(Minghui.org) Embora pratique o Falun Dafa a mais de 20 anos, testemunhei como os cidadãos chineses sofreram lavagem cerebral pela propaganda difamatória do Partido Comunista Chinês (PCC) contra minha fé. Entre eles, alguns aprenderam gradualmente a verdade sobre o Falun Dafa e escolheram apoiar os praticantes apesar da dura repressão.
Quando nosso filho nasceu há 20 anos, ao sair para fazer compras para o bebê, meu marido que é praticante do Falun Dafa foi preso pela policia, no mesmo dia em que trouxemos nosso recém-nascido para casa. Ao perceber sua demora em retornar para casa, e por não conseguir nem sair da cama no momento, rapidamente liguei para nossos parentes pedindo ajuda.
A tia do meu marido descobriu que a policia havia prendido meu marido e planejava mandá-lo para um centro de lavagem cerebral, então seus pais foram ao Departamento de Polícia para tentar impedir a policia, mas sem sucesso. Fiquei arrasada – só conseguia ficar deitada na cama e mal conseguia me sentar. Como poderia cuidar de mim e do recém-nascido?
Alguns colegas de trabalho vieram me visitar com muitos presentes na manhã seguinte. Ao saber da prisão do meu marido por praticar o Falun Dafa, eles ficaram muito indignados e conversaram com o secretário do Partido, Jun, em nosso local de trabalho.
Um colega de trabalho questionou: “Como ela poderia sobreviver assim? O que a polícia fez não está forçando os praticantes a ir a Pequim para apelar?”
Juan imediatamente contatou autoridades e a polícia.
Ela disse: “Se algo acontecer, eu e a empresa seremos responsáveis! E então, se a prisão deixar a família do meu funcionário sem escolha, a não ser ir a Pequim [para apelar], estará fora do meu controle!”
Como ela era persistente, oficiais superiores concordaram em chamar a policia do condado para libertar meu marido. Jun imediatamente enviou dois agentes de segurança ao departamento de policia para pegar meu marido e garantir que ele voltasse para casa em segurança. Jun também veio à minha casa para verificar se estava tudo bem.
Era muito raro que um secretário do partido como Jun pudesse suportar a forte pressão e proteger a família de um praticante durante os dias mais sombrios da perseguição. Minha família está muito agradecida e sua retidão também foi recompensada. Após sua aposentadoria, ele foi recontratado em outro lugar com um salário muito maior.
Policiais do condado uma vez saquearam minha residência com um mandado de busca sem assinatura. Embora eles não tenham encontrado nada para me incriminar, mesmo assim, continuaram pressionando os funcionários da aldeia e meu locador para me despejar. Além de também espalharem rumores de que meu marido era perigoso.
Sem outras opções, pedi ajuda aos funcionários da empresa em que trabalho.
O diretor de recursos humanos me falou: “Os cidadãos têm direitos legais para encontrar uma residência, desde que pague o aluguel, você não precisa se mudar, mesmo que eles digam para você fazer isso!”
Ele imediatamente ligou para o chefe do comitê da aldeia, que insistia em que eu me mudasse devido à forte pressão da polícia do condado.
“Não tenho muito poder sobre os funcionários da aldeia, espero que mais alguém possa ajudá-la!”, disse o diretor de recursos humanos.
Entrei em contato com o diretor de produção, ele imediatamente enviou um suboficial de segurança para a aldeia e ligou diretamente para o chefe do Comitê da aldeia, mas isso também não funcionou. Ele ficou muito triste porque não conseguiu me ajudar.
Mais tarde, ambos os diretores receberam bênçãos por apoiarem os praticantes do Falun Dafa. Meu local de trabalho, uma empresa estatal, mais tarde se tornou uma empresa privada, no entanto demitiu muitas pessoas. Mas, o diretor de recursos humanos conseguiu manter seu cargo, enquanto o diretor de produção abriu seu próprio negócio, e teve muito sucesso.
Policiais do condado muitas vezes vinham ao meu local de trabalho para me assediarem, porém dois agentes de segurança tentavam evitar que eles me encontrassem. Quando isso não era possível, muitas vezes eles se recusavam a fazer algo contra mim, rejeitando as ordens da policia. De vez em quando eles me pediam materiais informativos do Falun Dafa para lerem e sabiam que os praticantes do Falun Dafa são boas pessoas.
