Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

[Comentário sobre o 20 de julho] Os 22 anos de persistência dos praticantes mudaram a opinião do mundo

27 de julho de 2021

(Minghui.org) O Partido Comunista Chinês (PCC) iniciou a perseguição ao Falun Gong em 1999. Nessa época, o mundo permaneceu calado e muitas pessoas fora da China nem sequer sabiam o que é o Falun Gong. 

22 anos mais tarde, devido aos incansáveis esforços dos praticantes do Falun Gong em esclarecer a verdade e expor a perseguição do PCC, as pessoas em todo o mundo compreenderam este antigo exercício budista para a mente e corpo e o sofrimento que os seus praticantes suportaram na China.

Em dezembro de 2020, mais de 900 dignitários de 35 países e regiões assinaram uma declaração conjunta, exortando o PCC a parar a sua perseguição ao Falun Gong. A comunidade internacional está também acumulando sanções contra os perpetradores na China.

Isso foi uma mudança e tanto, no passado, o mundo ficou mudo na questão do Falun Gong e alguns países até ajudaram o PCC a silenciar o protesto dos praticantes de Falun Gong de acordo com o pedido do PCC.

Protesto contra repressão ao Falun Gong durante as visitas oficiais do PCC

Jiang Zemin, antigo chefe do PCC, visitou Dresden, Alemanha, em 2002. Jiang solicitou ao anfitrião que não deixasse à sua vista qualquer manifestante de amarelo (os praticantes de Falun Gong gostam de usar roupas amarelas). As autoridades alemãs enviaram 725 agentes da polícia para bloquear os praticantes de Falun Gong. Interrogaram qualquer pessoa vestida de amarelo e revistaram as suas malas e até os seus corpos. A polícia também enviou helicópteros para vigiar os manifestantes.

A polícia de Paris deteve várias dezenas de praticantes de Falun Gong durante o evento para celebrar o Ano de Intercâmbio Cultural Sino-Francesa em 2004. Até algemaram alguns praticantes, apenas porque usavam um lenço amarelo com caracteres da "Verdade, Compaixão, Tolerância" e "Falun Dafa".

Segundo o site Minghui, um total de 20 visitas oficiais a 15 países por 11 altos funcionários do PCC, conseguiu impor 17 métodos de perseguição aos praticantes de Falun Gong nos países de acolhimento. Estas perseguições incluíam expulsá-los, espancá-los, assediá-los, retirando faixas, divulgar informações falsas do Falun Gong caluniando-o, e fornecendo ao país anfitrião uma lista negra de nomes de praticantes.

“Conversa bilateral sobre Direitos Humanos" secreta

Quando o PCC iniciou a perseguição ao Falun Gong, alguns legisladores e funcionários ocidentais pediram ao PCC para parar a perseguição.

Para silenciar a voz global, o PCC criou um truque de "conversa bilateral sobre direitos humanos". Pediu a qualquer país que quisesse falar pelo Falun Gong que discutisse o assunto em uma reunião secreta, de porta fechada, um a um. Estas reuniões, sem pressão pública e com múltiplos participantes, não tiveram qualquer efeito sobre o PCC. Por vezes, estas reuniões tornaram-se mesmo fichas de negociação.

Sem muita pressão internacional, o PCC foi capaz de conduzir tormentos de grande visibilidade contra os praticantes do Falun Gong durante a primeira década da sua perseguição. Centenas de milhares de praticantes foram presos, condenados ilegalmente e monitorizados. O site Minghui verificou que mais de 4 mil praticantes na China foram perseguidos até à morte.

À medida que a pressão internacional foi aumentando, o PCC mudou a sua perseguição de "aberta" para "escondida". Efetuou mais detenções secretas e julgamentos à porta fechada de praticantes, para esconder a perseguição da vista do público chinês e da comunidade internacional.

