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​Livros didáticos estão carregados de propaganda sob o governo do Partido Comunista Chinês

15 de julho de 2022 |   Por Li Ming

(Minghui.org) As ilustrações impróprias para a idade em livros didáticos infantis e livros ilustrados na China continental recentemente atraíram amplas críticas. Por exemplo, várias postagens nas mídias sociais revelaram que muitas ilustrações em livros didáticos de matemática elementar publicados pela Gráfica Educativa Popular contêm tatuagens e pornografia, além de conteúdo obsceno. Muitos pais ficaram indignados e preocupados com o fato de seus filhos terem sido expostos a conteúdo nocivo.

Livros didáticos publicados por várias outras editoras, incluindo Gráfica Fênix (na província de Jiangsu), Editora Infantil Sichuan e Gráfica do Amanhã (província de Shandong), tiveram problemas semelhantes.

Enfrentando uma pressão massiva do público sobre esses “livros didáticos venenosos” e “materiais de leitura tóxicos”, o Ministério da Educação respondeu em 30 de maio e prometeu investigar essa situação.

Um olhar mais atento aos livros didáticos infantis mostra que o Partido Comunista Chinês (PCC) geralmente inclui mentiras e propaganda de ódio para fazer lavagem cerebral na geração jovem. Ao remover ensinamentos de valor tradicional dos livros didáticos infantis, o PCC gradualmente empurrou a agenda comunista para as mentes dos jovens.

Mentiras e propaganda de ódio que reescrevem a história

O PCC é conhecido por distorcer a história. Por exemplo, sua versão da “gloriosa” Longa Marcha (uma série de marchas nas quais os exércitos do PCC no sul escaparam para o Norte e o Oeste para evitar a perseguição do Partido Nacionalista Chinês) na década de 1930 não poderia estar mais longe do verdade. Com base em entrevistas com sobreviventes e aldeões, o estudioso Sun Shuyuan documentou: “As forças em ação durante os dias da revolução – pobreza, doença e o uso de terror, propaganda e expurgos implacáveis por Mao – moldaram a China moderna de forma irrevogável” em seu livro A Longa Marcha: A Verdadeira História do Mito Fundador da China Comunista.

O PCC logo enfrentou dificuldades financeiras em Yan'an, província de Shaanxi, após a Longa Marcha. Inúmeras fontes de evidência indicaram que financiou sua existência precária cultivando e vendendo ópio. “Descobri que os lucros da produção e vendas de ópio pelo PCC contribuíram substancialmente para o desenvolvimento econômico [na região]”, escreveu o estudioso Chen Yung-fa em “O florescer da papoula sob o sol vermelho: O caminho de Yanan e o comércio de ópio”. Ironicamente, depois que o camarada Zhang Side morreu quando um forno que processava ópio bruto entrou em colapso, Mao não perdeu tempo fazendo um discurso em setembro de 1944 intitulado “servir ao povo” para elogiar Zhang.

Pode-se ver isso como humor negro, mas incidentes como esse foram vistos ao longo dos 100 anos de história do PCC, desde seu estabelecimento até a pandemia que ocorre ainda hoje. Durante a Guerra Sino-Japonesa entre 1937 e 1946, por exemplo, o PCC se concentrou em seu próprio crescimento e dificilmente enfrentou o exército japonês. Até mesmo seu material de propaganda naquela época se limitava a histórias como “guerra de túneis” e “guerra de minas”. Quando o exército japonês foi derrotado pelo Partido Nacionalista Chinês, no entanto, Mao assumiu o crédito pela vitória e afirmou que o partido comunista expulsou os invasores.

O PCC continuou inventando mentiras depois que assumiu o poder em 1949, mas em maior escala e de maneira mais abrangente. Para justificar sua reforma agrária no início dos anos 1950 de apropriação de terras dos latifundiários, seus literatos imperiais fabricaram inúmeras histórias para fazer lavagem cerebral no povo chinês, incluindo crianças, por meio de livros didáticos.

Um dos livros infantis, com 5 milhões de exemplares impressos, era uma história sobre Zhou Chunfu, um trabalhador latifundiário. Ele foi retratado como uma figura cruel que coagiu seus trabalhadores a se levantarem à meia-noite para trabalhar nos campos, imitando o canto de um galo nas primeiras horas da madrugada. Embora soasse engraçada, essa história incutiu ódio contra os proprietários e amplificou a luta de classes na mente do povo chinês, geração após geração.