Naquela época, eu era responsável por registrar a matéria-prima comprada para a empresa. Um fornecedor perguntou se eu poderia registrar uma quantidade maior do que a empresa realmente comprava, para que ele pudesse ganhar um dinheiro extra. Em troca, ele me pagaria 2.000 yuans por mês. Naquela época, meu marido e eu só tínhamos várias centenas de yuans de renda por mês. Além disso, tínhamos que pagar aluguel e criar nosso filho. Apesar da dificuldade financeira, respondia sempre “não” ao fornecedor, então aproveitava para explicar que sou uma praticante do Falun Dafa que segue os princípios da Verdade-Benevolência-Tolerância.
O fornecedor não desistia e fez diversas tentativas depois disso. Minha resposta era sempre a mesma, porém mais tarde, ele me pediu materiais do Falun Dafa, porque queria saber mais sobre a prática. Então lhe dei um panfleto sem pensar duas vezes.
Depois de algum tempo, um dos dois oficiais de segurança disse que alguém havia me denunciado aos policiais por distribuir materiais do Falun Dafa no trabalho. Ao perceber que era incapaz de imaginar quem poderia ser, o segurança disse que foi o fornecedor. Expliquei toda a história e o segurança me lembrou de ter cuidado com esse tipo de pessoa no futuro.
Depois de me ajudar em inumeras ocasiões, os dois oficiais de segurança receberam bênçãos mais tarde. Um deles manteve o emprego, depois que meu local de trabalho foi passado para outra empresa. O outro comprou um apartamento subsidiado, que trabalhadores migrantes como ele geralmente não conseguiriam comprar. Estou muito feliz por eles!
Quando a repressão começou em julho de 1999, o diretor do comitê da dldeia seguia de perto a política de perseguição. Na época, eu estava solteira e ele me algemou no comitê da aldeia por um dia e uma noite. Além de tentar me forçar a renunciar à minha crença, ele extorquiu meus pais por cigarros de marca, vinho e comida, antes de me liberar. No dia seguinte, ele me levou para uma delegacia.
Mas, ele logo enfrentou as consequências. Ao me transferir de um centro de detenção para outro, ele me disse que sofria de problemas estomacais depois que me deteve. Mas, em vez de aprender com esta lição, ele continuou com a perseguição e me enviou junto com outro praticante para um centro de lavagem cerebral.
Quando esse diretor retornou para sua casa, encontrou a filha – já casada – sem dinheiro para comprar um apartamento. Então ele vendeu a sua própria moradia e comprou uma para sua filha. Depois de morar por um tempo com a filha e o genro, o diretor não conseguia conviver bem com eles. Ele queria se mudar, mas não tinha onde ficar. Com sua doença piorando a cada dia, o diretor acabou morrendo.
Devido ao baixo desempenho, meu local de trabalho passou por uma reorganização, logo depois que engravidei. Gang, meu gerente, sabia da minha gravidez e me tratava muito bem. Como contadora, só precisava preparar um relatório mensal de custo e receita, além dos salários dos funcionários. Então, por sobrar um tempo, me oferecia todos os dias para ajudar outros colegas de trabalho.
Depois que meu filho nasceu e meu marido foi preso, Gang e alguns colegas de trabalho vieram me visitar. Quando ele perguntou quanto eu receberia durante a maternidade, respondi que era uma pequena fração do salário mensal – menos de 200 yuans por mês para mim.
Ele disse: “Como você pôde sobreviver assim? Seu marido foi preso e você tem que pagar o aluguel enquanto cuida da criança”.
Gang decidiu que nossa repartição me pagaria mais algum dinheiro, permitindo que eu recebesse 300 yuans no total, por mês.
E além da ajuda, ele ainda se desculpou dizendo: “Nossa empresa também está passando por dificuldades financeiras, caso contrário, poderíamos pagar-lhe mais!”
Agradeci sua gentileza, porque o dinheiro extra me ajudou muito na época. Mais tarde, houve mais mudanças organizacionais, mas Gang foi nomeado para um novo cargo em uma nova repartição.
Na verdade, Gang foi meu gerente por muitos anos. Portanto, após a publicação dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista entreguei uma cópia para ele, que gostou muito e repassou para seus amigos também. Mais tarde, ele me pediu mais materiais relacionados ao Falun Dafa e concordou em renunciar as organizações do PCC. Tempos depois, foi promovido a um cargo superior, e até sua esposa recebeu bênçãos. Ela foi diagnosticada com câncer há mais de 20 anos e ainda está viva e bem até hoje.
