(Minghui.org) Oito praticantes do Falun Gong na cidade de Chengdu, província de Sichuan, tiveram seus julgamentos agendados separadamente em 25 de julho de 2024 por compartilharem sua fé, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Não está claro se as audiências de fato ocorreram conforme programado.
Os oito praticantes, incluindo o Sr. Sun Hao, a Sra. Xu Yueqin, o Sr. Li Jun, a Sra. Duan Qiongying, o Sr. Wang Wentao, o Sr. Li Tao, o Sr. Luo Yi e um praticante cujo nome era desconhecido, foram presos em 24 de maio de 2023 por policiais do Departamento de Polícia do Distrito de Wenjiang.
A polícia manteve os praticantes no Centro de Lavagem Cerebral de Xinjin e apenas informou às suas famílias que eles foram colocados em vigilância residencial em um local designado por “incitar a subversão do poder do Estado”, mas sem revelar o local específico de detenção. Por lei, os suspeitos não podem ser colocados em vigilância residencial em um local designado se tiverem sua própria residência na mesma cidade onde foram presos, a menos que estejam envolvidos em crimes relacionados a ataques terroristas ou que ponham em risco a segurança nacional. As famílias dos praticantes suspeitaram que a polícia os acusaram de cometerem o crime de “subversão” para mantê-los detidos.
O Sr. Sun se recusou a cooperar com o interrogatório da polícia no centro de lavagem cerebral e mais tarde foi liberado sob fiança. Os outros sete praticantes também foram interrogados. A polícia enganou alguns deles para que fornecessem informações sobre outros praticantes presos, dizendo que esses últimos já haviam confessado. Depois de obter as informações desejadas, a polícia as usou como prova de acusação para pressionar os praticantes a renunciarem ao Falun Gong.
Os sete praticantes foram transferidos para o Centro de Detenção do Condado de Pi e para o Centro de Detenção de Wenjiang depois que suas prisões foram aprovadas pelo promotor Zheng Bo da Procuradoria do Distrito de Wenjiang em 30 de junho de 2023. Seu “crime” também foi alterado para “minar a aplicação da lei com uma organização de culto”, o pretexto padrão usado pelo regime comunista para incriminar os praticantes do Falun Gong.
Após a transferência dos praticantes para o centro de detenção, as autoridades ainda impediram suas famílias e advogados de visitá-los no início, mas cederam depois que as famílias apresentaram queixas contra eles. No entanto, quando as famílias dos praticantes enviaram livros de direito aos praticantes para que eles estudassem o conhecimento jurídico, os guardas se recusaram a entregar os livros aos praticantes.
Os esforços das famílias para buscar justiça para seus entes queridos foram impedidos.
Depois que as prisões dos praticantes foram aprovadas, os familiares da Sra. Xu e do Sr. Li Jun solicitaram ser seus defensores não advogados, mas o promotor Zheng negou seu pedido. Eles apresentaram queixas contra Zheng, mas sem sucesso.
Vários familiares de outros praticantes também foram recusados quando solicitaram a revisão dos documentos de seus casos. Em maio de 2024, uma família contratou um advogado para o praticante, mas o promotor ainda negou o pedido do advogado para analisar o documento do caso e se recusou a fornecer atualizações sobre se os praticantes haviam sido indiciados.
Mais tarde, as famílias descobriram que Zheng já havia indiciado os praticantes em 1º de março de 2024 sob a acusação de “minar a aplicação da lei com uma organização de culto” e transferiu o caso para o Tribunal Distrital de Wenjiang.
Em meados de maio de 2024, um membro da família de um praticante entrou em contato com Hu Weiwei, a juíza presidente responsável pelo caso conjunto, mas Hu novamente negou seu pedido para analisar o documento do caso. Hu disse que somente os advogados dos praticantes tinham permissão para analisar os documentos do caso e a acusação. No entanto, quando um advogado chegou, Hu só permitiu que ele desse uma olhada nos documentos, mas sem tirar fotos ou fotocópias. Ela também obrigou o advogado a assinar um contrato de confidencialidade. O advogado apresentou uma queixa contra Hu e foi autorizado a fazer fotocópias dos documentos, mas não a tirar fotos.
Logo depois que o advogado analisou os documentos do caso do praticantes, a juíza Hu dividiu o caso conjunto em casos individuais e marcou oito audiências de uma hora para 25 de julho. Ela proibiu o marido de uma praticante de comparecer à audiência, porque ele foi à delegacia de polícia para pegar sua mochila e outros itens pessoais e, como resultado, foi arrolado como testemunha. Hu também proibiu a filha de outra praticante de representá-la no tribunal como defensora não advogada, com a desculpa de que ela estava grávida.
Não está claro se as audiências de fato ocorreram em 25 de julho.