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​Refletindo sobre a obsessão por aplicativos de redes sociais

29 de novembro de 2024 |   Escrito por um praticante do Falun Dafa na província de Heilongjiang, China

(Minghui.org) Quando o conselho editorial do Minghui publicou o artigo “O que todos os discípulos do Dafa devem saber”, em 30 de junho de 2018, a maioria dos praticantes da minha região desinstalou o WeChat. No entanto, alguns deles usaram o Telegram por conveniência. Eu era um deles.

Em 3 de novembro daquele ano, o Minghui publicou outro editorial, “Prestar atenção à segurança e proteção é essencial”, que pedia aos praticantes que não usassem o Telegram ou outros aplicativos de redes sociais que apresentassem riscos à segurança. Então, desinstalei o Telegram, mas alguns praticantes locais continuaram a usá-lo.

No entanto, reinstalei o Telegram em 2020 para a conveniência de entrar em contato com outros praticantes durante a pandemia. Foi só recentemente que percebi que algo estava errado quando um colega praticante que estava fora da cidade há muitos anos voltou, descobriu o problema e falou conosco.

Por que eu fiz isso? Quando olhei para dentro, percebi que tinha muitos apegos. Quando comecei a usar o aplicativo, estava buscando a conveniência de me comunicar com outros praticantes. Mas, aos poucos, fui me apegando ao meu celular. Eu o carregava para todos os lugares e o tempo todo. Sempre que tinha tempo, navegava na Internet e até colocava o celular ao meu lado quando estudava o Fa, com medo de perder uma mensagem. Eu era totalmente controlado por ele.

Na verdade, em relação à questão da segurança do celular, o Mestre nos deu uma orientação muito clara e o Minghui também nos lembrou várias vezes. No entanto, eu não conseguia abandonar meu apego; em vez disso, procurei todos os tipos de desculpas e até interpretei mal o alerta do Minghui: o que o Minghui mencionou é a coordenação daqueles estudos coletivos do Fa em larga escala, on-line, e o envio de pensamentos retos, enquanto eu só participava de comunicações em pequena escala, então achei que não haveria problema. Tentei me enganar e pensar que esse aplicativo era seguro e que as forças do mal não poderiam me monitorar enquanto eu tivesse fortes pensamentos retos. Disse a mim mesmo que muitos praticantes o usavam e não eram perseguidos.

É claro que, em circunstâncias normais, não há nada de errado com a conveniência e a rapidez com que as coisas são feitas com o objetivo de validar o Fa. Mas é de fato um problema se eu simplesmente tentar facilitar as coisas sem considerar o risco à segurança.

O que eu estava fazendo é como passar um sinal vermelho. Muitas vezes passamos no sinal vermelho ao atravessar a rua. Geralmente não temos problemas, mas isso é muito perigoso. Além disso, mesmo que não seja perigoso, ainda é uma violação das regras de trânsito – e uma violação da lei. Usar aplicativos de redes sociais na esperança de que nada aconteça é o mesmo que passar no sinal vermelho no cultivo.

Como o Minghui nos lembra, prestar atenção à segurança do celular é ser responsável por nós mesmos e pelos colegas praticantes. Para aqueles que não prestam atenção à segurança, quando forem perseguidos pelas velhas forças que se aproveitam dessa brecha, qual será sua desculpa? Você está disposto a pagar pelas vidas que põe em risco?

Quero lembrar aos colegas praticantes que o cultivo é sério e que qualquer apego pode ser um obstáculo em nosso caminho de cultivo. Devemos parar de inventar desculpas para “passar o sinal vermelho” e sermos verdadeiramente responsáveis por nós mesmos e pelos outros.