavam levando seus órgãos.
Um mês antes da morte misteriosa da sra. Ma, dois outros detidos (que foi confirmado não serem praticantes do Falun Gong) também morreram em condições suspeitas. Alguns praticantes locais do Falun Gong suspeitam que as três mortes suspeitas podem ter algo a ver com a extração de órgãos sancionada pelo Estado da China, especialmente com os órgãos da sra. Ma que se confirmou que foram removidos.
De acordo com informações coletadas até o momento, 931 praticantes do Falun Gong foram condenados à prisão em 2018 por resistirem a manter sua fé, com um prazo médio de 3,2 anos.
95 dos praticantes possuem 65 anos ou mais. Dez praticantes, em seus 70 anos, receberam uma pesada sentença de 7 anos, e quatro praticantes, em seus 80 anos, receberam 4 anos.
O sr. Wang Xianghui, um residente província de Hebei, foi condenado a 21 meses de prisão em 25 de dezembro de 2018, depois de cumprir 11 anos de prisão, entre 2002 e 2013 por interceptar sinais de TV para divulgar informações sobre a perseguição.
Além do sr. Wang, nove praticantes que foram condenados a 20 anos em 2002 por interceptarem sinais de TV para transmitir informações sobre a perseguição ainda cumprem pena na prisão atualmente.
Huang Min, de 76 anos, professor de engenharia eletrônica da Universidade Jiamusi, na província de Heilongjiang, sofreu um derrame em 2017 devido a tortura a longo prazo. No entanto, as autoridades ainda se recusam a libertá-lo.
Além dos condenados à prisão, milhares de praticantes foram presos e perseguidos em 2018. Na cidade de Weifang, província de Shandong, 163 praticantes foram presos antes da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) realizada na cidade de Qingdao em 9 e 10 de junho de 2018.
Em Harbin e Daqing, na província de Heilongjiang, 119 praticantes foram presos em 9 de novembro de 2018. Foi relatado que as autoridades estavam monitorando os celulares e/ou atividades de mídia social dos praticantes nos meses que antecederam as prisões. A polícia recebeu listas de nomes de quem prender.
Em 2017, as autoridades assediaram os praticantes sob a campanha “Batendo as portas”, que varreu a China. Desde julho de 2018, as autoridades têm como alvo praticantes por causa de outra “campanha antigangue”, na qual a polícia recorreu aos praticantes do Falun Dafa para cumprir suas cotas de prisão contra membros de gangues.
Durante a campanha antigangue na província de Jilin, pelo menos 48 praticantes foram presos e dois foram assediados na cidade de Changchun em outubro de 2018, incluindo quase 20 praticantes e seus familiares presos em um dia, no dia 12 de outubro.
No mesmo período da conferência anual de compartilhamento de experiências, mais de 6 mil praticantes do Falun Gong de todo o mundo realizaram uma manifestação em frente ao Capitólio dos EUA em Washington DC em 20 de junho de 2018, pedindo o fim da perseguição de 19 anos do Falun Gong na China.
Uma manifestação no West Lawn do Capitólio dos EUA em Washington DC em 20 de junho de 2018. Os praticantes seguravam faixas pedindo o fim da perseguição e a conscientização sobre os perigos do comunismo.
Legisladores dos EUA, ativistas de direitos humanos e representantes de organizações não-governamentais também participaram da manifestação e expressaram seu apoio à resistência pacífica do Falun Dafa à perseguição.
Os oradores condenaram a extração forçada de órgãos dos prisioneiros de consciência na China, sancionada pelo regime chinês, elogiaram os valores universais da Verdade-Compaixão-Tolerância e conclamaram o público a reconhecer a natureza perversa do Partido Comunista Chinês.
O congressista Dana Rohrabacher (CA) abordou os praticantes com observações sinceras. Ele disse que era um defensor de longa data do Falun Gong não apenas baseado nos direitos das pessoas de expressar suas opiniões; sobretudo, ele se identificou com os princípios centrais do Falun Dafa. "Tenho orgulho de estar com vocês e sempre estarei", ressaltou ele.
Após a manifestação, um grande desfile se iniciou do Capitólio, percorreu a Pennsylvania Avenue, Constitution Ave. e terminou no Monumento de Washington. Os praticantes do desfile exibiram retratos dos que perderam suas vidas durante a perseguição na China, enquanto outros carregavam cartazes pedindo ao público que reconhecesse a brutalidade cometida pelo Partido Comunista Chinês. A mensagem dos praticantes foi calorosamente recebida por espectadores e transeuntes.
