(Minghui.org) Ultimamente, faleceram alguns colegas praticantes em nossa área e estamos todos bastante perturbados. Ao mesmo tempo, sinto que devemos tirar algumas lições positivas de tais incidentes e entender com base no Fa, para que possamos fazer ainda melhor.
Compartilho aqui alguns dos meus entendimentos e experiências de cultivo, que também incluem contribuições do nosso grupo, como também debates individuais com alguns praticantes. O que compartilho aqui é limitado pelo meu próprio nível de cultivo. Por favor, aponte qualquer coisa inapropriada.
O Mestre publicou um novo artigo "Acorde". O meu entendimento é que nosso cultivo chegou a um estágio extremamente sério, juntamente com o progresso da retificação do Fa, durante o qual pessoas não qualificadas estão sendo eliminadas, enquanto que os discípulos do Dafa estão também sendo testados. O mundo todo está enfrentando testes de vários requisitos.
Para os discípulos do Dafa, um dos requisitos é ver se cumprimos os votos que assinamos com nossas vidas, quando viemos para este mundo. Mais especificamente, ele testa como ajudamos o Mestre a salvar seres sencientes, se nossos corações estão decididos a salvar pessoas, se nosso tempo e conduta estão sendo disponibilizados em salvar pessoas!
A missão dos discípulos do Dafa do período da retificação do Fa é salvar pessoas. Contudo, como vivemos entre pessoas comuns, em um corpo humano e pensamentos de pessoas comuns também podemos ser movidos ou contaminados pela sociedade cotidiana. Portanto, podemos ficar descuidados no cultivo e assim negligenciar nosso senso de missão e responsabilidade! Por conseguinte, é de extrema importância ajustar a relação entre nosso trabalho, à vida entre pessoas comuns e nossa missão de salvar as pessoas.
O Mestre disse:
"Por outro lado, há os que dizem: “Vir à sociedade das pessoas comuns é como me hospedar em um hotel: é para ficar só uns dias e ir embora o quanto antes”. Entretanto, alguns estão apegados a este lugar; eles se esqueceram de seus próprios lares." (Nova Aula, Zhuan Falun)
Não devemos apenas retornar para casa - devemos levar conosco todos os seres sencientes que foram salvos. Esta missão é enorme e extremamente desafiadora, e somente fazendo bem o estudo do Fa, os exercícios e enviando pensamentos retos é que podemos nos libertar das interferências da sociedade cotidiana.
É também muito importante que mantenhamos um bom equilíbrio entre o cultivo pessoal e a retificação do Fa, entre a vida e o trabalho entre pessoas comuns e salvar pessoas. Precisamos ajudar o Mestre na retificação do Fa e cumprir com nossos votos, enquanto nos aprimoramos constantemente com a devida diligência.
O Mestre explicou o princípio do Fa sobre o "carma de doença", e todos nós sabemos que os cultivadores não precisam de injeções ou medicação. Como praticantes veteranos, entendemos muito bem esses princípios. Contudo, sobre a questão de "se devemos ser vacinados", é necessário um entendimento mais profundo.
Se nosso entendimento está sendo baseado em preocupações tais como: se a vacina prejudicaria nosso corpo, se receber a vacina é o mesmo que tomar injeções, tomar medicamentos e receber tratamento, então, esse entendimento é bastante parcial e superficial.
No início, também pensei nesses princípios do Fa, pensando que um cultivador não precisa de vacina, porque nosso corpo foi purificado e não deveria ser contaminado por coisas como vacinas. No entanto, este é o entendimento de um cultivador no estágio elementar.
Depois pensei: Não nos vacinamos porque nos sentimos mal e necessitamos de tratamento com injeção ou medicação! A vacinação tornou-se um fenômeno social, uma espécie de saída que as pessoas procuram em uma sociedade que está constantemente se fechando. Embora, seja um remédio errado, agora é uma obrigação mundialmente governamental e uma norma social, um reflexo das mudanças cósmicas na sociedade humana.
O Mestre também nos disse que não temos qualquer responsabilidade em mudar a sociedade. Como discípulos do Dafa, nossa principal prioridade deve ser a de como salvar pessoas sob tal fenômeno cósmico.
Por exemplo, muitos teatros agroa exigem que os artistas e funcionários do Shen Yun sejam totalmente vacinados. Devemos desistir de salvar pessoas, nos recusando a sermos vacinados? Será que vamos nos apegar à purificação do nosso corpo ou nos sacrificar para salvar pessoas?
