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Notícias tardias: Residente de Heilongjiang torturada até a paralisia em campo de trabalho, morre 16 anos depois

30 de julho de 2023 |   Por um correspondente do Minghui na província de Heilongjiang, China

(Minghui.org)

Nome chinês: Gao Yujie
Nome em inglês: Gao Yujie
Sexo: Feminino
Idade: 67
Cidade: Jiamusi
Província: Heilongjiang
Ocupação: Ex-carregadora na Jiamusi Boiler Factory
Data do falecimento: 6 de março de 2018
Data da prisão mais recente: 31 de julho de 2001
Local de detenção mais recente: Campo de Trabalho Forçado de Jiamusi

Sra. Gao Yujie

Uma moradora da cidade de Jiamusi, província de Heilongjiang, foi torturada a ponto de ficar paralisada enquanto era mantida em um campo de trabalho forçado por causa de sua fé no Falun Gong. A Sra. Gao Yujie nunca se recuperou depois de ser libertada. A polícia local ainda a perseguiu em casa desde vez em quando, tentando forçá-la a renunciar ao Falun Gong. Ela morreu em 6 de março de 2018, aos 67 anos.

A Sra. Gao era uma carregadora na fábrica de caldeiras Jiamusi. Antes de praticar o Falun Gong, ela sofria de doença cardíaca reumatóide grave, vertigem, problemas estomacais, hemorroidas, prolapso retal e muitas outras doenças. Todos os seus sintomas desapareceram apenas alguns meses depois que ela começou a praticar o Falun Gong em 1995. Ela disse que não se sentia mais cansada ao carregar e descarregar objetos pesados no trabalho e finalmente pôde desfrutar de uma vida livre de doenças.

Tendo se beneficiado do Falun Gong, a Sra. Gao nunca vacilou na sua fé depois que o Partido Comunista Chinês lançou uma campanha nacional contra a prática quatro anos depois.

A Sra. Gao foi presa em 27 de julho de 2000 por estudar os livros do Falun Gong com outros praticantes locais. Ela foi mantida no Centro de Detenção da Cidade de Jiamusi por um mês e foi extorquida em 1.700 yuans.

Ao visitar um amigo em 31 de julho de 2001, a Sra. Gao foi seguida pela polícia e detida na casa de seu amigo. Ela foi levada para o Centro de Detenção da Cidade de Jiamusi, onde foi forçada a dormir no chão de cimento frio. Como resultado, a sua doença cardíaca reumatóide teve uma recaída e ela teve problemas para andar.

17 dias depois, a Sra. Gao foi condenada a um ano de trabalho forçado e transferida para o Campo de Trabalho Forçado de Jiamusi. A polícia a algemou e a acorrentou no caminho, apesar de sua condição.

Os guardas do campo de trabalho a obrigaram a trabalhar sem remuneração, colando caixas de papel e separando grãos de soja, além de limitar a frequência e o tempo de uso do banheiro.

Um dia ela teve grande dificuldade para mover as pernas, mas três guardas ainda a arrastaram para andar. Ela ficou inválida depois disso. Os guardas ainda a arrastavam de sua cela para a oficina para fazer trabalho forçado todos os dias. Eles também ordenaram que ela escrevesse declarações de garantia para renunciar ao Falun Gong, mas ela se recusou, e os guardas a puniram limitando sua ingestão de água e uso do banheiro.

A Sra. Gao permaneceu paralisada depois de ser libertada. Mesmo assim, a polícia frequentemente a assediava em casa, tentando fazê-la renunciar ao Falun Gong. Sua condição piorou e ela morreu em 6 de março de 2018.

Artigo relacionado em inglês:

Ms. Gao Yujie Tortured and Paralyzed in a Jiamusi City, Heilongjiang Province Labor Camp