Muitos praticantes do Falun Gong nas prisões do PCC ou em campos de trabalho forçado foram forçados a aceitar trabalho escravo intensivo. Alguns praticantes procuraram oportunidades de expor a perseguição ao mundo.

A "carta de ajuda" descoberta por Julie (imagem da internet)

Julie Keith encontrou uma carta pedindo ajuda

Julie Keith, uma residente do Oregon, encontrou uma carta pedindo ajuda ao abrir a caixa de decoração de Halloween que comprou em 2012. A carta, cuidadosamente dobrada, veio de um campo de trabalho forçado na China.

O Sr. Sun Yi foi quem escreveu a carta. Ele foi detido no Campo de Trabalho Forçado de Masanjia devido à sua crença no Falun Gong em 2008. Sofreu tortura a longo prazo e trabalho forçado escravo. Escreveu mais de 20 cartas pedindo ajuda e colocou-as dentro das caixas de decoração de Halloween que seriam vendidas nos Estados Unidos.

Julie postou a imagem nas redes sociais. CNN, FOX News, New York Times e outros meios de comunicação social importantes seguiram e relataram a sua história.

Essa carta fez o mundo a levar a sério a perseguição ao Falun Gong na China.

Os meios de comunicação internacionais raramente tinham coberto a questão do Falun Gong antes. Mas a carta pedindo ajuda chocou o mundo ao mostrar às pessoas que a perseguição realmente existia e continuava a existir. A partir daí, a sociedade internacional começou a prestar atenção à situação dos praticantes do Falun Gong na China.

O documentário "Carta de Masanjia", baseado na história verdadeira, foi lançado em abril de 2018. A FOX TV criou e transmitiu um episódio de investigação "A salvação da irmã" em maio de 2019. Noticiou que a praticante de Falun Gong, Sra. Wang Kefei, foi torturada até à morte; mas o seu corpo ainda estava congelado em um campo de trabalho forçado 20 anos depois, e a sua família não a conseguiu enterrar.

Esses documentários chocaram e comoveram o mundo ocidental.

A supressão do PCC em Hong Kong e o acobertamento de informação sobre o COVID.

Uma série de grandes acontecimentos aconteceu em 2019, o que ajudou ainda mais as pessoas a compreenderem a natureza do PCC.

O primeiro foi o protesto dos residentes de Hong Kong contra a lei de extradição para enviar "criminosos" (incluindo possíveis dissidentes políticos) para a China continental para o processo legal. Mais de um milhão de residentes de Hong Kong realizaram um desfile antiextradição em junho. O seu protesto pacífico contrastava fortemente com a brutal repressão do PCC em frente do mundo. Um vídeo de 1400 cenas dos métodos de violência do PCC, que alguns jovens de Hong Kong editaram, chocou o mundo.

(fotografia)

O "Tribunal do Povo" foi sentenciado em Londres em 17 de junho de 2019, concluindo que a prática de extração de órgãos de prisioneiros de consciência ainda existe na China. (Fonte da imagem: Internet)

O Tribunal do Povo emitiu uma sentença em 17 de junho de 2019, que a Extração de órgãos de prisioneiros de consciência, ainda existe na China

Neste mesmo tempo, o tribunal independente "Tribunal do Povo" emitiu sua sentença oficial em junho de 2019. Concluiu que o PCC é culpado da extração de órgãos de pessoas vivas e que tem os praticantes de Falun Gong como uma das principais fontes de abastecimento de órgãos. A sentença tem força jurídica internacional. Embora inicialmente não tenha atraído a atenção mundial, o tribunal acredita que acabará por ser reconhecido pelo mundo.

Depois, no final do ano de 2019, o "Vírus PCC" espalhou-se em Wuhan, China. O PCC escondeu a informação e deixou que o vírus se espalhasse pelo mundo. O governo local de Wuhan organizou um "banquete de dez mil pessoas" quando o vírus estava se espalhando.

