11 anos após morte injusta de homem, prisão crema seu corpo
(Minghui.org) 11 anos após o Sr. Qin Yueming ter sido torturado até a morte enquanto cumpria uma pena de dez anos na Prisão de Jiamusi na Província de Heilongjiang por praticar o Falun Gong, as autoridades prisionais pressionaram seu pai a assinar um formulário de consentimento para cremar seu corpo, que havia sido mantido na prisão todos esses anos. Suas cinzas foram entregues em sua cidade natal na província de Shandong em 16 de junho de 2022.
O Sr. Qin, morador da cidade de Yichun, província de Heilongjiang, foi preso em 4 de maio de 2002, apenas oito meses depois de ser libertado de cumprir uma pena de três anos no campo de trabalho por não renunciar ao Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime chinês desde 1999. Mais tarde, ele foi secretamente condenado a dez anos na Prisão de Jiamusi, onde foi brutalmente torturado.
Em uma campanha para forçar todos os praticantes do Falun Gong encarcerados a renunciarem à sua fé, as autoridades da Prisão de Jiamusi alimentaram brutalmente o Sr. Qin em 25 de fevereiro de 2011.
Embora o Sr. Qin tenha dito ao médico da prisão que um preso inseriu o tubo de alimentação em seu pulmão, o médico não fez nada para tratá-lo, mas o carregou para uma sala vazia no final do corredor. No dia seguinte, o Sr. Qin faleceu.
A esposa de Qin, a Sra. Wang Xiuqing, planejava levar suas duas filhas para visitá-lo, quando foi informada de sua morte. Eles correram para a prisão. Eles viram que o corpo do Sr. Qin estava coberto de hematomas, seus lábios estavam roxos e havia sangue em sua boca e nariz. Sua expressão facial era extremamente sofrida. No entanto, os guardas da prisão alegaram que ele morreu de “um ataque cardíaco súbito”.
Sr. Qin Yueming
Desde então, a Sra. Wang e suas duas filhas nunca desistiram de buscar justiça para o Sr. Qin. Elas apresentaram queixas contra a prisão depois de muitas viagens a vários órgãos governamentais. Em 13 de novembro de 2011, apenas um mês após o Supremo Tribunal da Província de Heilongjiang finalmente aceitar seu caso, tanto a Sra. Wang quanto sua filha mais nova, Qin Hailong, foram presas e levadas para o campo de trabalhos forçados de Qianjin.
Enquanto ainda cumpriam pena, Gu Songhai, da Agência 610 da Província de Heilongjiang, e Zhang Yinfeng, da Comissão de Compensação do Tribunal Superior da Província de Heilongjiang, chegaram ao campo de trabalho em 17 de julho de 2012, tentando resolver o caso em particular com eles. Eles prometeram fornecer moradia para a família se concordassem com eles. Mas a mãe e a filha insistiram em buscar justiça para Qin.
No final de 2012, o Tribunal Superior da Província de Heilongjiang transferiu o caso para o Tribunal Intermediário da Cidade de Yinchun. Gu Zhenchi, juiz do tribunal intermediário, suspendeu o caso por dois anos, antes de anunciar que o caso foi rejeitado em 25 de dezembro de 2014, sem realizar uma audiência.
Depois de manter o corpo do Sr. Qin na prisão por mais de uma década, as autoridades da prisão começaram a assediar seu pai, Sr. Qin Xuwen, um residente do condado de Dong'e, província de Shandong, na casa dos 80 anos, e finalmente o pressionaram a concordar com a cremação do corpo de seu filho.
A esposa e as filhas do jovem Qin foram informadas por seus parentes em Shandong em 15 de junho de 2022 sobre a situação, um dia antes das cinzas de Qin serem entregues em sua cidade natal em Shandong.
A Sra. Wang Xiuqing e sua filha foram libertadas do Campo de Trabalhos Forçados de Qianjin em 13 de abril de 2013.
Atual liderança da Prisão de Jiamusi:
Wei Chaojun (魏朝军), presidente e secretário do Partido
Wang Zhongwei (王忠伟), vice-secretário do Comitê do Partido, comissário político
Cheng Gang (程刚), membro do Comitê do Partido, secretário do Comitê Disciplinar
Lou Ben (娄本), membro do Comitê do Partido e vice-secretário do Comitê Disciplinar
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