Milhares de praticantes do Falun Dafa participaram de uma vigília à luz de velas em frente ao Monumento de Washington em 22 de junho de 2018.
Uma vigília à luz de velas foi realizada no Monumento de Washington na noite de 22 de junho de 2018, o terceiro dia de atividades em grande escala dos praticantes do Falun Dafa em Washington DC. “Por favor, sente-se ao meu lado. Vamos fechar os olhos em serenidade. Uma voz ressoa do fundo de nossos corações: acabe com a tortura, a matança e toda perseguição. Nossa compaixão e perseverança prevalecerão”, disse o anfitrião.
O Shen Yun, uma empresa de artes cênicas em Nova York com a missão de reviver a cultura tradicional chinesa de 5 mil anos, concluiu sua 12ª turnê anual em 2018 com cerca de 600 shows em 151 cidades em 19 países.
O Shen Yun foi sucesso de bilheteria no Lincoln Center, em Nova York, em 11 de janeiro de 2018, lotando o teatro.
Os artistas do Shen Yun, em sua maioria praticantes do Falun Gong, seguem a nobre tradição de prática espiritual e meditação em sua vida diária, com o fim de levar para o palco uma beleza maior para o público.
Enquanto muitos membros da plateia ficaram impressionados com os figurinos deslumbrantes do Shen Yun, a dança elegante e a orquestra de instrumentos chineses e ocidentais, muitos outros foram tocados pela autodisciplina e pela beleza interior dos artistas.
Arthur Waldron, professor de história com especialização na China na Universidade da Pensilvânia, disse que gostou de assistir ao Shen Yun Performing Arts no Merriam Theater, na Filadélfia, em 10 de março de 2018.
“Estudo a China há 40 anos. O espetáculo do Shen Yun me lembrou porque escolhi esse tema”, disse Waldron. "Este é o autêntico tesouro que a civilização chinesa contém. Enquanto vejo esses dançarinos e ouço a música, eu acho incrivelmente bom: é de padrão mundial, esses artistas podem fazer qualquer coisa."
"O tremendo sucesso que esta companhia de dança, Shen Yun, está tendo em todo o mundo mostra que na batalha entre o governo virtuoso, o estudo da bondade, o autocultivo contra o despotismo, a falsa cultura, a falta de moralidade. Não há dúvida de quem vencerá."
O professor Waldron também elogiou o Shen Yun por trazer à luz o sofrimento dos praticantes do Falun Gong, apresentando suas histórias no programa.
Ele disse: “Se você pensar na situação dos praticantes na China , os quais estão sendo torturados, usados de maneira satânica como fontes de transplantes de órgãos etc, este é um crime hediondo. E nunca se ouve falar disso, embora tenhamos todas as provas: temos fitas, temos fotografias, temos tudo. Quem teria pensado que, afinal de contas, o mundo inteiro seria informado por esses grupos de artes performáticas. Tudo isso demonstra, em certo sentido, a unidade do universo e a unidade da verdade”.
Em resposta às flagrantes violações dos direitos humanos na China, especialmente o assassinato de praticantes do Falun Gong, sancionado pelo governo chinês, pelos seus órgãos, a comunidade internacional fortemente condenou os abusos e pediu ao regime comunista o fim da perseguição.
O Senado do Estado da Geórgia , Senado do Estado do Missouri, Arizona Congresso Estadual do Arizona, e o Senado canadense aprovaram resoluções ou legislações para condenar a extração forçada de órgãos na China.
No relatório anual publicado pela Comissão dos EUA para Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, em inglês), a China foi listada como um dos países de preocupação especial, ao lado da Coreia do Norte, Irã e Vietnã.
“Enquanto estão detidos, os praticantes do Falun Gong sofrem experiências psiquiátricas e outras experiências médicas, exames médicos desnecessários, agressões sexuais, violência, tortura e extração de órgãos, muitas vezes como esforços para forçá-los a renunciar à sua fé”, afirma o relatório.
O senador norte-americano Marco Rubio (à direita) e o representante dos EUA Chris Smith (à esquerda), presidente e co-presidente da Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC), apresentaram o relatório anual da CECC de 2018 em 10 de outubro de 2018.
O deputado Chris Smith, co-presidente da Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC), chamou o regime comunista de “audaciosamente repressivo” em uma conferência de imprensa em 10 de outubro para a publicação do relatório anual de direitos humanos 2018 do CECC.
