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França: Praticantes organizam eventos em Paris para marcar o Dia Mundial dos Direitos Humanos

4 de janeiro de 2023 |   Por Wenying Zhou, correspondente do Minghui em Paris, França

(Minghui.org) Os praticantes do Falun Dafa realizaram atividades em 7 de dezembro de 2022 para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que ocorre todos os anos em 10 de dezembro.

La Défense é um importante distrito comercial na região metropolitana de Paris. Tem o maior complexo de escritórios da Europa e é o segundo maior centro financeiro da Europa depois de Londres.

Apesar do tempo frio do Inverno, as ruas ainda estavam cheias. O estande de informação dos praticantes estava localizado perto do mercado de Natal. Era visível para as pessoas que saíam dos mercados e estações ferroviárias e também para as pessoas que entravam nos prédios comerciais.

Muitas pessoas disseram ser esta a primeira vez que ouviram falar da perseguição ao Falun Dafa pelo Partido Comunista Chinês (PCC). A maioria disse ter ficado chocada quando soube o quão brutal é a perseguição. Assinaram a petição para ajudar a acabar com a perseguição depois de receberem panfletos de esclarecimento da verdade. Os transeuntes agradeceram aos praticantes por terem lhes falado do Falun Dafa e encorajaram-nos a persistir na esperança de que a perseguição acabe em breve.

Os praticantes realizaram um evento em 7 de dezembro de 2022 para falar às pessoas sobre o Falun Dafa e recolher assinaturas numa petição para ajudar a pôr fim à perseguição.

Uma senhora toma conhecimento sobre o Falun Dafa e como este é perseguido.

Muitas pessoas assinaram a petição para ajudar a pôr fim à perseguição.

Jean, um consultor de TI, disse saber da perseguição do PCC ao Falun Dafa, que ocorre há 23 anos. Ele disse: “A China é um grande país. Estou extremamente preocupado com o povo chinês. Conheço a situação em que o povo chinês se encontra agora e como está constantemente sendo monitorado. A China está sob uma ditadura tirânica. A verdade e a história estão sendo completa e constantemente manipuladas.” O povo chinês está sob controle extremo. No entanto, “a boa notícia é que o povo chinês será capaz de se livrar desse regime criminoso!”

A secretária aposentada Poli disse que não conseguia entender porque o PCC iniciou a perseguição. Ela disse: "A prática do Falun Dafa beneficia a mente e o corpo das pessoas. Os praticantes não participam na política porque apenas desejam cultivar. Parece que o PCC se sente ameaçado porque tantas pessoas praticam o Falun Dafa". Poli disse que a perseguição é brutal e inimaginável.

Yulia, da Rússia, trabalha na área financeira. Ela disse que experimentou pessoalmente o que significa viver sob o comunismo e disse: "Os chineses e os russos vivem vidas muito difíceis. A liberdade é lentamente tirada deles e é muito duro para eles".

Os praticantes também realizaram atividades de esclarecimento da verdade e solicitaram assinaturas em La Défense há três semanas, em 16 de novembro de 2022.

Os praticantes realizaram atividades de esclarecimento da verdade em La Défense, a 16 de Novembro de 2022.

Jérémy Thiry-Cesaire, que trabalha com artefatos culturais, disse ter ouvido falar do Falun Dafa, "A extração forçada de órgãos vivos é um ato de genocídio! Isso é contra a humanidade". Algo assim não deveria acontecer no mundo em que vivemos". Ele espera ajudar os praticantes a acabar com a perseguição do PCC ao Falun Dafa.

Jérémy disse: "Os princípios da Verdade, Compaixão, Tolerância significam sabedoria e pureza. Eles nos levam a querer fazer melhor. Tolera-se o passado, olha-se à frente e faz-se melhor no futuro. As pessoas devem fazer o melhor para si e para o mundo".

Contexto: O que é Falun Dafa e por que o PCC o persegue?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual é agora praticada em mais de 100 países e regiões do mundo. Milhões de pessoas que abraçaram os ensinamentos, que são baseados nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância, e aprenderam os cinco exercícios suaves, experimentaram saúde e bem-estar elevados.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para proibir a prática.

Sob a direção pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de se sobrepor aos sistemas policial e judiciário e cuja única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 23 anos, embora devido à dificuldade em obter informações da China, acredita-se que o número real seja muito maior. Muitos outros foram presos e torturados por sua fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.