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​A existência do olho celestial

1 de setembro de 2022 |   Por Gui Zhou

(Minghui.org) Na área pobre de Istambul vivia um homem que nasceu cego dos dois olhos. Com o hobby de pintura, no entanto, ele conseguia pintar casas, montanhas, lagos e rostos. Não só isso, ele podia descrever com precisão cor, sombra e perspectiva. Tudo isso intrigava os cientistas. “Fiquei sem fôlego”, exclamou John Kennedy, psicólogo da Universidade de Toronto, quando viu isso.

Este cego é Esref Armagan e sua história foi relatada pela New Scientist em 26 de janeiro de 2005, em um artigo intitulado “Sentidos especial: A arte de ver sem visão”. Um de seus olhos não se desenvolveu além de um botão rudimentar, e o outro estava atrofiado e cheio de cicatrizes, tornando seu cérebro incapaz de detectar a luz. Mas começou a pintar com os dedos aos 18 anos e melhorou suas habilidades com o tempo.

Em um experimento, Kennedy e outros psicólogos pediram a Armagan, então com 51 anos, para desenhar um cubo e depois girá-lo para a esquerda e depois mais para a esquerda – uma tarefa desafiadora mesmo para uma pessoa capaz de ver. “Armagan desenhou uma cena com os três cubos. Surpreendentemente, ele desenhou em perspectiva de três pontos – mostrando uma compreensão perfeita de como as linhas horizontais e verticais convergem em pontos imaginários à distância”, escreveu o artigo. Isso realmente chocou Kennedy e outros cientistas.

Amir Amedi, um neurologista de Harvard, descobriu que o córtex visual de Armagan se iluminava durante a tarefa de desenho, mas não para a memória verbal. Além disso, seu córtex visual era apenas levemente ativado quando ele imaginava itens que havia tocado. Tudo isso mostrava que ele funcionava exatamente como uma pessoa com visão, exceto que seus olhos não podiam ver.

“Normalmente pensamos em ver como absorver a realidade objetiva através de nossos olhos. Mas será?” escreveu o artigo da New Scientist.

O terceiro olho

Evidências de outras fontes também mostraram que se podia ver coisas além dos olhos. Desde setembro de 1979, o jornal chinês Ziran Zazhi (Revista Nature) publicou vários artigos sobre crianças em várias partes da China que foram capazes de reconhecer símbolos escritos e imagens impressas colocadas em latas de plástico preto com tampas bem ajustadas.

Esses fenômenos geralmente estão relacionados ao corpo pineal no cérebro, que se conecta com a junção das sobrancelhas na testa. Como o corpo pineal está relacionado à percepção da luz, os anatomistas modernos consideram que é um remanescente vestigial de um órgão evolutivamente atrofiado ou do terceiro olho. A partir de experimentos, os pesquisadores descobriram que, na ausência de uma córnea funcional, um camundongo ainda pode sentir a luz levando à ativação da glândula pineal.

Tal noção remontava ao médico e filósofo grego Galeno, que acreditava que o corpo pineal estava relacionado à alma. O filósofo, matemático e cientista francês René Descartes foi mais longe. Em contraste com os animais, “Descartes concluiu que uma alma dada por Deus dota os humanos de inteligência e consciência, e ele designou a glândula pineal como a interface entre o corpo e a alma, a 'sede do pensamento racional'”, escreveu um jornal do BMJ em 2022 intitulado “Glândula pineal como a fonte da alma e do terceiro olho”.

Sabedoria antiga

No budismo e no taoísmo tradicionais, o corpo pineal era muitas vezes referido como um olho celestial, que pode ver além dessa dimensão física. Entre as quatro formas diagnósticas da medicina tradicional chinesa – olhar, ouvir, questionar e sentir o pulso – o olhar foi colocado em primeiro lugar. De fato, alguns médicos nos tempos antigos tinham habilidades sobrenaturais e, ao examinar um paciente, podiam ver a pele, os músculos, os órgãos internos e até a medula óssea do paciente. Portanto, eles podiam ver a causa raiz da doença instantaneamente.

