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O Mestre me desperta do ressentimento

27 de outubro de 2023 |   Por uma praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) Quando o Mestre Li publicou os artigos "Afaste-se dos perigos" e "O cultivo no Dafa é rigoroso", lembrei-me do intenso ressentimento que mantive por muitos anos. Com a orientação do Mestre, superei e me livrei desses sentimentos.

No início de 2008, meu pai, um praticante do Falun Dafa, faleceu. Senti que sua morte foi injusta e fiquei profundamente ressentida com sua perda. Não conseguia entender por que meu pai - e não os não praticantes que eu achava que tinham baixa moralidade - havia morrido.

Recebi outro duro golpe quando minha mãe, também praticante, faleceu de carma de doença por volta de setembro de 2015. Meu ressentimento ficou ainda mais profundo.

No início de novembro de 2015, houve uma prisão em massa dos praticantes locais que haviam apresentado queixas contra Jiang Zemin, o ex-líder do Partido Comunista Chinês que ordenou a perseguição ao Falun Dafa. Fui detida em casa em uma manhã bem cedo e mantida na delegacia de polícia por um dia sem receber comida ou água. Fui liberada sob fiança naquela noite e fui para casa com meu irmão.

Ao me deparar com a sala de estar vazia após a batida policial, comecei a chorar. Eu sabia que devia ter grandes problemas em meu cultivo.

Aos olhos de outros praticantes, eu estudava e recitava o Fa com muita diligência, era racional e não me deixava abalar facilmente pelas coisas. Mas eu sabia que isso não era real. Sempre senti que algo estava me impedindo de assimilar totalmente o Fa. Sentia-me como se estivesse à deriva no ar e atormentada pela ansiedade, desamparo e medo.

Parei de entrar em contato com outras pessoas e passei a maior parte do meu tempo estudando o Fa. No início de 2017, finalmente percebi que meu problema fundamental era que eu não me cultivava verdadeiramente, e muitos dos meus apegos estavam escondidos e protegidos. Minha diligência estava apenas na superfície, e eu não queria olhar mais fundo para alcançar esses apegos.

No início de 2018, vi duas pedras em um sonho. Quando acordei, percebi que elas simbolizavam os sentimentos de ressentimento semelhantes a pedras que desenvolvi após a morte de meus pais. Eu me ressentia com a morte de minha mãe ainda mais do que com a de meu pai, por isso a pedra era maior. Eu a odiava por não levar o cultivo a sério, por não me tratar bem e por me deixar sozinha.

Vários meses depois, tive outro sonho em que destruía uma grande quantidade de papelada. Entendi isso como uma indicação de que eu havia rompido os vínculos e destruído os arranjos das velhas forças para mim.

Agora, sinto que estou mais fundamentada quando estou estudando o Fa. Posso enfrentar as coisas com calma e tranquilidade. Não sou mais movida pelo meu coração humano e estou fazendo melhorias constantes em meu cultivo. Quando estudo o Fa, sinto que o Mestre está comigo e sua infinita compaixão me envolve.