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O site do Minghui: A corda salva vidas em minha jornada de cultivo

24 de outubro de 2023 |   Por um praticante na China

(Minghui.org) Recentemente, li um artigo escrito por um praticante relembrando como ele começou a ler o site do Minghui. Logo, meus pensamentos foram levados de volta à minha juventude.

Estava no terceiro ano da universidade no verão de 1998 e já praticava o Falun Dafa há três anos. Um dia, na cafeteria da universidade, vi um computador que podia ser usado para navegar na internet gratuitamente. Sempre que tinha tempo, ia até lá para usar o computador. Na primeira vez que fiz uma busca on-line e abri um site do Falun Dafa de Hong Kong, vi o emblema do Falun girando e fiquei muito empolgado.

Após o protesto pacífico em Pequim, em 25 de abril de 1999, o ambiente na China ficou tenso. Era difícil conseguir uma cópia das novas palestras do Mestre no centro de assistência. Comecei a procurar por elas na internet. Naquela época, navegava na internet principalmente em uma cafeteira, pois o site do Falun Dafa ainda não estava bloqueado, então conseguia acessá-lo diretamente. Depois que o site do Falun Dafa na América do Norte foi criado, ele se tornou meu site principal.

Em 20 de julho de 1999, o PCC (Partido Comunista Chinês) iniciou a perseguição e a propaganda avassaladora na TV, e isso fez com que os praticantes ficassem ansiosos para saber a verdadeira situação. Todos os dias, os praticantes iam à Praça Tiananmen para gritar: "O Falun Dafa é bom!" e levavam faixas, mas eram presos. Logo o site do Falun Dafa na América do Norte foi bloqueado.

Não sabia o que fazer, pois as informações reais estavam subitamente indisponíveis. Naquele momento estava de férias de verão, portanto sem aulas e também sem outros praticantes para pedir ajuda, não sabia como acessar um site do Falun Dafa. Ocasionalmente, recebia um e-mail coletivo que continha algumas informações sobre o Falun Dafa e fiquei animado. No final dos e-mails, era mencionado que poderia transpor a censura da internet por meio de um servidor proxy.

Mas não tinha ideia do que era um servidor proxy ou de como acessar esse servidor. No entanto, foi assim que fiquei sabendo que uma censura da internet poderia ser superado por um servidor proxy, mas não tinha ideia do que era um servidor proxy ou de como fazer a descoberta. No entanto, esse e-mail foi como o amanhecer, e vi uma luz no fim do túnel.

Terminei com minhas férias rapidamente e voltei para a escola com três semanas de antecedência. Passei horas na cafeteria perto da minha escola procurando um servidor proxy. Consegui encontrar um e descobri uma maneira de transpor a censura da internet. Consegui acessar o site do Falun Dafa novamente.

Logo após o reinício das aulas, em setembro de 1999, meus professores se revezavam para conversar comigo e me pressionar a desistir de praticar o Falun Dafa. Eles também pediram aos meus pais que fossem à escola para conversar comigo. Então, me apresentaram as opções de concluir minha graduação ou me manter no Dafa. Certamente que me recusei a parar de praticar e também de escrever uma declaração de garantia, por isso fui dispensado da universidade e meus pais me levaram para casa.

Depois que voltei para casa, acessei o site do Minghui, onde vi as muitas maneiras pelas quais os praticantes defendiam o Falun Dafa. Em outubro de 1999, fui à Praça Tiananmen, em Pequim, para falar em nome do Falun Dafa e fui preso. Em novembro, meu pai foi até a delegacia local em Pequim e me levou para casa. Adormeci no trem e tive um sonho vívido com muitos Budas e deuses que apareciam no céu. E ficava gritando: "Saiam para dar uma olhada! Budas e deuses estão no céu, saiam rápido e vejam!" Quando acordei, entendi o que o sonho me indicava: Somente os praticantes que deram um passo à frente puderam ver a manifestação de Budas e deuses no céu. Aqueles que não defenderam o Falun Dafa não puderam ver.

No final de 1999, logo depois que voltei para casa, por causa de seu trabalho, meu pai recebeu um laptop e uma impressora. Naquela época, os computadores ainda eram escassos, e senti que isso era realmente um arranjo do Mestre. Comecei minha jornada de cultivo da retificação do Fa.

Ainda não tínhamos uma rede de banda larga, mas só podíamos nos conectar à internet por meio de conexão discada. Então, consegui transpor a censura da internet todos os dias para acessar o site do Minghui. E assim, fazia o download dos materiais e depois os passava para um praticante local fazer cópias. Os materiais que imprimi não eram para esclarecimento da verdade, mas sim para descrever os magníficos feitos dos praticantes ao defenderem o Falun Dafa e artigos sobre seu cultivo.

Em junho de 2000, o Mestre publicou os novos artigos "O coração sabe” e "Rumo a consumação” no site do Minghui, que logo os baixei e os passei para um praticante local para fazer cópias. Logo todos os praticantes de nossa região os receberam e ficaram muito entusiasmados.

Mais tarde, fui ao centro da capital da província, onde produzi materiais informativos e mostrei a outros praticantes como transpor a censura da internet para navegar no site do Minghui. Também mostrei a um jovem praticante como fazer login no site do Minghui. Naquele dia, um dos novos artigos do Mestre foi publicado. Depois que o praticante imprimiu as fotos do artigo do Mestre "As duas posições das mãos para enviar pensamentos retos", ele ficou com um sorriso brilhante e ensolarado no rosto! Ele se sentiu feliz e orgulhoso por ser capaz de produzir materiais do Dafa por conta própria.

Sai do caminho do cultivo

Em 2003, como assisti a alguns vídeos pornográficos on-line e meu apego à luxúria foi despertado, as velhas forças viram como eu havia tropeçado e assim fui perseguido. Os guardas da prisão tentaram me transformar à força. Devido à intensidade da perseguição, perdi minha fé no Dafa. Depois disso, evitei outros praticantes e não li mais os ensinamentos, e voltei para casa em 2009. Logo, comecei a levar uma vida normal e meus pais não comentavam muito, mas apenas esperavam que eu pudesse recomeçar minha vida. Comecei a levar uma vida normal.

Comprei um rádio em 2010, e enquanto ouvia um programa do exterior, ouvi o nome de um aplicativo. Porém poucos detalhes foram fornecidos, mas já sabia que era um aplicativo para transpor a censura da internet.

Usei meu computador para localizar o aplicativo, e percebi que era o aplicativo Freegate, que podia ser usado para fazer login no site da Minghui. No entanto, hesitei antes de começar a executá-lo. Pois, estava preocupado com minha segurança: E se outras pessoas detectassem minhas atividades on-line? Mas, finalmente, decidi abrir o site.

Li um artigo após o outro escrito por praticantes e publicado no site do Minghui. Eles me inspiravam a retomar o cultivo. Finalmente voltei e logo encontrei os praticantes que conhecia antes de ser preso e comecei a imprimir e enviar pelo correio cartas de esclarecimento da verdade. Certa noite, tive um sonho: caí em um poço, mas subi de volta. Ao chegar quase em cima, alguém se abaixou e me puxou para fora. Sabia que essa pessoa era o Mestre, que não desistiu de mim.

Nos anos seguintes, acessava o site do Minghui todos os dias. Os artigos compartilhados por praticantes de todo o mundo me inspiraram e encorajaram. Os milagres que o Dafa exibia também dissipavam muitas de minhas noções humanas.

O site Minghui é muito importante para os praticantes. Espero que todos acessem o site regularmente e façamos as três coisas que o Mestre nos pediu para fazermos bem.