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As pessoas na China estão cada vez mais acordando para a farsa do Partido

26 de outubro de 2022 |   Por Chu Xing

(Minghui.org) Um amigo meu foi censurado por uma plataforma de mídia social chinesa porque ele frequentemente postava mensagens que tocavam o ponto nevrálgico do Partido Comunista Chinês (PCC). A polícia local estava de olho nele e o considerou um ativista democrático.

Não podendo segui-lo na mídia social, pedi para ele que saíssemos para uma conversa. Quando conversamos sobre o movimento para renunciar ao PCC, ele me contou uma história que me deixou emocionado.

O relato seguinte é a história do meu amigo, escrita na primeira pessoa. É sobre alguém na China despertando para a propaganda e as mentiras do PCC. Ele me disse que a bondade, coragem e justiça estão em ascensão na China.

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Leciono em uma escola média em uma pequena cidade da China. No final dos anos 90, a escola começou a promover aulas de informática. A maioria dos outros professores não estava interessada, mas eu sou curioso e gosto de aprender coisas novas, então me pediram para ensinar a classe.

Aprendi a navegar na Internet. Naquela época, o PCC ainda não a estava controlando. Nadei em um oceano de informações e me inscrevi em todos os tipos de sites de notícias do exterior. Também fiz amizade com pessoas de mais de 100 países. As notícias e informações as quais eu tinha acesso nunca teriam chegado à China, e as conversas que tive com meus amigos estrangeiros ampliaram meus horizontes. Eu via a sociedade e o estilo de vida chinesa com olhos diferentes. As sementes da liberdade e da democracia germinaram em minha mente.

Quando o PCC começou a censurar a Internet e a maioria dos chineses só tinha acesso às redes locais, eu ainda tinha acesso ao mundo exterior por causa das minhas habilidades com a informática, as quais eu havia desenvolvido ao longo dos anos.

Muitos dos meus amigos da Internet estavam em Taiwan. Eu convidei um deles para me visitar no caso de ele vir à China. Ele acabou vindo, e eu não poderia ter ficado mais feliz. Mostrei-lhe muitos lugares e tiramos muitas fotos. Após retornar a Taiwan, ele colocou as fotos online, mas não ocorreu a nenhum de nós que haveria consequências.

Um dia, o escritório da escola me ligou, dizendo que um oficial do departamento da polícia provincial estava me procurando. Fui ao escritório do diretor, onde o oficial me fez muitas perguntas, inclusive sobre meus negócios com um amigo em Taiwan. Eu estava um pouco preocupado, mas não deixei de responder, pois acreditava que não tinha feito nada de errado. O oficial me advertiu para não me envolver com pessoas de fora da China porque elas poderiam nos difamar, já que nossos sistemas sociais e ideologias eram diferentes.

Depois que o oficial foi embora, pensei que tinha resolvido essa questão. Eu mal sabia que eles tinham me colocado em uma lista especial de observação. Dois anos depois, descobri sobre isso da maneira mais difícil.

Lin, uma colega de trabalho, perdeu sua bolsa com sua identidade, cartão de banco, dinheiro e outros itens importantes em uma livraria. Ela ficou muito chateada, acreditando que não havia nenhuma chance de que ela a recuperasse. Em seu momento de desespero, uma estranha ligou, perguntando se ela tinha perdido uma bolsa. A pessoa disse que ela havia ido à livraria no mesmo dia e a encontrou no chão. Ela encontrou o número de telefone de Lin na bolsa.

Elas se encontraram em frente à livraria. Antes de devolver-lhe a bolsa, a pessoa se certificou de que Lin era a proprietária da mesma. Lin tirou algum dinheiro para dar à pessoa para agradecê-la, mas ela não quis aceitar. "Se eu quisesse seu dinheiro, não lhe teria devolvido a bolsa", ela disse.

A pessoa acompanhou Lin até uma esquina onde havia menos trânsito e lhe disse que ela praticava o Falun Gong. Era a época em que o Falun Gong estava sendo severamente perseguido. A polícia procurava e prendia ativamente seus praticantes, e as pessoas que não sabiam da verdadeira situação os denunciavam às autoridades. A praticante disse que não tinha interesse em seu dinheiro porque acreditava nos ensinamentos da prática e nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância.

“A propaganda do PCC para caluniar o Falun Gong quer convencer as pessoas de que seres superiores não existem. Se mais pessoas acreditassem que havia seres superiores no universo e quisessem ser virtuosos, então a ideologia e o sistema social baseados no ateísmo do PCC entrariam em colapso. É por isso que o PCC apresentou medidas tão cruéis e astutas para caluniar o Falun Gong na mídia o tempo todo – para colocar o público contra os praticantes”, ela disse. Depois que ela terminou de falar, ela se despediu apressadamente de Lin e desapareceu na multidão.

Lin contou sua história para mim e para vários colegas de trabalho no escritório. Entristeceu a todos que a televisão estatal e os jornais estivessem todos juntos espalhando mentiras sobre um grupo de boas pessoas. Como uma pessoa comum poderia ver através de todas as mentiras?

Na época, eu não entendia completamente o que era o Falun Gong e por que o PCC o atacou sem se conter. Publiquei um artigo sobre a história de Lin da perspectiva de uma terceira pessoa em uma plataforma social no exterior. Em apenas alguns dias, a polícia local me encontrou no trabalho e perguntou o que me motivou a escrever tal artigo. Eu disse que apenas relatei os fatos. O oficial disse que era mais grave do que eu pensava por que, como professor, não deveria glorificar um grupo que fosse contra o Partido. Depois disso, as autoridades me consideraram um membro perigoso da sociedade e me colocaram em uma lista negra.

Quanto mais as autoridades tentavam encobrir algo, mais eu queria descobrir sobre isso. Fiz um esforço especial para entrar no Minghui.org, um site chave do Falun Gong que o PCC tinha como alvo, e aprendi mais sobre a prática. Depois de ler os artigos, percebi que os praticantes eram amáveis, pacíficos e moralmente sadios. Também entendi por que o PCC iniciou a perseguição. Quando li sobre o propósito de renunciar ao PCC e suas organizações afiliadas, abandonei os Jovens Pioneiros e a Liga Jovem.

Ao longo dos anos, permaneci em contato com o mundo fora da China e continuei a espalhar as informações censuradas dentro das minhas habilidades. Não me lembro de quantas vezes a polícia da Internet me avisou ou bloqueou minhas contas. O PCC caiu em uma loucura apocalíptica porque o número de pessoas que estão vendo através de suas mentiras está aumentando a cada minuto.

Por causa do que eu fiz, muitos de meus amigos e colegas de trabalho me abandonaram. Por sorte, eu fiz uma dúzia de amigos a quem confiei. Depois de contar-lhes por que era tão importante, eles renunciaram ao PCC e suas afiliadas. Alguns deles costumavam acreditar em tudo o que o PCC dizia e tiveram um despertar brutal.

Não importa o que aconteça comigo, quando eu ver um prédio em chamas, farei o que puder para alertar as pessoas lá dentro. Cabe a elas se querem acreditar em mim e salvar a si mesmas.