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França: Prefeita agradece aos praticantes do Falun Dafa por trazerem a paz à comunidade

28 de março de 2022 |   Por um correspondente do Minghui na França

(Minghui.org) Marie-Charlotte Nouhaud, prefeita da cidade de Avon, região da grande Paris, recentemente, escreveu para a Associação Francesa do Falun Dafa. Ela disse que a perseguição brutal aos praticantes do Falun Gong na China, a qual já perdura há mais de 20 anos, chamou sua atenção. A prefeita Nouhaud expressou seu apoio aos esforços dos praticantes para pôr fim à perseguição e agradeceu aos praticantes locais por sua contribuição para a comunidade.

Marie-Charlotte Nouhaud, prefeita de Avon, Seine et Marne, recentemente, escreveu uma carta de apoio à Associação Francesa do Falun Dafa (imagem composta do Minghui).

A prefeita Marie-Charlotte Nouhaud fez referência a uma carta que ela recebeu de um praticante do Falun Gong em 2021, a qual atraiu sua atenção.

A prefeita escreveu: "A Sra. Nguyen, que mora em nossa província Avon, me disse que ela e alguns outros praticantes do Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) têm praticado em um parque em minha cidade por mais de 20 anos. Ao longo dos anos, este tipo de prática e meditação em grupo tem continuamente atraído as pessoas que passam por ali e, desta forma, eles têm contribuído para a paz e harmonia local".

A prefeita Nouhaud disse: "Depois de ler a carta da Sra. Nguyen, gostaria de apoiá-la. Eu apoio seus compatriotas na China que foram submetidos aos mais graves abusos e atrocidades insuportáveis pelos seres humanos durante vinte e dois anos".

“Por mais de duas décadas, o Falun Gong foi injustamente acusado pelo governo da época. A prática foi designada como inimiga pública e, então, à custa de bullying, maus-tratos e tortura diárias, as falsas razões para erradicar o movimento se tornaram reais a cada dia. Cada vez é mais abominável que a última.

“É por isso que me comprometi a me juntar a você na assinatura de uma ou mais petições para sua associação relacionadas à defesa dos direitos humanos.”

Contexto

A Sra. Nguyen, uma praticante do Falun Gong vietnamita que vive em Avon, Paris na França, enviou uma carta para a prefeita de sua cidade no ano passado. Ela mencionou que depois de praticar o Falun Gong, ela adquiriu uma saúde melhor e se tornou uma pessoa com uma moral mais elevada e compassiva.

Ela também mencionou na carta que desde que o Partido Comunista Chinês (PCC) começou a perseguir o Falun Gong em julho de 1999, de acordo com dados comprovados, 4.650 praticantes foram perseguidos até a morte, mas o número real de mortes pode ser muito maior. Milhões de pessoas são mantidas em campos de trabalho forçado e de reeducação.

Estas atrocidades foram bem documentadas por organizações de direitos humanos, agências governamentais e pelas Nações Unidas. O Relatório de Direitos Humanos de 2007 do Departamento de Estado dos EUA indicou que Manfred Nowak, o Relator Especial das Nações Unidas sobre Tortura, "relatou que os praticantes do Falun Gong representavam 66% das vítimas de supostas torturas enquanto estavam sob custódia do governo".

O relatório anual de 2017/18 da Anistia Internacional declarou: "Os praticantes do Falun Gong continuaram a ser submetidos a perseguição, detenção arbitrária, julgamentos injustos e tortura e outros maus-tratos". Na China, a perseguição ao Falun Gong sempre foi uma das perseguições mais brutais contra um grupo religioso nos tempos modernos.

O que é o Falun Dafa e por que o PCC o está perseguindo?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual agora é praticada em mais de 100 países e regiões do mundo. Milhões de pessoas que abraçaram os ensinamentos, o quais são baseados nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância, e também aprenderam os cinco exercícios, experimentaram uma melhora na saúde e no bem-estar.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem proibindo a prática.

Sob a liderança pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de anular a polícia e os sistemas judiciais e cuja única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição durante os últimos 22 anos, embora devido à dificuldade em obter informações fora da China, acredita-se que o número real seja muito maior. Várias pessoas têm sido presas e torturadas por causa de sua fé.

Há provas concretas de que o PCC sanciona a extração forçada de órgãos dos praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.