(Minghui.org) Sou uma professora aposentada. Depois que fui liberada de cumprir pena de um ano por praticar o Falun Dafa, fiquei arrasada ao descobrir que minha aposentadoria havia sido suspensa nos últimos dois anos ou mais. Em vez de aceitar passivamente a perseguição financeira, aproveitei a oportunidade para entrar em contato com muitas pessoas e esclarecer os fatos sobre o Dafa. Muitas delas me deram apoio e minha aposentadoria foi restabelecida.
Fiz um plano de esclarecimento da verdade. O primeiro passo foi enviar cartas para a liderança da escola da qual me aposentei. Eu não era boa em escrever e muitas vezes tinha de ficar acordada à noite para pensar em como redigir as cartas. Pedi ajuda ao Mestre para que eu pudesse personalizar minhas cartas e obter os melhores resultados.
A primeira carta era simplesmente sobre minha situação e que eu tinha direito a receber minha aposentadoria de acordo com a legislação trabalhista. A partir da segunda carta, comecei a incluir conteúdo sobre o Dafa e a pedir aos funcionários que não participassem da perseguição. Frequentemente, eu mesma ia à escola e entregava as cartas aos funcionários. Depois, nas cartas de acompanhamento, acrescentei exemplos de como outros praticantes tiveram suas aposentadorias restabelecidas com sucesso.
Eu mantinha registros do conteúdo das cartas para diferentes indivíduos, para não repetir a mesma coisa em cartas futuras. Mesmo para funcionários de alto nível que não estavam diretamente envolvidos no meu caso, também enviei materiais para eles. Aparentemente, era eu quem pedia ajuda, mas, na verdade, eu fazia isso para que eles conhecessem os fatos e fossem salvos.
Algumas pessoas ficaram com medo e me devolveram a carta sem abri-la. Alguns funcionários a leram em voz alta na frente de outros, de acordo com o feedback que recebi. Houve também pessoas que consideraram meus esforços uma piada. Nada disso foi surpreendente para mim e eu sabia muito bem o que estava fazendo.
Aqui está um exemplo. Uma mulher chamada Fen era responsável pelos salários e aposentadoria. Ela frequentemente maltratava outros praticantes do Dafa que trabalhavam na escola e descontava seus salários. Ela morreu em uma idade jovem e acredito que foi uma retribuição cármica por suas ações. Incluí o caso dela na carta enviada ao gerente do Departamento de Recursos Humanos e Seguridade Social da escola e acredito que isso soou como um alarme para ele.
Continuei escrevendo cartas e enviando materiais. Aos poucos, fui melhorando. Também enviei dois envelopes grandes de materiais para a equipe de inspeção da província. Pensando nessa experiência, sou grata ao Mestre Li (o fundador do Falun Dafa) por ter me concedido a sabedoria; caso contrário, isso não seria possível.
No início, tudo foi difícil. Sem saber com quem entrar em contato, perdi o apetite e senti dores por toda parte. Considerando isso como interferência das forças antigas, olhei para dentro de mim e descobri que estava com medo. Além disso, eu estava apegada à fama e ao conforto. Mas opor-me à perseguição era minha missão, e enviei pensamentos retos para eliminar esses apegos impuros. O processo é importante porque é assim que as pessoas podem conhecer os fatos. Também pedi a outros praticantes que enviassem pensamentos retos para mim. Sempre que sentia medo novamente, recitava o Fa e me acalmava rapidamente.
Quando visitei o departamento de seguridade social pela primeira vez para entregar materiais aos chefes do departamento, assim que estava prestes a subir as escadas, senti uma dor intensa na região lombar e não conseguia me mover. Neguei a interferência das velhas forças e pedi ajuda ao Mestre. A dor passou logo e fui para o escritório. Mas os jovens funcionários da recepção tiveram uma atitude ruim e se recusaram a aceitar os materiais.
Como os membros da equipe não aceitaram os materiais, encontrei os endereços residenciais dos chefes de escritório e entreguei as cartas a eles pessoalmente. Estava nevando quando fui à casa de um dos chefes. A comunidade era fechada e eu não podia entrar. Então, uma mulher saiu e me deixou entrar. Depois que encontrei o prédio de apartamentos do diretor, outro portão me bloqueou. Toquei a campainha do primeiro ao sexto andar e ninguém respondeu. Tentei usar minha própria chave e, de alguma forma, ela funcionou! Agradeci ao Mestre pela ajuda e pendurei a carta na porta.
Também voltei muitas vezes ao escritório da previdência social para entregar materiais. Depois de um ano de esforços persistentes, algumas pessoas começaram a aceitar os materiais. Disseram-me que o chefe do departamento era compreensivo com minha situação e disse que os praticantes do Dafa são boas pessoas. Os jovens membros da equipe que inicialmente me fizeram passar por maus bocados também concordaram em renunciar o Partido Comunista Chinês (PCC).
