(Minghui.org) Eu costumo sair com colegas praticantes para conversar com pessoas sobre o Falun Dafa. Um dia quando estávamos no parque conversando com duas mulheres de meia idade, um homem idoso carregando uma grande bolsa veio até mim e perguntou: “Você sabe se tal memorial é por aqui?”. Eu pude notar que ele não era da região e que havia vindo de muito longe.
Eu lhe disse que tal memorial não existia: “Na verdade aquele sujeito é apenas um soldado de baixa patente que morreu jovem. Com o intuito de construir uma imagem para ele, o Partido Comunista Chinês (PCC) o transformou em um herói. Eles criaram muitos falsos heróis para enganar as pessoas”.
Desapontado o homem disse: “Eu ouvi falar sobre esse memorial através de meus amigos. Levei muito tempo para chegar aqui de ônibus”. Ele se virou e foi embora.
Um colega praticante me lembrou de lhe dar alguns dos nossos materiais de Falun Dafa. Percebi que era uma boa chance para falar com ele e então o alcancei e lhe entreguei uma cópia de O Objetivo Final do Comunismo e lhe disse: “Esse é um bom livro para você”.
Ele pegou o livro, olhou para a capa e disse: “Eu gostaria de falar com você sobre isso”. Então nós encontramos um banco e nos sentamos.
Ele me contou que tinha 74 anos e que amava ler mas que infelizmente não conseguia ler tanto quanto costumava pois seus olhos já não eram mais tão bons. Eu disse: “Eu noto que você é uma pessoa educada. Que tal se eu lhe disser sobre o que é o livro?”. Eu lhe contei sobre o Falun Dafa em detalhes, como é bem recebido em todas as partes do mundo, como o líder do partido, Jiang Zemin, lançou uma campanha de perseguição aos praticantes de Falun Dafa e porque eles tinham medo do Falun Dafa. Eu também falei sobre a história do Partido Comunista.
Ele ouviu e acenou com a cabeça de tempo em tempo. Eu conseguia notar que ele também não gostava do Partido. Lhe dei um amuleto com as palavras “Falun Dafa é bom, Verdade-Benevolência-Tolerância é bom”. Ele olhou cuidadosamente enquanto o segurava em suas mãos e disse: “Obrigado!”.
Quando eu lhe perguntei se ele algum dia havia feito parte de uma das organizações do PCC, ele disse que fez parte dos Jovens Pioneiros. Eu disse: “Você se lembra que quando você se juntou a eles, lhe foi dito para jurar que dedicaria sua vida à isso? Você não quer ser envolvido quando isso cair. Por que não renuncia à organização?”. Ele concordou.
Como sua visão não era boa, percebi que a minha “Rádio da Verdade”, onde estavam salvas muitas informações sobre o Falun Dafa em formato de áudio, era mais adequado para ele. Entretanto eu não tinha trazido comigo aquele dia então lhe perguntei se ele gostaria de esperar eu ir buscar para ele. Eu lhe disse que demoraria cerca de uma hora para ir até em casa e voltar. Ele imediatamente concordou: “Ok! Eu esperarei aqui. Não irei a lugar nenhum”.
Eu fui direto para casa. Porém, como eu tinha de esperar os ônibus tanto para ir quanto para voltar, levei mais de uma hora para voltar ao parque e estava preocupada que ele tivesse ido embora. Quando cheguei lá o vi andando para frente e para trás. Eu estava feliz e tocada. Eu não esperava que para aprender a verdade um homem em seus 70 anos de idade esperaria por mim por mais de uma hora.
Ele estava feliz em me ver e apontou para um copo no banco com um nome inscrito na tampa e com um cartão de identificação ao lado. Ele disse: “Depois de ouvir as coisas que me contou e ver as coisas que você fez, eu decidi renunciar ao PCC com meu nome verdadeiro, e não com um nome falso”. (Para proteger as pessoas de serem assediadas pelo PCC, nós comumente ajudamos pessoas a renunciarem com um nome falso)
Ele continuou: “Aqui está meu cartão de identificação. Eu não estou com medo do PCC. Eu vou usar meu nome verdadeiro! E sabe do que mais? Enquanto eu estava esperando por você fiquei recitando em silêncio aquelas frases auspiciosas”. Ele foi sincero e determinado.
Quando chegou a hora dele ir para casa eu disse: “Como você não está familiarizado com esta região, deixe-me acompanha-lo até a estação de ônibus”. Ele respondeu: “Eu fui sortudo em conhecer uma pessoa tão boa hoje. Não há muitos como você hoje em dia. São 3h da tarde e você ainda não almoçou. Muito, muito obrigado. Eu vou rezar por você”. Eu lhe disse: “Não se preocupe, não estou com fome. O Mestre Li, nosso professor, nos ensinou a sermos boas pessoas. Por favor agradeça à ele”.
Na estação de ônibus ele me contou que foi um dia muito proveitoso e prometeu que contaria à seus parentes aquilo que aprendeu. Enquanto assistia ele partir, eu estava cheia de emoção, sabendo de quão longe ele havia viajado para ser salvo.