O mundo todo está enfrentando esses testes. Se basearmos nossas opiniões em nós mesmos e colocarmos a purificação do nosso corpo acima de tudo, então a decisão seria definitivamente não receber a vacina! Se basearmos nossos pensamentos em salvar pessoas, então seremos vacinados quando necessário, mesmo que pudéssemos sentir algum desconforto físico como resultado. Tomaremos a vacina porque é uma ação que precisamos fazer para podermos salvar as pessoas.
O fato é que, mesmo que sejamos vacinados, isso não afetará nossos corpos de forma alguma, porque o gong em nossos corpos elimina qualquer bactéria ou vírus da sociedade comum, isso para não mencionar que temos a proteção do Mestre. Como em primeiro lugar não buscamos esses vírus e substâncias nocivas, então eles não podem ter nenhum efeito sobre nós!
De outra perspectiva, o novo universo requer o "altruísmo" como seu padrão, portanto os discípulos do Dafa devem se esforçar através do cultivo "para que, assim, você obtenha a reta Iluminação do desinteresse e altruísmo." (Não Omissão na Natureza Buda, Essenciais para Avanço Adicional). Mesmo nas pequenas formas de cultivo do passado, assim como a história de Buda Milarepa que bebeu leite envenenado para salvar o arrogante Geshe Tsakpuhwa, o que dirá então das açôes daqueles como nós que cultivamos no Dafa! Se desistirmos ou nos restringirmos de salvar as pessoas por medo de nos contaminarmos, não seria como pôr a carroça à frente dos bois?
Claramente, a característica do "egoísmo" e do "egocentrismo" do velho universo atinge níveis muito elevados. O Mestre nos ensinou o princípio do "sacrifício completo" em "Harmonia Perfeita" no Essenciais para Avanço Adicional - Uma exigência dos Discípulos do Dafa
Quando as tribulações e a eliminação do carma ocorrem, nosso primeiro pensamento deve estar no Fa e devemos nos esforçar para nos corrigir no Fa. Por exemplo, quando passamos por tribulações físicas, nosso primeiro pensamento é vê-las como algo bom ou ruim?
O Mestre há muito nos diz:
"Seja o que for que experimentem durante o cultivo – seja bom ou mau – é bom, já que isto somente ocorre porque vocês estão cultivando." ("Ao Fahui de Chicago" Essenciais para Progresso Diligente III)
A frase acima parece simples, mas há muito para entender. Se pudermos tratar uma tribulação física como uma coisa boa e levá-la calmamente, então não só nos ajudará a eliminar o carma, como também nos oferecerá uma oportunidade para descobrir onde falhamos no cultivo do xinxing e na compreensão dos princípios do Fa e de nos retificarmos em conformidade. Se agirmos com pensamentos retos, seremos capazes de superar facilmente a tribulação, porque cumprimos com os requisitos de cultivo.
Porém, se nosso primeiro pensamento ao nos depararmos com uma tribulação física for que ela é uma coisa ruim, instintivamente já a rejeitamos. Então, podemos ficar ansiosos e temerosos para nos livrarmos do "carma da doença", ou suportar passivamente a tribulação e desenvolver mais apego como resultado. Então, à medida que a tribulação se agrava, poderemos ter menos pensamentos retos, portanto menos ações retas. Como resultado, o teste provavelmente durará muito mais tempo. Ainda que se tenha a oportunidade de melhorarmos a nós mesmos, se não conseguirmos cumprir com os requisitos, as tribulações provavelmente se tornarão mais fortes com o passar do tempo.
De fato, o processo de eliminação do carma é verdadeiramente para melhorar nossa elevação. Os cultivadores genuínos não têm doenças, mas nós experimentamos a eliminação do carma e podemos sentir desconforto e ter sintomas fisiológicos.
Se a mente associa subjetivamente o desconforto físico com sintomas reconhecidos pela ciência moderna na sociedade, então já aceitou essa conexão, portanto já caiu na armadilha da falsa aparência de doença.
Quanto mais o praticante falhar na iluminação do que é o verdadeiro sintoma, maior será o teste e mais tempo será a tribulação. É por isso que algumas pessoas têm muita dificuldade em superar seu "carma de doença", porque seu entendimento errado transformou a eliminação de carma em "carma de doença", que então realmente se tornou "doença". Eles mesmos atrairam isso! Se o praticante não conseguir passar no teste, trará problemas para si.