Com o tempo, percebi que deveria entrar em contato com outros órgãos do governo, como o departamento de assuntos civis ou a federação de mulheres. Como eu não recebia aposentadoria há vários anos, perguntei a eles se havia algum auxílio. Também aproveitei a oportunidade para esclarecer os fatos. Às vezes, os escritórios me encaminhavam para outros lugares e, dessa forma, eu conseguia falar com mais pessoas.
A gerente da federação de mulheres disse inicialmente que não poderia me ajudar. Mas, depois de ler meus materiais, ela se mostrou muito receptiva e feliz em aceitar mais informações de mim quando a encontrei novamente.
A equipe de inspeção da província visitou minha área há algum tempo e enviei meus materiais para eles. Além disso, também enviei os materiais pelo correio para o Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos (CAPJ), secretaria de educação, sindicatos, Congresso do Povo, Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), tribunais, secretaria de justiça e outras agências. Embora eles não estivessem diretamente envolvidos na minha aposentadoria, pelo menos podiam ouvir os fatos dessa forma.
O Mestre disse:
"Vendo superficialmente, os discípulos do DaFa estão se opondo à perseguição, porém, essencialmente falando, o maior dever de um discípulo do DaFa é salvar seres conscientes, e essa também é a verdadeira “encarnação” da validação do Fa." (Ensinando o Fa em São Francisco, 2005)
Certa vez, fui à casa de um chefe de escritório, mas o segurança me seguiu e não consegui entregar os materiais. Quando fui lá na próxima vez, conheci a irmã de um ex-aluno meu, e descobri que ela era vizinha do chefe da agência. Ela me levou até a casa dele e deixei o material em sua porta. Voltei para lá pouco tempo depois e conversei pessoalmente com o chefe da agência. Ele concordou em dar uma olhada no meu caso e ver se poderia ajudar de alguma forma.
Uma vez entreguei o material no escritório do chefe. Ele perguntou se fui eu quem deixou o material em sua porta e eu disse que sim. Ele então perguntou se os materiais que seu escritório recebeu também eram meus e eu assenti. Conversei com ele e dei mais materiais a ele e a outras pessoas do escritório.
Também houve interferência no processo. Certa vez, a polícia entrou em contato com a empresa de entregas, dizendo que alguém havia enviado materiais do Falun Dafa para eles. Quando a funcionária do correio me ligou, ela estava assustada e sua voz estava trêmula. Eu lhe expliquei por que a perseguição era errada. Também fui até a filial do correio e disse a eles que a Constituição protege a liberdade de crença. Dessa forma, expliquei os fatos sobre o Falun Dafa aos membros da equipe de quatro correios. Alguns deles também concordaram em renunciar às suas filiações nas organizações do PCC.
Quando visitei o departamento de seguridade social pela primeira vez, os jovens funcionários não me ouviram quando falei sobre o Falun Dafa. Um deles até me filmou secretamente e planejou me denunciar à polícia. Mas um membro da equipe, Zhou, acreditou no que eu disse e o impediu de me denunciar. Quando Zhou me contou sobre isso, eu disse que ele seria abençoado por suas boas ações. Ele também começou a recitar as frases auspiciosas "Falun Dafa é bom" e "Verdade-Compaixão-Tolerância é bom". Ele logo se recuperou de uma grave doença.
Escrever cartas consumia muito tempo e eu não tinha muito tempo para estudar os ensinamentos do Dafa. Minha mente também não estava calma quando eu enviava pensamentos retos. Quando ficava em casa, o carma de pensamento continuava interferindo em mim; quando saía, às vezes sentia desconforto físico. Eu sabia que era uma batalha entre o bem e o mal em outras dimensões.
No momento em que eu planejava entrar em contato com mais agências governamentais e falar sobre o Dafa, meu banheiro teve um vazamento de água. Entrei em contato com encanadores e até carpinteiros, mas ninguém conseguia descobrir o que estava errado. Olhei para dentro de mim, enviei pensamentos retos e passei mais tempo estudando os ensinamentos do Falun Dafa. O problema então desapareceu. O encanador não conseguia entender como o problema poderia ser resolvido sem reparos, então eu lhe contei sobre os milagres do Falun Dafa.
Depois de alguns dias, o encanamento voltou a vazar. Olhei para dentro de mim e percebi que não havia passado muito tempo estudando o Fa. Corrigi essa mentalidade e enviei fortes pensamentos retos. O problema desapareceu e minha família também ficou maravilhada.
Um dia, quando eu estava indo para uma agência governamental, pedi informações a um jovem. Falei-lhe sobre o Dafa, mas ele parecia distraído e ficou mexendo no celular. Pensando que ele poderia ter me filmado, fiquei com um pouco de medo. Mas não queria desistir e continuei conversando com ele. Depois de voltar para casa, passei muito tempo enviando pensamentos retos e não tive mais medo.
O Mestre disse,
"Eliminem qualquer apego que possam ter e não pensem em tais coisas. 29 Simplesmente façam tudo o que um discípulo do Dafa deve fazer e isto inclui tudo". ("Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Washington, D.C.", Guiando a viagem)
Também houve pessoas que se recusaram a me ouvir ou me fizeram passar por maus momentos. Quando isso acontecia, eu pedia ajuda ao Mestre e enviava pensamentos retos para que todos pudessem conhecer os fatos e escolher o caminho certo.
