(Minghui.org) A Sra.. Wang Xiaocui, uma praticante de 55 anos do condado de Youyi, província de Heilongjiang, foi condenada a dois anos e quatro meses no final de 2022 por praticar o Falun Gong, uma prática para a mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.
A família da Sra. Wang Xiaocui conseguiu descobrir sobre sua sentença de prisão, mas ainda não sabe os detalhes de seu julgamento, sentença ou onde ela está detida. Sua nora deu à luz a gêmeos, no início deste ano, mas a família não pôde desfrutar do feliz evento, porque a Sra. Wang foi presa pela segunda vez por praticar o Falun Gong.
A sentença da Sra. Wang (também conhecida como Wang Li) foi resultado de sua prisão em 13 de abril de 2022. Lyu Donglei, então chefe da Delegacia de Polícia da Cidade de Youyi, no condado de Youyi, levou mais de dez policiais à sua casa naquele dia e bateu no portão. Eles disseram que suas câmeras de vigilância a gravaram distribuindo materiais informativos do Falun Gong em uma área residencial em dezembro de 2021. Eles também alegaram que ela estava abrigando um praticante do Falun Gong que estava fugindo, em sua casa.
A Sra. Wang se recusou a abrir o portão, pois a polícia não apresentou nenhum documento de identidade ou mandado de busca. A polícia, então, escalou a cerca de quase dois metros de altura e entrou em seu pátio. Eles pegaram a chave de sua casa e abriram a porta. Confiscaram seus livros do Falun Gong, mais de dez cópias de materiais informativos sobre Falun Gong, computador, impressora, telefone celular e outros objetos de valor.
A polícia não encontrou o praticante do Falun Gong que disse que estava procurando e, levou a Sra. Wang para a delegacia de polícia da cidade de Youyi. Ela apresentou sintomas de uma ataque cardíaco durante o interrogatório. Lyu a acusou de fingir os sintomas, mas a levou para um hospital depois de perceber que ela não estava melhorando. Então, Luy a levou para casa após aferir a pressão arterial dela, que era de 180/110 mm Hg. No dia seguinte, ele convocou ela e o marido à delegacia de polícia para assinar a papelada, para que ela fosse liberada sob fiança.
A Procuradoria do Condado de Youyi indiciou a Sra. Wang por volta de setembro de 2022, alegando que ela "abrigava um criminoso (o praticante do Falun Gong que a polícia a acusou de abrigar)" e era "reincidente", devido à sua pena anterior de três anos de prisão após ter sido presa em 13 de agosto de 2006 por distribuir materiais informativos do Falun Gong. Enquanto ela estava detida na Prisão Feminina da Província de Heilongjiang, seu pai faleceu, sua mãe foi hospitalizada e seu filho não conseguia se concentrar em seus estudos escolares.
Em 11 de outubro de 2022, um praticante local de Falun Gong conseguiu denunciar a perseguição da Sra. Wang ao site Minghui.org, que publicou um relatório (em chinês). A polícia a levou de volta à custódia no dia seguinte e a manteve no Centro de Detenção do Condado de Jixian.