Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

Polônia: Pessoas realizam vigílias à luz de velas para condenar a perseguição contínua do regime chinês ao Falun Dafa

17 de setembro de 2022 |   Por um correspondente do Minghui em Varsóvia, Polônia

(Minghui.org) Os praticantes do Falun Dafa se reuniram em Krakowskie Przedmieście, uma das ruas comerciais mais antigas de Varsóvia, para realizar uma vigília à luz de velas nos dias 9 e 10 de setembro. Eles lamentaram os praticantes que morreram como resultado da perseguição na China e pediram ao governo polonês e ao público para ajudar a acabar com a perseguição, que já dura 23 anos.

Depois de saber sobre a extensão da perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) desde julho de 1999, muitos transeuntes assinaram a petição para exigir que o Partido acabasse com esses crimes flagrantes contra a humanidade.

Os praticantes realizaram uma vigília à luz de velas em Varsóvia na noite de 10 de setembro.

Como parte da vigília à luz de velas, os praticantes demonstram os exercícios do Falun Dafa para ajudar a aumentar a conscientização sobre a perseguição em curso na China.

Os praticantes contam às pessoas sobre a perseguição brutal, e muitos assinaram a petição para apoiar seus esforços para acabar com ela.

É importante expor os crimes do PCC contra o Falun Dafa

O Sr. Krzysztof Dura disse: “O que está acontecendo na China realmente me dói”.

Depois de saber como o PCC extrai sistemicamente órgãos de praticantes enquanto eles estão vivos e os vende para transplantes de órgãos, Krzysztof Dura, gerente de construção, disse: “O que está acontecendo na China realmente me dói”. Parou para observar a vigília à luz de velas, leu as informações e assinou a petição. "Isso é horrível", disse ele com lágrimas nos olhos.

O Sr. Dura disse que foi a primeira vez que viu praticantes meditando, e isso o fez se sentir sereno e calmo. Depois que soube que a perseguição já dura 23 anos, não conseguia acreditar. Afirmou que é importante expor os crimes do PCC contra o Falun Dafa. “Esta perseguição é inaceitável. Desejo sucesso a este evento. Espero que as pessoas em Varsóvia despertem”, disse ele.

A perseguição é assassinato

A Sra. Dorota Komorowska (à esquerda) e Magda assinaram a petição e esperam que a perseguição termine logo.

Duas violinistas, a Sra. Dorota Komorowska e a Sra. Magda, estavam indo se apresentar quando viram os praticantes meditando na vigília à luz de velas. Elas pararam e assinaram a petição. “Quando li sobre como o PCC extrai órgãos de praticantes vivos do Falun Dafa e os vende para transplantes e quando ouvi sobre o que acontece nas prisões e as táticas de perseguição, só conseguia pensar em como a dignidade humana foi perdida”, disse a Sra. Magda. “Depois de ler apenas o começo do folheto, queria que a perseguição acabasse, porque é assassinato. Assinei a petição para protestar contra a extração de órgãos de pessoas vivas pelo PCC”.

A Sra. Dorota Komorowska explicou o porquê de assinar a petição: “Sou contra a ditadura e o genocídio. As pessoas devem desfrutar de liberdade, direitos humanos e dignidade humana. Que tragédia quando as pessoas são perseguidas porque acreditam nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância”.

A Sra. Magda concordou: “Isso é realmente trágico e me deixa sem palavras! O PCC coloca pessoas contra pessoas – é aterrorizante”.

Ambas disseram que é importante que os praticantes na Polônia continuem contando às pessoas sobre a perseguição. “Nunca ouvimos falar sobre isso [a perseguição e a extração de órgãos] antes. Isso está realmente acontecendo em um mundo civilizado. Estamos felizes que vocês nos disseram agora – é importante”, disse a Sra. Magda.

Determinada a vir no evento

A Sra. Katarzyna Marczak e seu neto participaram da vigília à luz de velas.

A Sra. Katarzyna Marczak soube da vigília pela internet e trouxe seu neto com ela. Ela assinou o nome dela e de sua filha na petição. “É inaceitável que o PCC mate para obter órgãos. É horrível. O PCC matou muitas pessoas e suas famílias nunca mais as encontrarão. É como o que acontece durante uma guerra”, disse ela.

“As pessoas estão sendo mortas pela extração dos seus órgãos. O mundo inteiro assiste a isso e não faz nada. Isso é desumano. Fiquei sabendo deste evento pela internet e fiz questão de vir aqui hoje. Os praticantes são magníficos. Uma delas disse que tem defendido o fim da perseguição nos últimos 20 anos”.

Ela acreditava que era essencial que os praticantes abordassem publicamente o assunto. “Isso pode salvar muitas pessoas.” Ela disse que queria ajudar os praticantes e se juntarem ao protesto pacífico.

Os praticantes do Falun Dafa são corajosos

A Sra. Yan e seu marido viram os praticantes realizando os exercícios e pararam para conversar com eles. Ela disse: “A liberdade religiosa é um direito humano. É simples assim. As pessoas devem falar sobre a perseguição em voz alta em público para que a questão seja resolvida”.

O casal disse que costuma ver os praticantes quando viajam para outros países. “Nós vemos os praticantes do Falun Dafa quando viajamos pelo mundo. Esse é o poder da liberdade religiosa”, disseram eles.

Intensificar o apelo para acabar com a perseguição

Os praticantes meditando em frente às velas acesas deram à Anna uma sensação de tranquilidade.

“Depois que li o folheto e descobri que o PCC persegue os praticantes do Falun Dafa, decidi assinar a petição.” A economista aposentada viveu na Polônia comunista e disse que os comunistas usavam todos os tipos de meios para perseguir as pessoas que não concordavam com eles.

“Assinei a petição porque não aprovo a perseguição nem o terror, porque valorizo a liberdade”, disse ela. “Isso [falar às pessoas sobre a perseguição] é muito importante porque a maioria das pessoas não entende o que aconteceu ou não quer pensar sobre isso. Vocês devem realizar eventos maiores em mais lugares em todo o mundo para repercutir mais ações para que o PCC pare a perseguição”.

Contexto: O que é o Falun Dafa e por que o PCC o persegue?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual agora é praticada em mais de 100 países e regiões do mundo. Milhões de pessoas que praticam os ensinamentos, que são baseados nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância, e aprenderam os cinco exercícios, experimentaram melhora na sua saúde e bem-estar.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para erradicar a prática.

Sob a direção pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de anular os sistemas policial e judiciário e cuja única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 23 anos. Acredita-se que o número real seja muito maior. Inúmeros praticantes foram presos e torturados por causa de sua fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos da China.