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Taichung, Taiwan: chineses compartilham experiências e fatos sobre o Falun Gong

17 de agosto de 2016 |   Por Huang Yusheng, correspondente do Minghui

(Minghui.org) Devido à propaganda do Partido Comunista Chinês, um grande número de chineses foram enganados e se tornaram hostis aos princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância bem como aos praticantes do Falun Gong. Os praticantes de Taiwan, que falam a mesma língua e compartilham origens culturais semelhantes, têm procurado ajudar a China continental, mediante telefonemas e internet, para explicar o que o Falun Gong realmente é e desmascarar a propaganda de ódio instaurada pelo partido.

Em 7 de agosto de 2016, os praticantes se reuniram na Escola de Ensino Fundamental Chongguang, em Taichung, para compartilhar suas experiências sobre esta situação. Discussões semelhantes com o objetivo de fazer melhor no cultivo e salvar mais pessoas chinesas têm, nos últimos anos, ocorrido a cada verão.

Em 7 de agosto, os praticantes se reuniram na Escola de Ensino Fundamental Chongguang, em Taichung para estudar o Fa e compartilhar suas experiências.

A compaixão traz mudanças

Lifen, de Taoyuan, disse que gradualmente aprendeu a importância de melhorar o seu xinxing: “Uma vez, quando liguei para uma pessoa na China continental pela internet, ela ficou rindo e zombando de mim usando uma linguagem chula. Eu lhe disse que havia feito a ligação para contar-lhe sobre a severa perseguição, bem como sobre a importância da Verdade-Compaixão-Tolerância. Mas a pessoa ainda se recusou a ouvir".

Vendo que  não estava progredindo, Lifen pediu que lhe deixasse passar algumas informações antes de encerrar a ligação. Em seguida, ela postou algumas mensagens que resumiam as más ações cometidas pelo Partido Comunista, incluindo a fraude da autoimolação na Praça da Paz Celestial. Para sua surpresa, a pessoa mudou totalmente de atitude após ler o material e falou: “Eu acredito em você agora”.

Lifen disse que, a partir desta experiência, ela aprendeu que mesmo se uma pessoa parecer muito cruel, ainda há uma chance de que ela possa ser salva.

Outra pessoa, que havia se recusado a ouvir as palavras de Lifen, entrou novamente em contato com ela oito anos mais tarde e disse que a ferramenta que ela havia fornecido para contornar a censura na internet foi muito útil e lhe permitiu ler as notícias no exterior. Ao saber como o Partido Comunista perseguia o Falun Gong com brutalidade e mentiras, ele renunciou à sua filiação na Liga da Juventude Comunista.

Taxa de sucesso de quase 100%

Jinlian compartilhou: “Muitas vezes eu fiz chamadas telefônicas para a China. Mas não era muito fácil”. Às vezes não atendiam o telefone e em outras as pessoas a xingavam.

Jinlian recordava-se de ser calma, compassiva e bem preparada. Por este processo, ela contava os fatos básicos e planejava as várias respostas para as situações que ela poderia enfrentar. Ela disse: “Eu sempre digo a mim mesma que eu tenho de salvar essa pessoa”.

O resultado tem sido bom. Quase 100 % dos telefonemas atendidos e muitos dos destinatários ouvem em silêncio por vários minutos até ficarem informados sobre fatos da perseguição e outras informações, como um número de telefone no exterior para relatar autores ou informações-chave sobre como burlar a censura da internet.

Ajudando a passar informações

Com o QQ e outras ferramentas de mídia social, Wang Jinluan de Taichung procura ajudar as pessoas na China continental, contando-lhes relatos reais sobre o Falun Gong e respondendo suas perguntas.

Ao falar com um estudante universitário, Jinluan pediu-lhe para não julgar algo antes de conhecer realmente. O aluno concordou e Jinluan enviou-lhe uma cópia do livro Zhuan Falun. Dois meses mais tarde, o estudante universitário enviou seis livros sobre a cultura tradicional chinesa para Jinluan, demonstrando o seu apreço.

Outra vez, ela estava conversando online com o chefe de uma aldeia. Era o Ano Novo Chinês e comumente as pessoas visitam uns aos outros para confraternizar. Depois que Jinlian perguntou ao chefe se ele contaria aos outros sobre os fatos do Falun Gong, o chefe procurou os residentes, um por um. Vários dias depois, ele voltou com uma lista de 515 pessoas.

Esta pessoa foi recompensada por suas boas ações. Ele disse alegremente para Jinluan: “O meu negócio está ficando cada vez melhor agora”.

Relatando pessoalmente os fatos para as pessoas

Algumas vezes, esclarecer a verdade aos turistas chineses apresenta desafios. Quando Qiuxiang, de Penghu, planejou montar uma exposição com alguns pôsteres para os turistas chineses, as autoridades negaram o pedido, dizendo que a instalação era gerenciada em parceria entre os militares e o governo local.

Sabendo como é importante para os turistas da China conhecerem os fatos, Qiuxiang não desistiu e continuou a se comunicar com o oficial. O oficial aprendeu muito com ela. Em seguida, ele aceitou uma cópia dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista e aprovou o seu pedido.

Outro oficial que aprovava o que os praticantes estavam fazendo disse: “Mas o Partido Comunista é poderoso. Seus esforços surtirão efeito?” Qiuxiang explicou o que tinha visto e aprendido. O policial concordou e foi embora com uma cópia dos Nove Comentários.

Um guia reclamou que ela falava muito alto. Qiuxiang pediu desculpas e reduziu o volume. Mais tarde, eles se tornaram amigos e o guia de turismo falava muitas vezes ao seu grupo de excursão: “Falun Dafa é bom!”

Ajudando os companheiros praticantes

Huazhen, do sul de Taiwan, compartilhou sua experiência de ensinar os conhecimentos de informática para praticantes idosos. “No início, eles aprendiam muito devagar e sempre me pediam para ir com calma”. Ela ficava frustrada e se perguntava por que esses praticantes eram tão lentos.

Como ela continuou a estudar o Fa, percebeu que alguns têm que fazer progresso passo a passo. Ela se tornou mais paciente e compassiva. Notavelmente, os praticantes que ela estava ensinando também começaram a aprender muito mais rápido.

Com a popularidade dos Smartphones, Huazhen notou a importância de enviar mensagens multimídia para o povo chinês. Levou algum tempo para aprender a técnica e apresentá-la aos outros. No entanto, agora está indo tudo bem.

“Somos todos diferentes e não podemos esperar que os outros sejam como nós mesmos”, explicou Huazhen. “O mais importante foi eu aprender a abrir o meu coração desta forma”.