Doutrinação por meio de livros didáticos

O PCC também tem doutrinado crianças ao incluir sua versão distorcida da história nos livros didáticos. A “revisão” do livro didático pelo Ministério da Educação desde 2018 é um desses exemplos. Mais especificamente, o conteúdo foi adicionado para branquear ou mesmo elogiar a Revolução Cultural (1966-1976). Enquanto isso, termos religiosos como “Jesus”, “Deus”, “adoração” e “domingo” foram removidos ou substituídos por palavras seculares nos livros didáticos.

Em 2020, muitos jardins de infância em toda a China foram instruídos a fazer com que crianças pequenas se vestissem de vermelho e reencenassem a revolução do PCC ao tomar o poder do Partido Nacionalista Chinês. Meninos e meninas agitavam facas de brinquedo e simulavam roubos como os fundadores do PCC fizeram. Apesar de seu cenário cômico, as toxinas comunistas passaram para as gerações mais jovens.

Também nos livros estavam a propaganda de ódio do incidente de auto-imolação encenado que ocorreu na Praça Tiananmen em 23 de janeiro de 2001, véspera do Ano Novo Chinês. Várias pessoas que afirmavam ser praticantes do Falun Dafa se incendiaram. A cena aterrorizante chocou todo o país e instigou o ódio ao Falun Dafa, um sistema de meditação baseado nos princípios Verdade-Compaixão-Tolerância. Evidências esmagadoras indicaram que nenhum dos autoimoladores praticava o Falun Dafa. No entanto, o PCC usou esse incidente encenado para difamar o Falun Dafa por meio de ampla cobertura da mídia, livros didáticos, literatura e canais de entretenimento.

As chamas do fogo falso continuam

A análise detalhada do vídeo de autoimolação transmitido pelas emissoras de TV estatais mostrou muitas brechas. Por exemplo, extintores de incêndio estavam prontamente disponíveis na Praça Tiananmen, o que não era possível, pois esse equipamento raramente era transportado pela polícia de patrulha. Além disso, as filmagens incluíam tomadas longas, médias e close-ups, que pareciam vir de equipes de televisão profissionais preparadas. O PCC alegou que a filmagem era da CNN, que negou essa alegação, já que seus repórteres foram impedidos de filmar e foram detidos.

Outra brecha envolveu Wang Jindong, um dos autoimoladores. Suas roupas e rosto estavam queimados, mas seu cabelo e uma garrafa de sprite cheia de gasolina entre as pernas – ambos altamente inflamáveis – estavam totalmente intactos. Além disso, Liu Chunlin, outra autoimoladora, recebeu um forte golpe na cabeça com um objeto pesado por um homem no local, o que a levou à morte, em vez de ser queimada até a morte. Um repórter do Washington Post também descobriu que ela era uma funcionária de um bar e ninguém a viu praticando o Falun Dafa.

A filha de Liu, Liu Siying, de 12 anos, foi outra autoimoladora. A menina passou por uma cirurgia para abrir a garganta e não conseguia respirar sozinha ou falar. No entanto, ela foi entrevistada quatro dias após a operação e demonstrou ser capaz de falar em voz alta e clara. Ela até cantou uma música, o que seria medicamente impossível. Ela foi declarada morta dois meses depois.

Diante de evidências como essa, a International Education Development declarou em uma conferência das Nações Unidas em agosto de 2001 que “obtivemos um vídeo desse incidente que, em nossa opinião, prova que este evento foi encenado pelo governo. Temos cópias desse vídeo disponíveis para distribuição”. Além disso, referiu-se a este incidente como parte do terrorismo de Estado criado pelo PCC. Os delegados chineses na conferência não responderam a essa acusação.

False Fire: China’s Tragic New Standard in State Deception, um documentário que analisa a farsa da autoimolação, ganhou um Certificado de Menção Honrosa no 51th Columbus International Film & Video Festival. 21 anos se passaram desde o incidente, mas o fogo falso ainda arde, prejudicando as pessoas.