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​Enfermeira chefe é espancada e agredida sexualmente enquanto estava presa por causa da sua fé

15 de novembro de 2022 |   Por um correspondente do Minghui na província de Liaoning, China

(Minghui.org) A Sra. Gu Li trabalhou como enfermeira chefe no 2º Hospital Popular Jinzhou na cidade de Dalian, província de Liaoning. Após ter começado a praticar o Falun Dafa, uma antiga prática espiritual e meditativa em 1996, ela se tornou uma pessoa otimista e prestativa e melhorou suas relações com sua família. Ela trabalhava muito e atendia seus pacientes meticulosamente.

Ao falar para as pessoas sobre a brutal perseguição ao Falun Dafa iniciada pelo regime comunista em 1999, a Sra. Gu foi presa em 6 de dezembro de 2016, e condenada a quatro anos de prisão no dia 19 de agosto de 2017. Três semanas depois, ela foi levada à prisão feminina da província de Liaoning.

A fim de forçá-la a desistir de sua fé, os guardas instigaram as detentas a torturá-la. Elas a impediram de se lavar e tomar banho, o que resultou no desenvolvimento de doenças de pele e perda permanente de cabelo em uma grande área de seu couro cabeludo. Os guardas também a obrigaram a se agachar sobre os dedos dos pés por longas horas todos os dias, fazendo com que suas pernas e dedos dos pés perdessem a sensibilidade. Outras vezes, elas a agrediram sexualmente e a privaram de dormir. No dia 5 de dezembro de 2020, ela foi liberada.

Prisão, detenção e sentença

No dia da sua prisão em dezembro de 2016, a Sra. Gu estava conversando com alguns soldados sobre a contínua perseguição ao Falun Dafa na China. Eles a denunciaram, resultando em sua prisão pelos oficiais da delegacia de polícia de Guangming.

Embora a Sra. Gu se recusasse a cooperar com a polícia, eles a fotografaram à força e tiraram suas impressões digitais antes de obrigá-la a fazer um exame médico em um hospital. Depois da meia-noite, eles a transferiram para o Centro de Detenção de Yaojia, e o guarda a revistou antes de colocá-la em uma cela.

A cela estava cheia de detentas. O local tinha duas camas, um vaso sanitário e um lavatório. Mal havia espaço suficiente para que todas as detentas dormissem nas camas. O ar estava impuro e ela se sentia sufocada. No dia seguinte, um guarda disse a ela que, uma vez que ela assinasse uma declaração para renunciar à sua fé, ela poderia ir para casa. Ela se recusou a fazer isso e também se recusou a assinar um acordo para fazer o trabalho forçado.

No dia 28 de abril de 2017, o Tribunal Distrital de Jinzhou realizou uma audiência sobre seu caso, e o juiz a condenou a quatro anos de prisão. Ela apelou ao Tribunal Intermediário da cidade de Dalian, que no dia 19 de agosto do mesmo ano decidiu manter o veredicto.

Torturada na prisão feminina da província de Liaoning

A Sra. Gu foi designada para a 5ª ala após ser transferida para a Prisão Feminina da Província de Liaoning em 12 de setembro de 2017. Era uma ala especificamente criada para torturar os praticantes do Falun Dafa e forçá-los a renunciar à sua fé.

Detentas instigadas a torturar a Sra. Gu

Os guardas tinham duas detentas, Sun Yazhi e Peng Chunyan, vigiando e torturando a Sra. Gu, 24 horas por dia. No início, elas jogavam "policial bom, policial mau". No primeiro dia, após um dia inteiro de trabalho, elas a levaram para uma sala de lavagem cerebral. Peng a maltratou verbal e fisicamente enquanto Sun fingia protegê-la e se preocupar com ela, enquanto ao mesmo tempo tentava persuadi-la a renunciar ao Falun Dafa. "Todas as outras praticantes antes de você abandonaram a prática", disse.

No segundo dia, Sun também a convenceu a fazer um trabalho intensivo. À noite, após ter se recusado a assistir aos vídeos de lavagem cerebral, elas fizeram com que a Sra. Gu ficasse agachada e não deixaram que ela se lavasse nem tomasse um banho. Após alguns dias, seu couro cabeludo começou a apodrecer por causa da má higiene na prisão. Rapidamente, seu cabelo começou a cair.

Enquanto os guardas faziam a Sra. Gu dormir entre Sun e Peng, Sun colocou um papelão entre ela e a Sra. Gu, pois ela estava enojada com a doença de pele da Sra. Gu.

Sun e Peng ficaram irritadas porque a Sra. Gu se recusava a renunciar ao Falun Gong, e por isso intensificaram a tortura. Uma manhã, quando todas as outras detentas foram trabalhar, Peng tirou as roupas da Sra, Gu, beliscou seus mamilos e bateu nas suas nádegas com um chinelo, enquanto Sun a xingava.

A Sra. Gu tentou denunciar a agressão sexual ao chefe da guarda duas vezes, mas ele se recusou a recebê-la. As torturas pioraram. As duas detentas a forçavam a ficar agachada na ponta dos pés. Assim que seus calcanhares tocavam o chão, elas a chutavam entre as pernas e na parte inferior do abdômen. A posição agachada, estimulava o funcionamento do seu intestino, mas as internas não a deixavam usar o banheiro. Por causa disso a Sra. Gu passou a comer menos para evitar o constrangimento. Rapidamente, seu peso caiu.