Alguns praticantes optaram por se fecharem, quando experimentaram a eliminação do carma. Eles fecharam a porta e se concentraram na eliminação do carma em casa, como a principal prioridade, pensando que fariam o trabalho do Dafa depois que superassem a eliminação do carma. Contudo, quanto mais tempo se comportavam dessa forma, mais demoravam em eliminarem o carma, e mais graves eram suas tribulações. Aos poucos, eles acostumaram a se "recuperarem das doenças" em casa.
Há também alguns praticantes que tentaram esconder sua condição física de outros ao passarem pela falsa aparência de "carma da doença" por medo de que pudessem ser desprezados. Deixaram de participar nos estudos e exercícios de grupo do Fa, pensando: "Compartilharei com os outros depois que ficar bem, pois não há nada para compartilhar enquanto ainda não superei."
O meu entendimento é que as velhas forças tentam manter-nos afastados da nossa comunidade de cultivo e do ambiente em que podemos avançar juntos. Elas tentam isolar os praticantes que estão passando por tribulações de "carma de doença" e intensificar a perseguição até que consigam tirar-lhes a vida.
É fácil cair na mentalidade especulativa das pessoas comuns quando se experimenta uma tribulação de "carma da doença", um pouco como "tentar tudo para encontrar uma cura". Por exemplo, podem pensar: "Estou experimentando esse 'carma da doença'. Talvez eu não tenha feito os exercícios o suficiente." Portanto, fazem os mais exercícios, porém quando não melhoram, pensam: "Talvez eu não tenha estudado o Fa o suficiente." Por isso, estudam mais o Fa, mas sua condição não muda. Então, novamente pensam então: "Talvez eu não tenha feito bem ao enviar pensamentos retos." Por isso, enviam pensamentos retos com mais frequência e mais intensamente, mas seu "carma de doença" permanece.
Eles estão tentando eliminar o "carma de doença" para se livrarem dele, e a maneira como o fazem é um apego em si mesmo. Eles estão iludidos pela falsa aparência do "carma da doença" e não conseguem ver a essência do cultivo por trás da falsa aparência, com base no Fa. Agarram-se à mentalidade "especulativa" das pessoas comuns, esperando que possam ser capazes de se livrarem do "carma de doença" tentando diferentes maneiras.
Na verdade, o falso "carma de doença" serve como uma forma de eliminar o carma e purificar nosso corpo. Cabe a nós compreendermos os princípios do Fa e melhorarmos nosso xinxing. Se conseguirmos entender o princípio do Fa sobre o "carma de doença", não teremos medo dele e não sofreremos interferência dessas falsas aparências. Em vez disso, seremos capazes de enfrentá-los em vez de suportá-los passivamente.
Por favor, praticantes que experimentam o "carma de doença", não se afastem da comunidade de cultivadores. Mantenham-se em contato com os colegas praticantes e compartilhem abertamente com eles, para que todos possam melhorar e se elevarem através da troca de experiência em grupo.
Ao mesmo tempo, os praticantes locais devem ajudar os praticantes que estão passando por tribulações, enviando pensamentos retos juntos, para ajudá-los a limpar os fatores malignos em seus campos dimensionais e fortalecer seus pensamentos retos, para que possamos avançar juntos como um só corpo.
Se alguém tiver um pensamento errado, pensando que sua vida prolongada é para desfrutar da sociedade comum, ao invés de salvar pessoas com toda a devida diligência, então essa vida estará em perigo.
Alguns praticantes sofreram um longo período de tribulações físicas, depois foram ao hospital para serem operados na remoção de tumores, cancer, ou órgãos. Eles salvaram suas vidas procurando tratamento médico regular e gradualmente começaram a viver como pessoas comuns. Descuidaram-se no cultivo e também em salvarem pessoas, e apesar de terem vivido mais alguns anos, acabaram por falecer, devido às doenças terem se agravado.
