Após suportar 3,5 anos de tortura na prisão, morador de Hunan enfrenta novamente julgamento por causa da sua fé
(Minghui.org) Um morador de 59 anos do Condado de Chenxi, Província de Hunan, ficou na cidade de Zhuhai, província de Guangzhou, nos últimos anos para ajudar a cuidar de seu neto. Ele foi preso na casa de seu filho em Zhuhai em 24 de dezembro de 2023 e agora enfrenta um julgamento pelo Tribunal Distrital de Xiangzhou.
O Sr. Hu Zihua, também conhecido como Hu Chougai, está detido no Segundo Centro de Detenção da Cidade de Zhuhai desde sua prisão. Depois que oficiais da Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Doumen submeteram seu caso à Procuradoria do Distrito de Xiangzhou , o promotor devolveu seu caso duas vezes, citando evidências insuficientes. O promotor indiciou o Sr. Hu por volta de agosto de 2024, depois que a polícia submeteu seu caso pela terceira vez. O juiz Hu Xiaoqing (sem parentesco) do Tribunal Distrital de Xiangzhou agendou uma reunião pré-julgamento para 15 de outubro de 2024.
Pena de prisão anterior de 3,5 anos
O Sr. Hu, que antes era vendedor de tofu, sofreu sangramento gástrico por volta do início de 2000, mas não tinha condições de pagar por tratamento médico. Ele se deparou com o Falun Gong enquanto procurava remédios populares e logo se recuperou. Grato pelo Falun Gong, ele começou a distribuir materiais em seu tempo livre para conscientizar sobre a perseguição, mas foi preso, sentenciado e torturado. Sua esposa, a Sra. Deng Yue'e, que também pratica o Falun Gong, também foi perseguida.
O Sr. Hu foi preso pela primeira vez em 13 de março de 2004 enquanto distribuía materiais do Falun Gong. Ele foi espancado por oito oficiais do governo da Vila Wang'anping e transferido para a Cadeia do Condado de Chenxi à noite.
Nos dias seguintes, os policiais Yu Qingchang e Xie Kaiji se revezaram interrogando o Sr. Hu. Ele ficou pendurado pelos pulsos por várias horas. A polícia também prendeu seus dedos com pinças ardentes. Seu corpo ficou coberto de hematomas e ferimentos da tortura. Ele também ficou incontinente. Quando sua filha o visitou cinco dias após sua prisão, ela ficou assustada ao vê-lo com olheiras e mãos trêmulas, enquanto estava em um estado confuso.
O Departamento de Polícia do Condado de Chenxi deu ao Sr. Hu uma pena desconhecida de trabalho forçado no Campo de Trabalho Forçado de Xinkaipu, logo após sua filha ter ido embora. Semanas depois, a polícia revogou a pena do campo de trabalho e o transferiu de volta para o Centro de Detenção do Condado de Chenxi e submeteu seu caso ao tribunal. Mais tarde, ele foi sentenciado a três anos de prisão e levado para a Prisão de Wuling em setembro de 2004.
A esposa do Sr. Hu ainda estava cumprindo pena em um campo de trabalho quando ele foi sentenciado, deixando seu filho e sua filha, que estão no ensino fundamental, em uma situação terrível.
Quando a pena do Sr. Hu expirou em março de 2007, a prisão se recusou a libertá-lo e não permitiu que sua família o visitasse até julho de 2007. Eles ficaram surpresos ao vê-lo ainda usando roupas grossas de mangas compridas, apesar do clima quente. Ele disse a eles que, como os presos frequentemente o espancavam, usar roupas grossas aliviava um pouco a dor.
A família do Sr. Hu questionou a prisão sobre o motivo de não libertá-lo depois que ele já havia cumprido sua pena. A prisão disse que ele havia sido sentenciado a 3,5 anos e não seria solto até setembro de 2007.
Perseguição da esposa
A esposa do Sr. Hu, Sra. Deng, foi presa em 2002 por estudar os ensinamentos do Falun Gong com outros praticantes e recebeu três anos de prisão no Campo de Trabalho Forçado Feminino de Changsha.
A Sra. Deng foi presa novamente em 20 de agosto de 2015 por distribuir materiais do Falun Gong na cidade de Zhangjiajie, na mesma província. Ela foi mantida no Centro de Detenção da Cidade de Zhangjiajie e sentenciada a 3,5 anos de prisão pelo Tribunal Distrital de Yongding, dias após uma audiência em 12 de abril de 2016.
Na Prisão Feminina da Província de Hunan, a Sra. Deng foi forçada a usar uma camisa de força e pendurada pelos pulsos por uma noite. Ela foi então forçada a ficar de cócoras por mais de dez horas. Quando ela trocou de roupa mais tarde, um grande pedaço de pele que estava preso em suas calças foi arrancado. As guardas repetiram a mesma tortura mais duas vezes em uma semana.
Ilustração da tortura da camisa de força
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Straitjacket Commonly Used in Hunan Women’s Prison to Torture Falun Gong Practitioners