(Minghui.org) A Sra. Dong Yanmei, 54 anos, natural da cidade de Liaoyang, província de Liaoning, enfrentou cerca de oito meses de abuso ininterrupto na Segunda Prisão Feminina da Província de Liaoning por defender sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.
A Sra. Dong, ex-engenheira assistente da Liaohua Polyester Plant, foi presa em seu apartamento alugado na cidade de Anshan, na mesma província, em 14 de setembro de 2022. Sua família ficou sabendo em fevereiro de 2024 que o Tribunal da Cidade de Dengta a havia condenado, mas ainda não sabe a pena exata de prisão.
A Sra. Dong está atualmente presa na Quarta Equipe, Oitava Ala, onde nove outras praticantes do Falun Gong também estão detidas. De acordo com uma fonte interna, os abusos contra a Sra. Dong começaram em agosto de 2023 (não está claro, entretanto, se ela foi levada para a prisão naquele mês ou antes). Todos as praticantes que se recusaram a renunciar ao Falun Gong também estão impedidas de escrever, telefonar ou se encontrar com suas famílias.
Sabe-se que a Sra. Dong sofreu as seguintes torturas:
1. Negada permissão para tomar banho e lavar roupa: A Sra. Dong não teve permissão para tomar banho ou lavar roupa por oito meses. As guardas finalmente permitiram que ela se lavasse por um breve período no início de abril de 2024.
2. Negada a compra de produtos de necessidade diária: A Sra. Dong não tinha permissão para comprar produtos de necessidade diária. As guardas também retiravam as necessidades diárias distribuídas mensalmente às detentas. Ela não tinha nem mesmo papel higiênico para usar.
3. Longas horas em pé: A Sra. Dong era forçada a ficar em pé desde o início da manhã até as 21h30 todos os dias, sem poder sentar-se uma única vez, quer estivesse trabalhando na fábrica ou permanecendo em sua cela. A partir de 22 de abril de 2024, as guardas permitiram que ela se sentasse enquanto trabalhava durante o dia. Mas ela ainda era forçada a se agachar quando voltava para a cela à noite. Durante os finais de semana ou feriados, ela também tinha de ficar de pé o dia inteiro.
4. Sem roupas ou calçados de inverno: A Sra. Dong não tinha permissão para usar roupas ou calçados quentes no inverno. As guardas também ordenaram que as detentas tirassem sua roupa de cama e seu edredom. Ela dormia em uma tábua de madeira com apenas um lençol e recebia uma capa de edredom sem o enchimento.
5. Sono interrompido: as guardas ordenaram que as detentas do turno da noite acordassem a Sra. Dong a cada hora. Desde o início de abril de 2024, as chefes das detentas, Zhou Xiaoli e Tan Jing, instruíram as funcionárias de plantão a acordar a Sra. Dong a cada vinte minutos ou até mesmo a cada dez minutos.
6. Espancamento selvagem: as detentas Gao Yanyan, Liu Xiaohuan e Tan Jing frequentemente espancavam a Sra. Dong e a detento Li Fang abusava verbalmente dela.
A Sra. Dong fez duas greves de fome para protestar contra os abusos. A primeira greve de fome começou em outubro de 2023 e durou seis dias, até que ela foi levada ao hospital da prisão e recebeu soro intravenoso por dois dias. A segunda greve de fome ocorreu em abril de 2024. Devido à greve de fome e à tortura de longo prazo, a Sra. Dong agora está emaciada, abatida e grande parte de seu cabelo ficou grisalho.
Após a última greve de fome da Sra. Dong, a diretora da Oitava Ala instruiu as detentas a não baterem nela. Ela também lhe deu um edredom e permitiu que ela comprasse produtos de necessidade diária.
Antes da última sentença da Sra. Dong, ela cumpriu mais duas penas de prisão, incluindo uma pena de 7 anos em 2002 e uma pena de 4,5 anos em 2013, por praticar o Falun Gong. Ela sofreu um grave problema cardíaco devido à tortura em sua primeira pena e depois sofreu um colapso mental como resultado da tortura em sua segunda pena.