O Mestre nos disse:
"Falando estritamente, sua vida é prolongada simultaneamente com a prática de cultivo e, em teoria, será o suficiente para pessoas de todas as idades. Entretanto, há uma questão. A vida prolongada deve ser 100% utilizada para a prática de cultivo, e não para que se viva entre as pessoas comuns. Portanto, se a pessoa não entender que sua vida está por um fio, ela não será capaz de se conduzir bem nem poderá seguir os requisitos de um 39 praticante 100%. Então, ela enfrentará o perigo de morrer a qualquer momento. Este é o problema que enfrentam as pessoas de idade avançada." (Expondo o Fa em Sidney)
O meu entendimento é que, no estágio de cultivo pessoal, uma vida prolongada deve focar cem por cento no cultivo, portanto assim como na retificação do Fa, também se deve focar totalmente a vida em salvar seres sencientes. Se o praticante não pode se comprometer totalmente em ajudar o Mestre a salvar pessoas e a cumprir com seus votos, então a vida prolongadada se torna sem sentido. Todos os dias as pessoas seguem o caminho inevitável do "nascimento, envelhecimento, doença e morte", enquanto que o significado da vida para os discípulos do Dafa no período da retificação do Fa é salvar seres sencientes.
Já se passaram 21 anos desde que o Mestre publicou o artigo "Rumo a Consumação". Estamos agora em um estágio de transição para a retificação do Fa no mundo humano e também o último estágio dos discípulos do Dafa caminhando para a consumação. Precisamos realmente olhar mais para dentro, encontrarmos nossos apegos fundamentais e eliminarmos realmente. Certamente não é por ser um praticante veterano e cultivando durante muito tempo, que os apegos fundamentais já foram todos eliminados.
Ainda me lembro de como fiquei surpresa quando li pela primeira vez o artigo do Mestre "Rumo a Consumação" há uns 15 anos em Boston.
Fui apresentada ao Dafa por meu marido. Quando li o livro Zhuan Falun, senti que era um livro muito bom, mas não estava pronta para cultivar naquela época. Mas, meu marido e eu tínhamos uma relação muito boa, e, de fato, tinha uma ligação mais sentimental com ele.
Porém, meu marido era muito diligente no cultivo desde que obteve o Fa. Além dos compromissos diários de trabalho, passava quase todo seu tempo livre estudando o Fa, fazendo os exercícios e divulgando o Fa. Quase não lhe restava tempo para mim.
Tinhamos acabado de chegar aos Estados Unidos na época e não estava familiarizada com o novo ambiente. Senti-me bastante desconfortável e angustiada com a mudança em nossa vida familiar. Embora tenha discutido várias vezes com meu marido, no entanto, quando vi sua firme determinação de se cultivar no Dafa e não havia maneira de mudá-lo, então cedi. Pensei que iria mudar se estudasse o Fa com ele, porque somente assim poderíamos fazer coisas juntos e ficaria mais tempo com ele.
Assim, com um forte apego aos "sentimentos" de pessoas comum, comecei a cultivar no Dafa.
Depois de ler o artigo do Mestre, percebi que meu apego fundamental era o "sentimentalismo humano", pois só passei a me dedicar ao cultivo porque não conseguia eliminar meu apego sentimental ao meu marido. Apesar de já ter percebido esse apego fundamental, demorei anos para eliminá-lo.
Atribuía grande importância ao relacionamento amoroso entre marido e mulher e o valorizava muito mais do que o vínculo entre nós colegas praticantes. Pensava que era uma coisa boa ter um relacionamento amoroso, pois gostava muito desse sentimento, portanto achei difícil abandoná-lo. Durante anos, não consegui renunciar em meu cutivo a esse sentimento enraizado. Apesar de estudar o Fa e me envolver nas atividades para validar o Fa, ás vezes até sentia que estava indo muito bem com a diligência, ainda assim não conseguia largar esse "sentimentalismo" no fundo do meu coração. Na verdade, nem queria abrir mão disso.
O Mestre me deu dicas através de outros praticantes, mas não prestei muita atenção e mantive esse apego sentimental ao meu marido, mesmo depois que ele faleceu.
Fiquei em choque quando meu marido morreu, mas isso também me ajudou a acordar de minha confusão. Comecei a me reexaminar e a tratar mais seriamente o que acontecia ao meu redor no cultivo.
Olhei profundamente para dentro e desenterrei meu apego fundamental, pensando: “Comecei a me cultivar no Dafa com um coração bastante impuro! Será por causa desta mentalidade das pessoas comuns que ainda continuo no Dafa? Agora que meu marido se foi, será que eu ainda devo cultivar? Será que ainda quero cultivar agora que perdi a vida afetuosa com meu marido?”