Além disso, como 2018 marca o 26º aniversário da apresentação do Falun Gong ao público, entidades do governo dos EUA em diferentes níveis também emitiram três resoluções, 44 proclamações e 27 cartas de saudação em reconhecimento ao Falun Gong e contribuições de seus praticantes para a sociedade.
Proclamações emitidas por funcionários do Estado de Nova York congratularam o impacto positivo que a prática de autoaperfeiçoamento trouxe para a sociedade e especialmente destacaram os princípios fundamentais do Falun Gong, Verdade, Compaixão e Tolerância. As autoridades também condenaram a perseguição de 19 anos ao Falun Gong na China.
O Centro de Serviços Globais para Renunciar ao Partido Comunista Chinês (Tuidang) em um desfile em Nova York, comemorou o Ano Novo Chinês em 17 de fevereiro de 2018.
À medida que mais pessoas aprenderam sobre os crimes cometidos pelo Partido Comunista Chinês em sua perseguição ao Falun Gong, elas se uniram ao movimento Tuidang, para cortar os laços com o regime comunista. Em 2018, cerca de 300 milhões de chineses declararam sua renúncia ao Partido Comunista Chinês (PCC) e às suas organizações juvenis.
Na Filadélfia, oficiais do PCC disfarçados de eruditos tentaram difamar o Falun Gong em uma conferência internacional. No entanto, eles foram recebidos com forte protesto das comunidades locais. Seus cartazes difamatórios acabaram sendo removidos do fórum, e o organizador convidou os praticantes locais do Falun Gong para informar aos participantes sobre a prática e a perseguição.
Da mesma forma, uma exposição de corpos humanos em Sydney foi encerrada no dia 16 de setembro de 2018, após a exposição causar protestos públicos sobre preocupações éticas e legais contínuas de que esses corpos poderiam ser os restos de vítimas de extração de órgãos.
Os residentes australianos, o sr. e a sra. Grace, viajaram de Adelaide para Sydney no dia em que a exposição abriu e distribuíram panfletos em áreas residenciais próximas.
Sr. e sra. Grace (segunda e primeira da esquerda) protestam contra a exposição 'Real Bodies'.
O sr. Grace disse que a exposição de cadáveres era um insulto à humanidade. Ele conversou com muitas pessoas que visitaram a exposição. Alguns deles não conseguiram parar de chorar quando saíram; eles disseram que não sabiam que a exposição continha aquele tipo de materia.
Juntamente com o apoio da comunidade internacional, foram feitos mais progressos para responsabilizar os principais responsáveis pelos seus crimes.
Um tribunal independente formado por advogados, acadêmicos, eticistas, profissionais da área médica, pesquisadores e defensores dos direitos humanos realizou três dias de audiências públicas em dezembro de 2018 em Londres. Mais de 30 vítimas de perseguição, médicos especialistas e investigadores apresentaram provas e testemunharam.
“Nós, os membros do tribunal, estamos certos, unanimemente, além de qualquer dúvida razoável, que na China a extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência tem sido praticada por um período substancial de tempo, envolvendo um número muito substancial de vítimas... organizado pelo governo ou aprovado por organizações ou indivíduos”, disse o presidente do tribunal, Sir Geoffrey Nice, QC, que também foi o principal promotor de Slobodan Milošević no Tribunal Criminal Internacional para a ex-Iugoslávia.
Em 12 de dezembro de 2018, no Canadá, uma lista de 14 agentes comunistas chineses responsáveis por violações graves dos direitos humanos foi apresentada ao Ministro das Relações Exteriores pela Associação Canadense do Falun Dafa durante um fórum para comemorar o 70º aniversário do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Uma carta que acompanhava a lista pedia ao governo canadense que responabilizasse esses violadores de direitos humanos sob a lei de justiça para vítimas de funcionários estrangeiros corruptos, também chamada de Lei Magnitksy.
As principais autoridades envolvidas na perseguição ao Falun Gong também tiveram suas viagens ao exterior canceladas por organizações anfitriãs. Dong Jiahong, presidente executivo do Hospital Tsinghua Changgung de Pequim e ex-chefe do Hospital Geral do Exército de Libertação do Povo Chinês, foi desconvidado da 7ª Cúpula de Investimentos de Alta Tecnologia entre Israel e China em novembro, após denúncias de sua suposta participação na extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência chineses.