Após retornar ao trabalho da licença maternidade, fui transferida para outra repartição e Wei tornou-se meu gerente. Ele era o gerente mais jovem da empresa e não estava muito familiarizado com as operações e logística. Mais tarde ele perguntou se eu poderia assumir mais responsabilidades, incluindo compra de matéria-prima, logística e outros. Embora o salário não fosse alto, concordei em ajudar o máximo possível.
Quando fui responsável pelas compras, muitas vezes encontrava vendedores que me ofereciam subornos por meio de transações. Então, em conversa com eles, deixava claro que por ser uma praticante do Falun Dafa não aceitaria dinheiro que não me pertencesse. Alguns não acreditavam e manipulavam o valor da fatura para que eu ganhasse algum dinheiro com isso. Sempre que isso acontecia, já avisava para Wei o custo real, para que a empresa não perdesse dinheiro. Ele e outros colegas de trabalho eram muito respeitosos comigo por causa disso.
Certa vez, um oficial de segurança ligou para Wei e para mim, dizendo que havia uma ordem de cota para se alcançar com um certo número de praticantes, e que eu seria enviada para um centro de lavagem cerebral.
Wei respondeu: “De jeito nenhum, ela é uma líder técnica na repartição. A operação não pode continuar sem ela.”
Quando o oficial de segurança mais uma vez mencionou que era uma ordem dos superiores, Wei respondeu: “Não é da minha conta e não me importo!!”
Sua justiça também foi recompensada. Mais tarde, ele encontrou uma bela esposa e eles tiveram um menino. Ao calcular o balanço de fim de ano, todas as repartições apresentaram déficit, exceto meu setor. Por isso, Wei foi elogiado pela liderança sênior e recebeu um grande bônus.
Para ajudar mais pessoas a conhecerem os fatos do Falun Dafa, distribuí materiais na aldeia onde morava. Muitas pessoas aprenderam o que aconteceu e se tornaram solidárias.
Um dia, quando voltava de bicicleta para casa, notei que alguém estava me seguindo em um carro. Logo depois que voltei e estacionei minha bicicleta, um vizinho do primeiro andar, Hong, me puxou para o lado e disse que alguns policiais estavam ali me procurando.
“Sei que eles estão nesta área há algum tempo”, acrescentou ele, “se você tiver livros e materiais [do Falun Dafa], por favor, guarde-os em um lugar seguro!”
Agradeci e fui para o meu apartamento.
Quando já estava prestes a abrir minha porta, minha locadora Shan chegou correndo.
“Algumas pessoas estiveram aqui mais cedo hoje e podem vir para saquear sua casa, se você tiver algum material sensível, entregue-o para que eu o guarde e eu lhe devolverei tudo mais tarde”. Disse ela.
Naquela noite, a polícia chegou, saqueando minha casa e levando meu marido e eu para a delegacia. Como os policiais não encontraram nada em minha casa, eles não tiveram escolha a não ser liberar meu marido e eu na manhã seguinte.
Shan também recebeu bênçãos mais tarde. Certa vez, quando uma babá levou o bebê de Shan para o andar de baixo, ela escorregou, fazendo com que o carrinho e o bebê rolassem escada abaixo. Todos ficaram assustados. Felizmente, o bebê não se machucou e foi como um milagre.
Meu novo senhorio Qiang era um ex-funcionário do meu local de trabalho. Dei-lhe uma cópia dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista. Ele gostou muito e recomendou para seus amigos também. A esposa de Qiang também é uma pessoa legal. Ela se ofereceu para cozinhar refeições para meu marido e eu, já que geralmente voltamos para casa do trabalho muito tarde. Estamos muito agradecidos.
Um dia, a esposa de Qiang disse que um jovem apareceu mais cedo naquele dia pedindo a ela para rescindir meu contrato de aluguel.
“Deve ser um policial do condado. Eles me forçaram a me mudar no passado e agora eles estão aqui novamente,” eu disse.
Ela respondeu: "Sem problemas. Eu os mandei embora. Afinal, você precisa de um lugar para ficar, além disso, é minha casa e posso alugá-la para quem eu quiser!”
Aqui eu gostaria de agradecer a esses funcionários, vizinhos e proprietários que me ajudaram. Ao apoiar os praticantes do Falun Dafa e os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância, eles serão abençoados com um futuro melhor.