Através de estudar muito o Fa e olhando profundamente para dentro de mim, percebi que o sentimentalismo humano, mesmo que possa ser considerado uma coisa boa pelas pessoas comuns, ele pode obstruir severamente com nosso cultivo, uma vez que nos apeguemos a ele. As pessoas que cultivam na sociedade diaria têm famílias e trabalham como as pessoas comuns. Portanto, devemos manter tais normas e ainda assim não nos apegarmos a elas, porque nosso propósito de vir ao mundo humano é ajudar o Mestre na retificação do Fa e salvar as pessoas. Somente eliminando todos os sentimentos humanos é que podemos desenvolver compaixão através do cultivo. Se nos agarrarmos aos sentimentos humanos, então não somos diferentes das pessoas comuns. Somente cheguei a esse entendimento depois que meu marido faleceu.
Além disso, apesar de ter percebido onde falhava isso não significava que já poderia alcançar o padrão exigido, portanto experimentei muitos outros testes depois.
Após o falecimento do meu marido, pouco tempo depois já estava promovendo a venda dos ingressos do Shen Yun. Cada vez que via casais juntos de mãos dadas, lembranças felizes vinham à minha mente, pois a saudade enchia meu coração de emoções de quando vivemos juntos. Em meu campo dimensional o apego obstinado ainda não estava totalmente limpo, por isso ainda reagia a estas coisas.
Sempre que esses pensamentos apareciam, logo os rejeitava e analisava com os princípios do Fa, lembrando-me que eles não eram da minha consciência principal, porque minha consciência principal já tinha percebido que eram apegos que deveriam ser abandonados. Portanto, não os reconhecia, muito menos os aceitava, pois os pensamentos não vieram do meu verdadeiro eu, mas de uma interferência externa.
Assim que esses pensamentos inadequados surgiam em minha mente, imediatamente os negava e eliminava com os princípios do Fa. Aos poucos, esses testes foram diminuindo, até que meu coração nunca mais se comoveu quando casais amorosamente passavam em minha frente. As tentações não eram mais do que uma leve brisa que passava, sem som e sem vestígios. Sabia que já tinha abandonado meu apego fundamental aos sentimentos e afetos humanos.
Todos nós sabemos a importância de enviar pensamentos retos. O Mestre deu aos discípulos do Dafa no período da retificação do Fa a capacidade e o poder de eliminar o mal e de nos protegermos. Se não o fizermos bem, não só interferiremos em nós mesmos, como também com outros praticantes, pois podemos até perder nossas vidas como resultado da perseguição.
Em "Ensinando o Fa na cidade de Los Angeles", 2006, quando um discípulo perguntou ao Mestre como poderíamos realmente melhorar ao enviar pensamentos retos, o Mestre disse:
"Direi dessa forma: os discípulos do DaFa necessitam fazer as três coisas bem em seu caminho para a perfeição, correto? Enviar pensamentos retos é uma dessas coisas. Se é tão importante, por que não pode fazê-lo bem? Por que pensa nisso como se fosse uma coisa tão simples e não o leva seriamente? Você sabe o quão importante ele é. E mais, se você não faz uma das três coisas bem, então o que dizer?"
"Não só deve fazer bem seu caminho, mas também deve ajudar os outros." (Ensinando o Fa na cidade de Los Angeles)
Ao enviar pensametos retos tive muitos problemas. Mas, um incidente que aconteceu há algumas semanas atrás me atingiu como um grande bastão de advertência.
Um colega de prática em nossa área local faleceu subitamente. Alguém me disse que esse praticante muitas vezes não conseguia manter a palma da mão erguida quando enviava pensamentos retos, e até adormecia.
Percebi a seriedade dos problemas que também tinha, mas estava determinada a fazer avanços nesse sentido. Então, estabeleci regras para comigo: Primeiro, concentração ao enviar pensamentos retos. Segundo, tentar não perder nenhum dos horários estabelecidos para enviar pensamentos retos. Terceiro, se perder um, logo em seguida compensar. Quarto, enviar pensamentos retos com uma mente calma e clara. Quinto, não ficar sonolenta e manter sempre minha palma da mão erguida.
Quando envio pensamentos retos, tento manter meu corpo e os gestos de mãos eretos. Se algum pensamento irrelevante se infiltrar em minha mente, retifico e elimino, porque nada deve interferir comigo quando envio pensamentos retos.