De acordo com Shiji (Registros Históricos), um dos livros de história mais respeitados da China, Bian Que era capaz de ver através do corpo de um paciente e dizer o que estava errado. Em uma ocasião, ele conheceu o rei do Reino Qi e apontou o início de sua doença. Nas visitas subsequentes, ele indicou o progresso da doença passo a passo. Mas o rei não deu ouvidos e morreu no final como Bian previu.

O antigo sábio Laozi (também conhecido como Lao Tzu) também descreveu a iluminação através da prática de cultivo: “Sem abrir sua porta, você pode conhecer o mundo inteiro. Sem olhar pela janela, você pode entender o caminho do Tao.” Além disso, Yang Jian nas lendas chinesas foi dito ter um terceiro olho. Em muitas estátuas e pinturas de Buda, há um terceiro olho entre as sobrancelhas. Shakyamuni mencionou em um grão de areia, que existem três mil mundos, com base nas visões do terceiro olho.

Achados semelhantes também foram vistos em descobertas arqueológicas. A cultura Hongshan de 5.000 anos atrás na Mongólia Interior de hoje tinha retratos com um terceiro olho entre as sobrancelhas. Outras civilizações antigas, como as da Suméria e da Índia, também possuem registros relacionados ao terceiro olho ou corpo pineal.

Platão acreditava que a alma de uma pessoa não era apenas responsável pelas necessidades básicas (como comer) e emoções (como funções sensoriais), mas também pela racionalidade. Ele considerava a alma imortal e afirmava que o corpo era sua “prisão” temporária ou “túmulo”, porque a alma seria libertada após a morte. Para ele, o corpo pineal é melhor do que 10.000 olhos normais porque pode ajudar uma pessoa a ver a verdade.

Limitação dos olhos normais

Algumas pessoas rejeitam a ideia de um terceiro olho e só aceitam aqueles percebidos pelos olhos normais. Mas o mundo em que vivemos está além do que nossos olhos podem ver. Por exemplo, podemos ver a luz com um comprimento de onda entre 380 a 700 manômetros, que é apenas uma pequena fração do espectro eletromagnético.

Os físicos modernos descobriram que apenas 4% do universo é composto de tudo o que podemos ver com nossos olhos e telescópios, desde todo gás e poeira intergalácticos e interestelares até estrelas, planetas e vida. As coisas restantes são energia escura e matéria escura. Se de imediato negarmos coisas que não podemos ver, não seria diferente da parábola indiana em que um cego não conseguiu saber como é um elefante apenas tocando uma perna ou presa.

Muitos grandes cientistas perceberam isso. “O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existir”, observou Albert Einstein. “Não se pode deixar de se maravilhar quando se contempla os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da realidade. Basta tentar compreender um pouco deste mistério a cada dia.”

Há muitos desses exemplos. Do universo à vida, das religiões às habilidades sobrenaturais, da civilização pré-histórica a outras dimensões, a sabedoria da humanidade é muito limitada. O sistema de meridianos, por exemplo, não foi encontrado na anatomia clássica. Mas foi confirmado pela ciência moderna com a ajuda de computadores. Li Shizhen, um grande médico da Dinastia Ming, já tinha clareza sobre isso. “Para observar os órgãos internos e os canais meridianos, apenas aqueles com habilidades paranormais poderiam fazer isso”, escreveu ele.

O divino

Enquanto alguns cientistas só aceitam coisas que são comprovadas pela ciência empírica, Einstein tem a mente mais aberta. “Gosto de pensar que a lua está lá, mesmo que eu não esteja olhando para ela”, disse ele. Sobre a espiritualidade, acrescentou: “Quero conhecer os pensamentos de Deus; o resto são detalhes.”

Isso é condizente com o mundo religioso. Tanto no budismo quanto no cristianismo, aqueles com uma forte fé em serem bons às vezes podiam ver milagres. Da mesma forma, as experiências de quase morte (EQMs) também mostram a existência de almas. Muitas vezes subnotificadas, “Elas compartilham amplos pontos em comum – não sentir dor, ver uma luz brilhante no final de um túnel e outros fenômenos visuais, desprender-se do corpo e flutuar acima dele, ou até mesmo voar para o espaço (experiências fora do corpo)”, escreveu um artigo da Scientific American de junho de 2020 intitulado “O que as experiências de quase morte revelam sobre o cérebro”.

