(Minghui.org) Durante o tempo em que Wang Chuansong serviu como chefe da 11ª Ala da Prisão da Província de Shandong, de 22 de julho de 2020 a outubro de 2021, ele ordenou que os presos torturassem brutalmente os praticantes do Falun Gong para forçá-los a desistir de sua fé. Um praticante foi torturado até a morte. Nesse meio tempo, praticantes e internos tinham que trabalhar horas extremamente longas sem pagamento para cumprir altas cotas.
Depois que Wang foi nomeado chefe da 11ª Ala, ele forçou todos os praticantes e detentos a trabalhar cada vez mais horas. No início, os praticantes eram obrigados a se levantar às 5 horas e trabalhar horas extras até as 19h ou 20h. sem intervalo para almoço. Mais tarde, o fim do turno foi estendido para 21h. Como eles tiveram que trabalhar até 1h30, a cota de cada pessoa foi dobrada e depois quadruplicada. Se algum praticante se recusasse a fazer o trabalho forçado, Wang ordenava que os presos os torturassem até a submissão.
Abaixo estão alguns casos de perseguição durante o mandato de Wang.
O Sr. Gong Piqi era um coronel aposentado de Qingdao, província de Shandong. Aposentou-se como vice-chefe de gabinete da Divisão de Artilharia da Reserva da Província de Shandong. Ele foi preso em 17 de outubro de 2017, e o Tribunal Distrital Norte da Cidade de Qingdao o condenou a sete anos e meio de prisão e o multou em 20.000 yuans em julho de 2018. Ele cumpriu sua pena na prisão da província de Shandong.
Desde que o Sr. Gong se recusou a renunciar à sua fé, ele sofreu tortura física e lavagem cerebral por muito tempo. Ele foi especialmente perseguido porque se recusou a fazer o trabalho de mão-de-obra. Um detento disse abertamente a ele: “Enquanto não o torturarmos até a morte, faremos com que você viva uma vida pior do que a morte”.
Wang colocou o preso Zhang Shaoqing no comando das sessões de lavagem cerebral que Gong foi forçado a participar com as horas de lavagem cerebral correspondentes às horas de trabalho prolongadas. Aos praticantes dessas sessões de lavagem cerebral foram negados intervalos ou uso do banheiro e não foram autorizados a comprar comida ou necessidades. A duração mais longa em que eles não foram autorizados a descer para qualquer atividade ao ar livre foi de mais de seis meses. Wang também instigou o preso Zhong Jilin, responsável pelas refeições, a reduzir pela metade a ração do prato de vegetais para Gong e alguns praticantes. Wang frequentemente inspecionava as sessões de lavagem cerebral e repreendia os presos por serem tolerantes com os praticantes.
Devido à tortura de longo prazo, a saúde do Sr. Gong piorou e ele desenvolveu pressão alta. O detento-chefe de sua cela, Li Feng, que abusava regularmente de Gong, costumava dizer: “Gong Piqi está apenas fingindo (estar doente). Ele não vai morrer. Mas é melhor se ele morrer.”
O Sr. Gong sofreu dor no miocárdio quando saiu durante o intervalo em 12 de abril de 2021, um raro intervalo ao ar livre para ele. O guarda Wang Dong (sem parentesco com Wang Chuansong) e a enfermeira da prisão o examinaram depois, mas não fizeram nada. Ele vomitou sangue na mesma noite e morreu, aos 66 anos. Ele tinha ferimentos na cabeça quando morreu, com sangue saindo de seus ouvidos e sua cabeça inchada e molhada.
Em 26 de abril de 2011, a Agência 610 da Província de Shandong abriu um novo prédio na Prisão da Província de Shandong especificamente para lavagem cerebral dos praticantes do Falun Gong. Os detentos da prisão a chamavam de “prisão dentro de uma prisão”. Após a morte do Sr. Gong, foi fechado em julho de 2021.
Alguns praticantes que também se recusaram a trabalhar foram brutalmente torturados, além das sessões de lavagem cerebral.
Os presos Xu Chao, Lin Zechao e Wang Bingji espancaram brutalmente o Sr. Cao Guozhen três vezes e arrancaram oito de seus dentes. Ele teve dificuldade para comer como resultado.
O Sr. Zheng Xufei foi forçado a ficar de pé por longos períodos, às vezes depois da meia-noite. Os presos Xu Chao e Liu Huailiang pisaram em seus pés, fazendo com que eles inchassem e ficassem machucados.
Wang Chuansong ordenou que os presos levassem Zheng e Du Yihe para a sala de confinamento no primeiro andar e os torturassem um após o outro. Os presos Sun Youda e Liu Huailiang amarraram-nos a cadeiras com correias. com os pés amarrados para trás com cordas, e suas cabeças inclinadas para trás e presas lá com cordas. Os internos inclinaram as cadeiras para trás e colocaram uma caneta entre os dedos do praticante. Seguraram os dois dedos com força e torceram a caneta, que roçou a pele e fez os dedos ficarem inchados. Eles também usaram a caneta para esfregar nas costelas dos praticantes.
O preso Xu Chao também amarrou o Sr. Zhang Yicheng para tentar forçá-lo a desistir de sua fé e fazer o trabalho.
No início de abril de 2021, Wang ordenou novamente que Sun Youda e Liu Huailiang torturassem outro praticante, Sr. Du Zezhou, na sala de confinamento. Amarraram o Sr. Du a uma cadeira de metal e o torturaram por três dias. Então eles levaram mais um praticante Sr. Zhu Xiaodong para lá e o torturaram da mesma maneira.
Os praticantes da 11ª Ala que se recusaram a cooperar com os guardas também foram submetidos a vários outros meios de tortura, incluindo choques elétricos, serem atingidos nas costelas com barras de aço, queimar seus peitos com isqueiros, bater no peito e privar o sono.
Devido à crescente carga de trabalho durante o mandato de Wang Chuansong, o preso Wang Xinqiang não conseguiu suportar a pressão e cometeu suicídio no início de abril de 2021. Wang Chuansong cuidadosamente encobriu e se esquivou de sua responsabilidade durante a investigação.
Meses depois, Wang Chuansong foi transferido para uma prisão na distante província de Xinjiang em outubro de 2021, provavelmente para que as autoridades encobrissem seus crimes.
Os presos que participaram ativamente da perseguição aos praticantes foram recompensados com isenção de trabalho forçado por um longo tempo e pontos altos para recompensas de redução de pena. Seus nomes são: Yi Jun, Wu Jinda, Wang Guituan, Wu Mingming, Sun Youda, Xu Chao, Chen Jianyou, Liu Huailiang, Zhao Gang, Wu Kejun, Chen Shengsheng, Ju Yong, Zhong Jilin, Shi Wei, Xue Qinghai, Che Miao, Liu Erdong, Shi Yan'an, Wu Jinfeng, Li Wenda, Li Feng, Zhu Xiaoming, Wang Xiyuan e Wang Jiufu.
Outros guardas prisionais do 11º Distrito que estiveram ativamente envolvidos na perseguição aos praticantes foram Liang Jingda (atual chefe), Chen Shuo (vice-chefe), Zheng Jie (instrutor), Shi Qiang, Yan Fei, Wang Dong e Wang Qingmao.