(Minghui.org) Uma moradora de 72 anos da cidade de Linghai, província de Liaoning, foi julgada em 6 de novembro de 2023 por causa de sua sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. De acordo com sua família, que compareceu à audiência, a mulher, antes saudável, parecia muito fraca e emaciada depois de apenas três meses sob custódia. Um oficial de justiça disse que ela também sofria de pressão alta, mas se recusava a tomar remédios.
Sra. Li Jinqiu
A Sra. Li Jinqiu foi presa em 31 de julho de 2023 enquanto distribuía materiais do Falun Gong em uma feira comunitária. Policiais da Delegacia de Polícia de Linghe invadiram sua casa à tarde e confiscaram seus livros de Falun Gong, computador, impressora e 18.000 yuans em dinheiro.
A Sra. Li foi mantida no Centro de Detenção de Mulheres da Cidade de Jinzhou. A Procuradoria da Cidade de Linghai aprovou sua prisão em 11 de agosto e transferiu seu caso para o Tribunal da Cidade de Linghai. A cidade de Linghai está sob a jurisdição de Jinzhou. Tanto a Procuradoria da Cidade de Linghai quanto o Tribunal da Cidade de Linghai foram designados para lidar com os casos do Falun Gong na região.
Durante a audiência da Sra. Li no Tribunal da Cidade de Linghai em 6 de novembro, o juiz presidente, Huang Yanchun, permitiu que apenas cinco membros de sua família comparecessem. Sua família ficou arrasada ao ver a Sra. Li sendo carregada para a sala do tribunal por dois oficiais de justiça. Seus cabelos negros e espessos haviam se tornado grisalhos. Sua pele rosada estava pálida. Suas mãos e cabeça tremiam. Apesar de sua condição física, o juiz ainda a manteve algemada.
O advogado da Sra. Li apontou que a polícia vasculhou sua residência sem apresentar um mandado de busca adequado. Eles também não forneceram uma lista de itens confiscados para que ela verificasse ou assinasse. De acordo com as informações listadas nos documentos de seu caso, a quantidade de itens relacionados ao Falun Gong incluídos como prova de acusação contra ela era maior do que os itens que ela realmente possuía. As fotos que a polícia tirou da Sra. Li com os itens também não mostravam como ela havia violado a lei.
Além disso, o promotor acusou a Sra. Li de ser uma "reincidente", pois ela já havia cumprido penas em campos de trabalho forçado por praticar o Falun Gong. Porém, ela nunca deveria ter sido perseguida por causa de sua fé, argumentou seu advogado.
O advogado também apontou que a perseguição não tem base legal e que o promotor não especificou qual lei a Sra. Li supostamente violou, nem especificou qual dano foi causado a qual vítima. Ele exigiu a absolvição da Sra. Li.
A Sra. Li testemunhou em sua própria defesa. Ela contou que foi agredida pela polícia durante sua prisão, o que a deixou tonta. O juiz suspendeu a audiência após uma hora sem anunciar o veredicto.
A Sra. Li, uma contadora aposentada do Departamento de Grãos da Cidade de Linghai, iniciou a prática do Falun Gong em 1996. Muitas de suas doenças, incluindo problemas cardíacos, estomacais e neuroses, desapareceram.
Depois que o regime comunista ordenou a perseguição em 1999, a Sra. Li foi detida três vezes no infame Campo de Trabalho Forçado de Masanjia e submetida a torturas brutais. Quando foi libertada em 13 de setembro de 2010, após cumprir a terceira pena de um ano, foi levada para casa pelo marido. Desde então, ela sofre com fortes dores nas costas e não consegue realizar trabalhos manuais pesados como antes.
Além da provação da Sra. Li, seu marido, o Sr. Zhang Deguo, seu filho, o Sr. Zhang Lei, sua nora, a Sra. Zhao Xiaochun, e a mãe da Sra. Zhao, a Sra. He Yuxiang, foram todos perseguidos por causa de sua fé compartilhada no Falun Gong.
Family of Five Persecuted in Linghai City, Liaoning Province
Mr. Zhang Lei Arrested, Four Relatives Sent to Forced Labor Camp