O terceiro olho está frequentemente relacionado aos níveis morais de alguém. Na civilização Gendaya, a primeira civilização segundo a cultura maia, os homens tinham um terceiro olho no meio da testa, mas isso desapareceu nas civilizações posteriores.

O mesmo acontece com as crianças. Como mencionado acima, algumas crianças são capazes de ver coisas além de seus olhos normais em tenra idade. Depois de serem mais influenciadas pela sociedade moderna com egoísmo e outras noções, suas habilidades paranormais muitas vezes diminuíam com o tempo.

O Falun Dafa ilumina seus praticantes

Existem maneiras de desacelerar ou reverter a degeneração associada ao declínio moral. Um exemplo é o Falun Dafa. Também conhecido como Falun Gong, é um sistema de meditação baseado nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. À medida que os praticantes aplicam esses ensinamentos em sua vida diária, eles conseguem alcançar melhor saúde, valores morais mais elevados e iluminação.

Ao ler os livros do Falun Dafa e fazer os exercícios, alguns praticantes viram cenas em outras dimensões, como aquelas relacionadas à divindade. Entre elas, um Falun girando (roda da lei), Buda, fadas e muito mais. Alguns membros da plateia também viram cenas semelhantes como fadas e paraísos ao assistir as performances do Shen Yun.

O Falun Dafa também traz iluminação aos praticantes e os concede sabedoria. Um artigo de 30 de maio deste ano do Minghui contou a história de uma menina que sobreviveu ao aborto de sua mãe quando era um feto de 29 semanas. Apesar de sua experiência incomum, essa jovem foi bem cuidada pela autora e sua mãe, ambas praticantes do Falun Dafa. A menina cresceu saudável e abençoada com bondade, inteligência e um coração puro, tudo graças à sua prática do Falun Dafa.

Outro exemplo diz respeito a uma mulher de 50 anos. Ela lutava com as interações sociais e se sentia extremamente desconfortável quando estava no centro das atenções. Ela até tremia quando tinha que falar na frente de uma multidão. Suas habilidades sociais, no entanto, melhoraram drasticamente depois que ela começou a praticar o Falun Dafa. Com um coração sincero para espalhar a bondade da prática, ela começou a se aproximar das pessoas e conversar com elas sobre o Falun Dafa. Antes que ela percebesse, ela não se sentia mais desconfortável em situações sociais, e seu desempenho no trabalho também melhorou. Seu supervisor a elogiou mais de uma vez nas reuniões. Quando sua empresa realizou uma competição de discursos, ela apresentou uma prosa que ela mesma escreveu. O público ficou tão cativado por sua performance que uma pessoa gritou: “Dá para ela um prêmio especial!” Ela disse que isso seria impossível se ela não tivesse praticado o Falun Dafa.

Um terceiro exemplo é sobre uma mulher de 50 anos que começou a praticar o Falun Dafa em 1996, quando tinha 20 anos. Depois que a perseguição começou em 1999, ela deixou a China para fazer pós-graduação em outro país. Enquanto muitos outros alunos tinham que estudar longas horas, muitas vezes até tarde da noite, ela disse que conseguia estudar menos tempo, mas obter melhores resultados. Ela credita ao Falun Dafa por lhe dar sabedoria para se tornar mais eficiente e melhor no gerenciamento do tempo.

Existem inúmeros exemplos como esses em que os praticantes do Falun Dafa se tornaram cidadãos da sociedade melhores e mais produtivos seguindo os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância.

Encontrando nosso caminho

Profetas, incluindo Nostradamus, previram a catástrofe em 1999. Mas Jeane Dixon, uma das astrólogas americanas mais conhecidas, afirmou que o perigo não existia mais devido ao “Filho do Oriente” que havia crescido. “O mundo como o conhecemos será remodelado e renovado sem guerras ou sofrimento”, disse ela no momento de sua morte em 1997, “ele reunirá toda a humanidade em uma fé abrangente”.

Com todo o caos do mundo, também estamos vivendo uma era especial de oportunidades. Seguindo nosso coração e consciência, podemos encontrar as bênçãos e a sabedoria que a humanidade tem esperado.