(Minghui.org) Uma moradora de 61 anos do Condado de Wangdu, Província de Hebei, sua filha e seu genro estão enfrentando indiciamento por causa da sua fé compartilhada no Falun Gong, uma prática para mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.
A provação da Sra. Yu Shikun foi desencadeada pelas prisões de sua filha, Sra. Liu Meili, e seu genro, Sr. An Chaoxu, ambos praticantes do Falun Gong. O Sr. An trabalha em Pequim. A Sra. Liu ainda mora em sua cidade natal no Condado de Wangdu, mas o visita de vez em quando. Durante seu último reencontro em Pequim, ambos foram presos em 25 de abril de 2024, após serem denunciados por distribuir materiais informativos do Falun Gong no Distrito de Mentougou.
Os policiais que efetuaram a prisão da Delegacia de Polícia de Dayu e sua agência supervisora, a Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Mentougou em Pequim, entraram em contato com seus colegas no Condado de Wangdu e seus dois condados vizinhos para obter informações sobre o jovem casal. Nenhum dos três condados forneceu nada que pudesse ser usado para incriminá-los. A polícia de Pequim então pressionou a Sra. Liu a incriminar sua própria mãe, prometendo libertá-la assim que ela revelasse quem forneceu os materiais que ela e seu marido distribuíram.
Com a “confissão” da Sra. Liu, a Delegacia de Polícia da Cidade de Jiacun local invadiu a casa da Sra. Yu em 11 de junho de 2024, mas não a prendeu. Quando ela foi visitar seu filho na cidade vizinha de Baoding, província de Hebei, no dia seguinte, policiais do Departamento de Polícia do Distrito de Mentougou a seguiram até lá. Junto com seus colegas da Delegacia de Polícia de Wusi Road na cidade de Baoding, a polícia de Pequim invadiu a casa do filho da Sra. Yu.
Cerca de quatro policiais contiveram e filmaram a mãe e o filho, enquanto outros revistavam o local. A polícia não permitiu que a mãe e o filho examinassem o que foi apreendido ou fornecessem uma lista de itens confiscados.
A polícia interrogou a Sra. Yu e seu filho separadamente na Delegacia de Polícia de Wusi Road. A Sra. Yu foi transferida para Pequim e colocada sob detenção criminal por volta das 19h. Seu filho foi solto naquela noite. Ao retornar para casa, ele percebeu que seu computador de trabalho, três celulares e quatro discos rígidos externos tinham sumido. Ele solicitou a devolução dos itens confiscados, mas a polícia recusou. Como engenheiro de software, ele se esforçou para fazer seu trabalho com tantas informações armazenadas no computador confiscado.
Os policiais do Departamento de Polícia do Distrito de Mentougou voltaram a invadir a casa da Sra. Yu em 13 de junho. Eles forçaram o marido dela a assinar um pedaço de papel em branco.
O marido da Sra. Yu apresentou um pedido ao Departamento de Polícia do Distrito de Mentougou para não emitir um mandado de prisão formal contra ela. Ele disse que o Falun Gong curou as enxaquecas de sua esposa e a transformou em uma pessoa mais atenciosa e agradável. Ela não brigava mais com seu pai e irmã. O filho do casal também garantiu o caráter da Sra. Yu e disse que ela frequentemente o ensinava e sua irmã a serem atenciosos com os outros e a nunca tirar vantagem de ninguém. Ela se dava bem com os vizinhos e nunca hesitava em ajudar.
O promotor Jiang Tao, da Procuradoria do Distrito de Mentougou, ainda emitiu um mandado de prisão contra a Sra. Yu, como sua família descobriu em 17 de julho. Jiang a acusou de representar um perigo para a sociedade depois que outros praticantes do Falun Gong ligaram para ele ou enviaram cartas pedindo que ele a libertasse.
A Sra. Yu, a Sra. Liu e o Sr. An estão todos detidos no Centro de Detenção do Distrito de Mentougou, em Pequim. O promotor Jiang devolveu os casos à polícia em setembro de 2024, citando evidências insuficientes. Para coletar informações contra o trio, a polícia do Departamento de Polícia do Distrito de Mentougou foi à vila perto do Condado de Wangdu em 8 de outubro, perguntando aos moradores se eles viram os praticantes distribuindo materiais do Falun Gong. Os moradores também relataram ter visto três carros de polícia de Pequim estacionados na vila por quatro noites consecutivas. A polícia submeteu os casos dos praticantes à procuradoria novamente em 12 de outubro.