A supressão do PCC em Hong Kong e a sua propagação do "Vírus do PCC" ao mundo despertou muitas pessoas em todo o mundo. Elas começaram a ver e a compreender a verdadeira natureza diabólica do PCC. Os Estados Unidos e muitos países da Europa proibiram os Institutos Confúcio, que o PCC utilizava para espalhar a sua ideologia ao mundo na área da academia. O governo dos EUA também declarou os meios de comunicação social do PCC como agentes do PCC e iniciou uma série de sanções contra os funcionários do PCC.

Começou a formar-se uma força de justiça contra o PCC.

"Quero pedir desculpa aos Praticantes do Falun Gong"

Muitos empregados do The Epoch Times e da New Tang Dynasty TV (NTDTV) são praticantes de Falun Gong. A sua coragem e dedicação em dizer a verdade ao público tem sido reconhecida por cada vez mais pessoas. Muitos cidadãos de Hong Kong mudaram as suas atitudes em relação ao Falun Gong depois de verem como estes praticantes se mantiveram com os manifestantes antiextradição em frente aos ataques e repressão da polícia.

Uma jovem em Hong Kong, durante a sua entrevista com um correspondente do Minghui em 2020, disse: "Quero pedir desculpas aos praticantes do Falun Gong e aos repórteres do The Epoch Times. Fui influenciada pela propaganda do PCC, e costumava pensar que vocês eram um culto. Depois de ter participado em vários protestos no ano passado, fiquei comovida com a determinação dos repórteres do The Epoch Times e da NTDTV em estar na linha de frente para relatar o que estava acontecendo".

Muitos cidadãos de Hong Kong também deixaram comentários nas plataformas dos meios de comunicação social para mostrar o seu apoio e pedir desculpas por ter entendido mal o Falun Gong no passado. Abaixo estão alguns dos seus comentários:

"No passado, recusei acreditar que o PCC estava extraindo órgãos dos praticantes de Falun Gong e vendendo-os com fins lucrativos. Quero pedir desculpas aos praticantes."

"Depois de viver os protestos, percebi agora o quanto é brutal a perseguição do PCC aos praticantes do Falun Dafa."

"Depois de testemunhar verdadeiramente a brutalidade do PCC, acredito que o Falun Gong tem sido verdadeiramente perseguido."

"Falun Gong, lamento (por você)!"

Relatório do Minghui: Os 20 anos de perseguição ao Falun Gong na China

O Relatório do Minghui: Os 20 anos de perseguição ao Falun Gong na China pela Editora Minghui recebeu um prêmio de prata da Associação de Editores Independentes de Livros (IBPA) a maior associação de comércio editorial dos Estados Unidos. O prêmio IBPA, com mais de 160 membros votantes, é considerado o prêmio de nível nacional mais elevado para editoras independentes de livros. O livro do Minghui ganhou o prêmio de prata pelos primeiros livros das editoras na categoria de não ficção.

Zhang Lin, um renomado dissidente e escritor chinês, felicitou o Minghui pelo prêmio e disse: "Entre todos os grupos perseguidos pelo PCC, os praticantes do Falun Gong conhecem o regime (PCC) mais claramente."

Final

Como a verdade é revelada parte por parte ao público, a justiça está certamente chegando.

Após o Congresso dos EUA ter aprovado a Lei Magnitsky, 28 outros países seguiram uma lei semelhante. Estas leis permitem a estes países sancionar que os perpetradores de direitos humanos em outros países, com ações como a rejeição.

Nos últimos 22 anos após a perseguição do PCC, os praticantes do Falun Gong sempre expressaram sua busca persistente por "Verdade, Compaixão, Tolerância" e expuseram a verdade sobre a perseguição cruel do PCC de maneira pacífica e não violenta.

Através dos seus incansáveis esforços, a voz da justiça está se espalhando pelo mundo e "Falun Dafa é bom" tem sido conhecido em todo o mundo.

O inverno amargo já passou, pode a primavera estar longe?