Em menos de duas semanas, pude sentir uma grande diferença. Senti que meus campos dimensionais em vários níveis foram limpos e nenhuma interferência externa poderia me afetar. Senti que estava realmente enviando pensamentos retos, e que estava verdadeiramente no comando de mim mesma.
O que me surpreendeu mais ainda foi que, depois que lidei com meus problemas no envio de pensamentos retos, comecei também a experimentar outras melhoras. Por exemplo, agora acho mais fácil manter uma mente calma ao fazer o exercício de meditação, com muito poucos pensamentos perturbadores, e já não sinto mais sono; minha postura também é ereta e posso me sentir "tão alta quanto o Céu e incomparavelmente nobre".
Não sinto mais sono ao estudar o Fa, estou mais enérgica e capaz de me concentrar no que faço; Também pareço ter feito um grande avanço tocando trompete - como se tivesse entendido o essencial. Minha mente está mais clara e parece que posso obter o dobro dos resultados com metade do esforço.
Todas essas melhorias vieram naturalmente da eliminação do mal e da limpeza dos meus próprios campos dimensionais, sem perseguir. Experimentei realmente o que significa melhoria e avanço holístico. É uma experiência maravilhosa no cultivo!
O falecimento do colega praticante e minha própria experiência me ajudaram a perceber que é muito importante eliminar o mal. Se não enviarmos pensamentos retos corretamente, nossos próprios campos dimensionais abrigarão muitos fatores malignos ocultos, que poderão interferir conosco, de tempos em tempos; eles fortalecem nossos apegos, enfraquecem nossa fé no Fa, diminuem nossos pensamentos retos, nos impõem carma de doença e assim por diante.
Se negligenciarmos o envio de pensamentos retos durante muito tempo e não prestarmos qualquer atenção a esse problema, então nutriremos fatores malignos, e quando eles se tornarem constantemente mais fortes, eles gradualmente assumiram o controle de nosso espírito principal e as tribulações que eles criarem nos destruirá!
Embora pareça ter pouca diferença em nosso lado humano ao enviamos pensamentos retos, o impacto em outras dimensões pode ser devastador. O processo de nos retificarmos em várias dimensões é precisamente o processo de nos assimilarmos ao Fa.
Entendi também que o Mestre providenciou para que eu tivesse essas experiências ao enviar pensamentos retos, não só para me deixar ver as minhas próprias melhorias, mas também para me encorajar a compartilhar com outros, para que possamos avançar diligentemente juntos no cultivo do Dafa.
Cheguei ao entendimento de que o cultivo progride juntamente com a eliminação do carma, das tribulações, da resistência às dificuldades, da superação de testes, e que cada experiência é uma elevação holística em níveis e reinos. Nada é trivial no cultivo, e as "omissões" que temos em nosso cultivo serão finalmente testadas quando caminharmos para a consumação. Cultivar significa se assimilar ativamente ao Fa em vez de ser testado passivamente.
O cultivo exige que sejamos capazes de abandonar a vida e a morte, mas alguns só conseguem abandonar a "morte", mas não a "vida"! Eles acham que a vida é muito difícil e já não querem suportar a dor e a miséria que sentem ao expermentarem o carma grave, e alguns optam por morrer. Alguns não podem largar a "morte", e assim que experimentam um "carma de doença" tratam-no como uma doença como as pessoas comuns, pois têm medo da morte. O cultivo é um assunto muito sério, e devemos ter muito cuidado e tratá-lo com a devida diligência. O cultivo é como navegar contra a corrente: se não conseguirmos avançar, retrocedemos.
Se uma pessoa comum quer realizar grandes coisas, ela terá que se esforçar meticulosamente com um compromisso vitalício. Nós, como cultivadores do Dafa, almejamos adquirir uma vida totalmente nova, como rei ou senhor de um mundo no novo universo. Nossa consumação é mais do que apenas um simples cultivo pessoal, mas uma grande consumação de nós, juntos com os seres sencientes salvos.
Como podemos realizar uma tarefa tão enorme, com uma atitude superficial sobre o cultivo? Temos uma missão que merece todos os nossos esforços e empenho diligente. Espero que todos os colegas praticantes, incluisive eu, possamos nos iluminarmos nos princípios do Fa com uma mente clara e racional, assim nos cultivarmos solidamente no Fa ao enfrentarmos os problemas que nos rodeiam, e caminharmos bem em nosso caminho de cultivo, para que possamos alcançarmos a grande consumação que o Mestre nos arranjou.