(Minghui.org) Comecei a praticar o Falun Dafa em 2012. Como obtive o Fa tarde, valorizei esta oportunidade, portanto tenho sido diligente em fazer as três coisas. Mas depois que minha filha teve um bebê, tive que ir morar com ela para cuidar do meu neto o tempo todo, e afrouxei em meu cultivo.
Em 9 de fevereiro de 2021, ocorreu o momento decisivo, três dias antes do Ano Novo Chinês. Uma disputa familiar trivial levou a uma discussão acalorada com a minha filha, resultando em palavras e ações duras da minha parte. No dia seguinte, ao meio-dia, cozinhei um grande almoço para a família e não tive tempo para ter pensamentos retos. No almoço, senti uma mão negra batendo em minha cabeça, causando-me uma dor insuportável. Desmaiei.
Naquele momento, não conseguia abrir os olhos, ouvir ou mover meus membros. Só conseguia implorar ajuda ao Mestre Li, o fundador do Falun Dafa, dizendo debilmente: "Mestre, me salva! Mestre, me salva!" Minha família chamou uma ambulância e então perdi a consciência.
Os médicos operaram meu crânio. Quando acordei, me sentia tonta e cansada. Depois de ser transferida da unidade de terapia intensiva para uma enfermaria comum, estava tomando soro e só podia comer mingau. Comecei a ouvir as palestras do Mestre todos os dias e em breve consegui me sentar sozinha, surpreendendo os outros doentes do meu quarto com a minha rápida recuperação.
Somente tinha um forte desejo de voltar para casa e pedir ao Mestre para me ajudar. Alguns dias depois, duas tomografias seguidas mostraram melhorias e tive alta em 25 de fevereiro, a tempo de celebrar o Festival das Lanternas com a minha família.
Em casa, meu neto estava aos cuidados da sogra da minha filha, por isso aproveitei a oportunidade para estudar o Fa e fazer mais os exercícios. Refletindo sobre meu estado anterior, retifiquei diligentemente meu comportamento e até enviei pensamentos retos com mais frequência e durante mais tempo.
Depois de estar em casa após 17 dias, fui estudar o Fa em grupo. Meus colegas praticantes ficaram muito contentes por me verem e me encorajaram a olhar para dentro de mim à procura de deficiências. Na verdade, não sabia como olhar para dentro de mim e considerava que contar às pessoas os fatos sobre o Dafa todos os dias era uma forma de cultivo.
Comecei a olhar para dentro de mim com rigor e percebi meus fortes apegos ao ressentimento, à exibição e ao interesse próprio. Também não cultivava a minha fala e desprezava os sogros da minha filha. Usava noções humanas para julgar e tratar as coisas. Tinha vergonha do meu estado anterior de cultivo e me sentia indigna da compaixão do Mestre. À medida que progredia no meu cultivo, o Mestre limpou meu corpo e eliminei muitas coisas ruins quando tive diarreia.
Concentrando-me no estudo do Dafa, percebi que foi bom que esta tribulação tenha acontecido comigo, porque aprendi a cultivar com ela. Voltei a sair todas as manhãs para falar com as pessoas e distribuir materiais sobre os fatos do Dafa.
Meses depois, enquanto enviava pensamentos retos, um ruído persistente em um ouvido intrigou-me. Mais tarde, o ruído foi acompanhado de uma dor extrema. Dias depois, minha irmã percebeu algo no meu ouvido e usou um grampo de cabelo para puxar uma tira de gaze. Espantada, ela exclamou: "O Dafa é maravilhoso! O seu Mestre a protege!" O fato de a gaze não ter danificado o meu tímpano nem afetado a minha audição reforçou a minha crença inabalável no Mestre e no Dafa. Só me arrependo de não ter guardado a gaze como lembrança para recordar esse milagre.