Espancamentos, frio e privação do sono

O chefe da guarda via como as detentas torturavam a Sra. Gu, mas ignorava. Entre 12 de setembro e 1º de outubro de 2017, as duas detentas não deixaram que a Sra. Gu se lavasse nem tomasse banho. Durante esse tempo, todos os dias, após o trabalho e durante o domingo, elas obrigaram a Sra. Gu a se agachar sobre os dedos dos pés, enquanto tentavam fazer uma lavagem cerebral nela. Sun mostrou a Peng como beliscar as pernas da Sra. Gu, e também como maximizar a dor. No dia seguinte, a parte interna de suas coxas estava coberta de hematomas.

Sun bateu no rosto e na cabeça da Sra. Gu com um sapato de salto alto até se cansar. Então, repetidamente, ela bateu a cabeça da Sra. Gu contra a parede e deu um soco no seu peito. À noite, após o espancamento, Sra. Gu mal conseguia respirar.

No inverno, as noites são muito frias, as duas detentas propositalmente deixavam as janelas da cela bem abertas. A Sra. Gu, dormia bem ao lado das janelas em uma cama de metal sem roupa de cama e edredom. Com apenas um macacão fino da prisão, ela tremia a noite toda e não conseguia dormir. Suas companheiras de cela também sofriam com o frio e a culpavam. Elas xingavam a Sra. Gu e ameaçavam enfiar pimenta em sua vagina caso ela se recusasse a renunciar à sua fé.

Ficar agachada e ser humilhada

Durante um feriado de quatro dias, as duas detentas inventaram um novo esquema para torturar a Sra. Gu. Primeiramente, elas tentaram agradar a Sra. Gu, a deixando tomar um banho pela primeira vez após três semanas, e ao invés de ficar agachada, a deixaram ficar na cama. A Sra. Gu sabia da intenção das detentas e ainda se recusava a renunciar à sua fé. Na manhã seguinte, elas fizeram com que a Sra. Gu ficasse agachada, enquanto suas companheiras de cela foram trabalhar. À tarde, Sun e Peng, fizeram todas as companheiras de cela da Sra, Gu, ficarem agachadas junto com ela porque ela não assinaria a declaração para desistir do Falun Dafa. Uma das suas companheiras de cela a culpou. Sun também instigou uma detenta a espancá-la.

Uma dúzia de detentas teve que ensaiar uma apresentação para um evento durante as férias. Peng tirou a roupa da Sra. Gu, e todos os dias, a manteve agachada na frente delas.

Sun e Peng, durante três dias inteiros, fizeram com que a Sra. Gu ficasse agachada. Ela só podia ficar em pé durante as refeições e quando tinha que usar o banheiro. Levava muito tempo para ela caminhar até o banheiro e depois, ela passou a ter dificuldades para se levantar. À noite, suas pernas não paravam de tremer. O ar frio vindo das janelas fazia com que ela se sentisse ainda pior. As detentas também desejavam que nevasse, para que pudessem deixá-la com mais frio.

Forçada a trabalhar e ficar em pé na água fria

Como a Sra. Gu mal conseguia dormir à noite, ela cochilava no trabalho durante o dia. Peng, batia nela para acordá-la e a fazia continuar a trabalhar.

Após as férias, Sun foi substituída por outra detenta, Yu Jiaxin, porque ela não conseguiu transformar a Sra. Gu. Peng e Yu a fizeram ficar em pé em dois baldes de água fria o dia inteiro. À noite, Peng obrigou suas companheiras de cela a se juntarem e trabalharem em turnos para impedi-la de dormir. Mais tarde, o chefe da guarda acrescentou uma outra detenta para vigiá-la durante a noite. A terceira detenta, todas as noites, a xingava porque ela tinha que vigiá-la e não podia descansar.

Ameaçada e intimidada pelos guardas e detentas

A Sra. Gu contraiu uma doença de pele e perdeu o cabelo porque as detentas não a deixavam tomar banho. No entanto, Sun disse a suas companheiras de cela que ela tinha uma doença infecciosa de pele e que a passaria através das maçanetas da porta e quando suas roupas fossem lavadas juntas. Então, Sun incitou as detentas a xingarem a Sra. Gu. Uma noite, elas obrigaram a Sra. Gu a tomar um banho frio e ficar descalça por um longo tempo com apenas roupas finas.

O chefe da guarda fez outra tentativa de convencer a Sra. Gu a desistir do Falun Dafa com a ajuda de um chefe de divisão. O chefe de divisão ameaçou colocá-la em um grupo diferente, o que pioraria sua situação. O chefe também disse a ela que sua doença de pele poderia piorar ou levar ao câncer caso ela não fosse tratada. A Sra. Gu permaneceu indiferente.

Em seguida, o chefe da guarda enganou a Sra. Gu dizendo que seu marido a abandonou e tinha um caso, e que seu filho estava muito assustado para atender qualquer telefonema. A Sra. Gu se sentiu péssima e não conseguiu dormir naquela noite.

Sun ficou chateada porque a Sra. Gu ainda não tinha assinado uma declaração para renunciar à sua fé. Ela fez a Sra. Gu trabalhar nos dias frios de inverno com apenas o macacão fino da prisão.

Um dos dedos do pé da Sra. Gu perdeu a sensibilidade e apesar de estar usando meias, à noite, suas pernas estavam sempre geladas. O médico da prisão disse que ela poderia ter diabetes, mas não a tratou.

No dia 5 de dezembro de 2020, a pena de prisão da Sra. Gu terminou. Antes de sair da prisão, o chefe de divisão disse a ela: "Da próxima vez que você entrar aqui, eu farei com que as detentas a tratem muito pior".