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​Brasil: Fahui é realizado em São Paulo

26 de novembro de 2024 |   Escrito por uma praticante do Falun Dafa no Brasil

(Minghui.org) A Conferência de Compartilhamento de Experiências de Cultivo do Falun Dafa (Fahui) do Brasil de 2024 foi realizada no Transamérica Executive Perdizes em São Paulo em 27 de outubro. Praticantes de todo o Brasil compareceram à conferência.

14 praticantes falaram sobre sua jornada de prática do Falun Dafa em suas vidas diárias e como continuaram a melhorar seu caráter enquanto participavam de projetos para introduzir o Falun Dafa e aumentar a conscientização sobre a perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC). Eles também discutiram como aplicam os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância.

Praticantes falam sobre suas experiências de cultivo.

Manter a fé e a positividade ao enfrentar desafios

Odete é uma praticante de 71 anos de Porto Alegre, no sul do Brasil. Ela descreveu como conseguiu manter sua fé no Falun Dafa e no Mestre quando seu joelho foi ferido.

Odete gostava de caminhar longas distâncias. No entanto, um dia, quando estava descendo uma escada, sentiu uma dor forte no joelho e não conseguia colocar o pé no chão. Os dias se passaram, mas a dor não passou. Em um ponto, ela teve que ficar de cama por 5 dias. Ela estudou o Fa todos os dias e, com o passar dos dias, lembrou-se de permanecer positiva e não ficar deprimida.

"Devo me tratar como uma discípula do Dafa, permanecer confiante e tudo dará certo", pensou. No sexto dia, ela acordou e percebeu que tudo havia passado. "A dor quase passou. Surpresa, movi minha perna porque estava incrédula e a dor diminuiu muito. Depois de mais quatro ou cinco dias, consegui andar novamente." Ela atribuiu sua rápida recuperação ao Mestre.

Perceber os perigos do ressentimento

Rula falou sobre sua experiência como voluntária durante a temporada do Shen Yun de 2024 no Brasil. Ela percebeu que, até certo ponto, os praticantes no Brasil estavam todos alimentando ressentimentos e culpando uns aos outros durante as várias atividades relacionadas à promoção do Shen Yun. Esses pensamentos negativos, ela acredita, formaram substâncias ruins que causaram atrito em seu trabalho.

"Mesmo que as velhas forças estejam interferindo, as coisas ruins que podemos estar produzindo tornam sua interferência possível. Se esse for realmente o caso, então realmente é hora de parar de culpar uns aos outros. Os efeitos negativos que esse tipo de pensamento negativo tem no processo de retificação do Fa já foram amplamente abordados pelos praticantes na China", disse Rula.

Ela acredita que, após as dificuldades durante a etapa brasileira da turnê do Shen Yun e o impacto que isso teve na salvação dos seres, cada praticante brasileiro deve olhar para dentro, identificar suas próprias falhas e corrigi-las por meio do cultivo. Ela acrescentou: "Acho que é isso que o Mestre espera de nós. Que possamos nos esforçar cada vez mais para ajudar o Shen Yun a salvar todos os seres e esclarecer a verdade para aqueles que encontramos em nossas vidas diárias, a fim de viver de acordo com as esperanças que o Mestre tem para cada um de nós."

Entendimentos sobre olhar para dentro

Peng falou sobre a importância de olhar para dentro. Ele disse que é importante porque deve ser a primeira reação dos praticantes, não importa a circunstância. Ele acredita que, mesmo que um cultivador tenha feito o seu melhor, ele ainda pode identificar vários aspectos ou situações específicas onde ele pode melhorar. "Eu acho muito improvável que um praticante acredite que não há espaço para melhoria do xinxing. Talvez pensar assim seja um sinal de urgência para olhar um pouco para dentro", disse ele.

Peng também falou sobre ressentimento. Ele acredita que, mesmo que uma pessoa possa fazer algo com as melhores intenções, sem nenhum egoísmo ou benevolência, se a parte que recebe a mensagem não estiver disposta a olhar para dentro e considerar que a outra pessoa pode estar certa até certo ponto, uma brecha já se abriu para que sentimentos ruins cresçam. Entre eles, o ressentimento é talvez um dos mais prejudiciais, porque pode gerar respostas agressivas. Esse fato pode servir de gatilho para o crescimento de outros apegos, causando um ciclo vicioso em que as partes passam a se concentrar apenas em provar um ponto.

Na opinião de Peng, há uma maneira simples de evitar a criação desse ciclo vicioso: "Olhar para os outros como nossos espelhos. Em outras palavras, tento olhar para todas as coisas ruins, irritantes ou inconvenientes que vejo nas outras pessoas como se fossem reflexos de mim mesmo; quando realmente consigo fazer isso, com a mente calma e ciente dos padrões necessários para um cultivador, geralmente consigo identificar rapidamente uma enorme lista de deficiências que estão em mim e que me fizeram ficar incomodado com o que vi nos outros. Ao fazer isso, posso começar a ver o melhor nos outros e continuar a cooperar e fazer bem o trabalho", disse ele.

Uma conferência recompensadora

Foto de grupo dos praticantes que participaram da conferência

Os praticantes disseram que, ao ouvir as experiências de outros praticantes, aprenderam sobre olhar para dentro para melhorar seu xinxing ao enfrentar conflitos no ambiente humano comum. Gisele disse que percebeu que muitos praticantes estão enfrentando tribulações em sua prática de cultivo, mas continuam a perseverar, devido ao fato de que todos compartilham a mesma orientação dos ensinamentos do Mestre.

No final da conferência, os participantes tiraram uma foto de grupo para expressar sua gratidão ao Mestre por sua grande compaixão.