(Minghui.org) Sete incidentes de chineses que atacaram estandes de informações do Falun Gong ocorreram na Ilha de Jeju, Coreia do Sul, entre outubro e novembro de 2023.
A Associação Sul-Coreana do Falun Dafa disse que os incidentes não aconteceram por coincidência, mas foram organizados pelo Partido Comunista Chinês (PCC). Os agressores destruíram seletivamente cartazes sobre a farsa da autoimolação de Tiananmen, a extração de órgãos dos praticantes do Falun Gong pelo PCC e "O PCC não representa a China". Eles estão exigindo que a procuradoria e o tribunal local investiguem o assunto e levem os autores à justiça.
O último incidente ocorreu por volta das 11h30 do dia 18 de novembro de 2023. De acordo com o praticante do Falun Gong, Kim Jong-kun, durante o breve momento em que ele se afastou do estande, um grupo de sete jovens chineses que estavam perambulando por pelo menos dez minutos se aproximou e chutou os cartazes. Uma pessoa destruiu os pôsteres e até tentou queimá-los com um isqueiro. As outras seis pessoas ficaram de lado e o observaram. Pelo fato de trocarem olhares, fica claro que vieram em grupo e não eram turistas comuns.
Criminoso destruíram painéis informativos do Falun Gong (Foto tirada por Kim Jong-kun)
Kim rapidamente chamou a polícia. Quando a polícia chegou, ordenou dez vezes que os chineses mostrassem suas identidades, mas eles se recusaram a obedecer. A pessoa que destruiu os pôsteres também resistiu fortemente quando a polícia tirou as algemas. Ele acabou sendo preso e levado para o Centro de Detenção da Delegacia de Polícia do Leste de Jeju.
Essa foi a primeira pessoa nos últimos dois meses que foi presa por destruir pôsteres do Falun Gong.
Pouco depois da prisão, a polícia apresentou o caso ao escritório do promotor. O promotor acusou o autor do crime e levou o caso para o Tribunal Distrital de Jeju, exigindo uma multa de 500.000 wons sul-coreanos (cerca de 385 dólares).
O incidente também foi relatado pelo principal canal de TV local Jeju MBC.
Os praticantes do Falun Gong se reúnem para exigir a investigação e a punição dos agressores.
Os praticantes do Falun Gong realizaram uma manifestação em 28 de novembro em frente ao Consulado Geral da China em Jeju, exigindo que o embaixador chinês na Coreia do Sul se desculpasse formalmente pelo incidente. Eles também pediram que o governo sul-coreano tomasse medidas para evitar que incidentes semelhantes acontecessem novamente. Cerca de 200 praticantes participaram do evento.
Os praticantes disseram no evento que o PCC provavelmente está tentando transformar a Coreia do Sul em outra Hong Kong, onde tem controle direto. Eles acrescentaram que os residentes locais devem ter uma compreensão clara do PCC e proteger seu próprio país de ser infiltrado pelo regime autoritário. Os praticantes também distribuíram cartas aos residentes locais.
A Associação Sul-Coreana do Falun Dafa também enviou suas declarações ao Governador da Ilha de Jeju, ao Presidente da Assembleia da Ilha de Jeju, ao Procurador Geral do Distrito de Jeju, ao Diretor da Polícia da Ilha de Jeju e ao Diretor da Polícia Marítima do Distrito de Jeju, exigindo que os perpetradores sejam levados à justiça de acordo com a lei.
Um dia antes da manifestação, um cruzeiro com 2.680 turistas chineses que se dirigia à Ilha de Jeju, vindo da cidade portuária de Tianjin, mudou repentinamente sua rota e cancelou sua estadia na Ilha de Jeju, provavelmente para evitar que os turistas chineses vissem a manifestação dos praticantes.
A Ilha de Jeju tem sido um destino turístico popular para os chineses. Desde 2008, o governo sul-coreano permite que pessoas da China entrem na ilha sem visto e permaneçam por até 72 horas. Embora o turismo tenha diminuído durante a pandemia, a Coreia do Sul está tomando medidas ativas para trazer de volta os turistas chineses.
Para ajudar os turistas chineses a conhecerem os fatos que não podem ver na China, os praticantes do Falun Gong na Coreia do Sul montaram vários estandes de informações na Ilha de Jeju, que agora estão sob ataque do PCC.