Certa vez, quando eu estava recitando o parágrafo a seguir, meu corpo tremeu e tive uma melhor compreensão do Fa,
"O Fa pode quebrar todos os apegos; o Fa pode destruir todo o mal; o Fa pode revelar todas as mentiras; e o Fa pode fortalecer todos os pensamentos retos". ("Expulsem a Interferência", Essenciais para Avanço Adicional II)
Quando entrei em contato com meu local de trabalho, eles me encaminharam para o comitê de educação. Quando fui ao comitê de educação, ordenaram que eu assinasse uma papelada para renunciar à minha crença, citando uma ordem do CAPJ, antes que pudessem restabelecer minha aposentadoria. Falei a eles sobre o Dafa, mas eles se recusaram a ouvir e foram embora. Decidi visitar o CAPJ e pedi a outros praticantes que me ajudassem a enviar pensamentos retos, pois era um lugar cruel.
Quando cheguei lá, um membro da equipe que eu conhecia me ajudou a encontrar o vice-diretor. Passamos por mais de dez escritórios no caminho e eu já havia enviado materiais para todos eles no passado. Depois de chegar ao escritório, a funcionária entrou e ficou mais de 10 minutos antes de sair novamente.
"O secretário não está aqui. Mas ele me disse que seu caso não deveria ser tratado pelo CAPJ", disse ela. Embora eu suspeitasse que o secretário estivesse ali, não desafiei a funcionária, pois sabia que tinha dado o primeiro passo ao entrar em contato com o CAPJ.
Quando entrei em contato com outros órgãos governamentais, eles também me ordenaram que escrevesse declarações para renunciar ao Dafa. Permaneci impassível e continuei recitando o Fa para fortalecer meus pensamentos retos. Escrevi cartas aos funcionários do meu local de trabalho explicando por que não desistiria de minha crença. Um líder de escola, que insistiu que eu deveria escrever a declaração de renúncia, me disse mais tarde: "Não se preocupe com isso. Você deve receber sua aposentadoria, pois a merece". Agradeci a ele e lhe entreguei outra carta.
Um dia, quando estava estudando os ensinamentos do Dafa em casa, de repente percebi que, como o CAPJ disse que não estava encarregado do meu caso, isso significa que o Mestre está cuidando dele. Então, fui ao comitê de educação e disse: "Você me pediu para verificar com o CAPJ, mas eles disseram que não tinham nada a ver com isso".
"Você pode ter falado com a pessoa errada. Pode ser outra pessoa no sistema do CAPJ", respondeu ele.
"Isso não faz sentido. Um sistema é abstrato e depende de pessoas para lidar com as coisas. As pessoas com quem falei são responsáveis pelo escritório local." Eu continuei: "Trabalho aqui há muitos anos. Estamos no mesmo sistema. É um absurdo que vocês estejam me maltratando dessa forma."
"Sou membro do partido e tenho de fazer meu trabalho", disse ele.
Expliquei que a Constituição permite a liberdade de crença. Se ele ainda estivesse do lado do partido, seria responsabilizado por me perseguir no futuro.
Ele concordou em ajudar e entrou em contato com o diretor da minha escola. Em seguida, entrei em contato com o departamento de seguridade social e eles disseram que ouviram a solicitação da escola e que precisavam da aprovação do comitê de educação.
À medida que isso foi acontecendo, mais pessoas ofereceram ajuda. Certa vez, fui a uma agência para entregar materiais ao secretário do partido, Yong. Como ele não estava no escritório naquele dia, deixei os materiais em seu escritório. Depois de voltar para casa, liguei para ele e ele disse que analisaria meus materiais.
Depois de alguns dias, liguei para ele novamente e pedi que me ajudasse. Ele disse que havia ligado para a direção da minha escola e que eles já haviam enviado a solicitação de restabelecimento da minha aposentadoria. Soube por alguém de seu escritório que ele tinha um bom relacionamento com vários órgãos responsáveis pelo meu caso, e sua ajuda faria com que as coisas andassem mais rápido.
Como o departamento de seguridade social não havia tomado uma decisão, escrevi mais cartas para vários órgãos, citando a Constituição, a Lei da Seguridade Social, a Lei Trabalhista e a Lei de Seguridade dos Idosos, solicitando que devolvessem meu dinheiro.
No início, meu marido estava preocupado com minha segurança e me pediu para não incluir muitas informações sobre o Falun Dafa nas cartas. Ao ver meu progresso e o apoio que recebi, ele ficou feliz por mim e passou a me apoiar também. Alguns funcionários do governo me ajudaram e me protegeram dentro de suas possibilidades. À medida que eu continuava a contar às pessoas os fatos sobre o Dafa, mais e mais portas se abriam.
Esse também é um processo de aprimoramento para mim. Deixei de lado o ressentimento, a exibição e o apego ao fanatismo. Sei que o Mestre tem me ajudado ao longo do caminho. Obrigada, Mestre!