Mulher de Hebei sofre declínio de saúde e transtorno mental após cumprir segunda pena de prisão e morre aos 78 anos
(Minghui.org)
Nome: Zhang Yueqin
Nome chinês: 张月芹
Gênero: Feminino
Idade: 78 anos
Cidade: Tangshan
Província: Hebei
Profissão: Funcionária de uma fábrica de carnes
Data da morte: 10 de abril de 2024
Data da prisão mais recente: 19 de abril de 2017
Local de detenção mais recente: Prisão feminina da província de Hebei
Uma mulher de 78 anos de idade na cidade de Tangshan, província de Hebei, morreu em 10 de abril de 2024, menos de quatro anos depois de cumprir sua segunda pena de prisão por sua fé no Falun Gong, uma prática de mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.
Sra. Zhang Yueqin e seu marido em sua juventude
A Sra. Zhang Yueqin e seu marido, o Sr. He Yixing, também praticante do Falun Gong, foram presos em 19 de abril de 2017 e condenados a 3,5 anos em 21 de novembro daquele ano. Depois que seus recursos foram rejeitados, a Sra. Zhang foi internada na Prisão Feminina da Província de Hebei, na capital Shijiazhuang, no início de abril de 2018, e o Sr. He na Prisão Jidong, na cidade de Tangshan, dias depois.
Enquanto cumpria pena, a Sra. Zhang foi tão maltratada que desenvolveu um transtorno mental e sua saúde piorou. Ela foi libertada em outubro de 2020. Quando contava o que havia sofrido para a família, suas pernas tremiam involuntariamente e ela tinha dificuldade para organizar sua fala. Ela disse à família que os guardas colocavam drogas desconhecidas em sua comida. Nos anos seguintes, ela lutou contra o declínio de sua saúde mental. Ela também tinha dificuldade para comer e vomitava com frequência, além de ter intestino solto, o que resultou em uma perda de peso significativa. Ela morreu em 10 de abril de 2024.
O falecimento da Sra. Zhang encerrou décadas de sofrimento nas mãos do regime comunista por sua fé no Falun Gong. Consulte os artigos relacionados para obter detalhes sobre a perseguição que ela e sua família sofreram. Abaixo está uma rápida recapitulação de sua situação.
Pouco tempo depois do início da perseguição, a Sra. Zhang, que já havia se aposentado da fábrica de carnes da cidade de Tangshan na época, foi detida em seu antigo local de trabalho por vários meses. Seu marido, o Sr. He, funcionário da Companhia de Energia da Cidade de Tangshan, foi rebaixado e também mantido em um local desconhecido por algum tempo.
O casal e sua filha mais nova, a Sra. He Yan, foram presos em 2001. A Sra. Zhang foi mantida em dois centros de lavagem cerebral diferentes por um total de quase 11 meses. Em um determinado momento, ela não podia dormir e desenvolveu um problema cardíaco.
A Sra. Zhang e seu marido foram presos em público em novembro de 2004 e espancados por cinco policiais. O casaco de inverno dela foi rasgado em pedaços.
A polícia prendeu o casal, sua filha He e o marido dela, Sun Fengli, em 10 de julho de 2008, e confiscou mais de 600.000 yuans de sua residência compartilhada. A filha mais velha da Sra. Zhang, Ming (pseudônimo), que havia tomado o dinheiro emprestado para administrar um negócio, foi enganada para ir à delegacia de polícia em 29 de julho daquele ano. Ela ficou detida lá por 15 dias, período durante o qual a polícia a advertiu para não pedir a devolução do dinheiro confiscado.
A Sra. Zhang foi condenada a cinco anos, seu marido a sete anos e seu genro a três anos por volta de janeiro de 2009. A Sra. He foi condenada a dois anos de trabalhos forçados no Campo de Trabalhos Forçados de Kaiping, na cidade de Tangshan. Seu marido e seu pai cumpriram pena na Prisão de Jidong e sua mãe na Prisão Feminina da Província de Hebei.
A Sra. Zhang foi brutalmente torturada enquanto cumpria sua primeira sentença na prisão. Ela foi libertada em julho de 2013. Foi presa novamente em 8 de julho de 2015 e detida por 15 dias, antes de ser presa pela última vez com seu marido em 19 de abril de 2017. As autoridades suspenderam mais de 100.000 yuans de sua aposentadoria durante sua prisão.
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