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​Washington D.C.: Vigília à luz de velas lamenta as vítimas da perseguição que já dura 22 anos

19 de julho de 2021 |   Por praticantes do Falun Gong em Washington DC

(Minghui.org) Por volta de 2.000 praticantes do Falun Gong realizaram uma vigília à luz de velas em 16 de julho de 2021 na capital dos Estados Unidos, Washington D.C. Ao cair da noite, os praticantes se reuniram silenciosamente em frente ao Monumento de Washington. Eles ergueram suas velas em memória solene dos praticantes que foram perseguidos até a morte por se recusarem a desistir de sua crença espiritual.

Em 16 de julho de 2021, aproximadamente 2.000 praticantes do Falun Gong participaram de uma vigília à luz de velas em Washington D.C.

Os praticantes praticaram os exercícios em frente ao Monumento de Washington antes da vigília à luz de velas.

Ao cair da noite, os praticantes acenderam velas para relembrar os praticantes que foram perseguidos até a morte por causa de sua fé.

Entre os que compareceram às atividades, muitos sofreram pessoalmente a perseguição, enquanto outros tinham familiares que foram vítimas da perseguição. Eles disseram que, apesar da perseguição brutal que ainda continua, sua fé no Falun Gong permanece inabalável. Todos eles sentem uma grande responsabilidade em contar às pessoas sobre as atrocidades e desejam oferecer esperança à humanidade.

Jovem que perdeu o pai para a perseguição: uma chance de denúncia

Xu Xinyang, 19, frequenta a escola em outro estado. Ela dirigiu mais de duas horas para se juntar à mãe em Washington D.C. para que pudessem comparecer à vigília à luz de velas juntas. Ela disse: “Meu pai foi morto por causa de sua crença. Vim aqui hoje para me lembrar dele”.

Xu Xinyang (à esquerda) e sua mãe, Chi Lihua (à direita), seguram fotos de Xu Dawei que foi torturado até a morte por causa de sua crença.

O pai de Xu Xinyang, Xu Dawei, foi condenado a 8 anos de prisão por produzir materiais do Falun Gong. Quando foi libertado da prisão, ele sofreu um colapso mental e estava emaciado. Ele morreu menos de duas semanas depois, aos 34 anos.

“Outras pessoas têm pais, mas eu não. Quando olho para trás, fico orgulhosa de que meu pai não desistiu de sua fé, apesar de ter sido preso e violentado por tanto tempo”, disse ela.

Olhando para os retratos de outros praticantes que foram torturados até a morte segurados por praticantes ao seu redor, Xu disse: “Sempre pensei que tinha sofrido mais com a perseguição. Hoje, vendo tantos praticantes segurando fotos das vítimas, há uma história por trás de cada rosto: todos eles foram brutalmente torturados. Talvez eles tenham sofrido ainda mais do que eu, exceto que hoje tenho a chance de falar e fazer algo a respeito”.

A crença no Dafa ajudou uma mulher a suportar os momentos mais sombrios

“Eu levaria o retrato de meu pai para vigílias à luz de velas realizadas todos os anos”, disse Stephanie Zhang, uma praticante enquanto olhava para a foto de seu pai com lágrimas nos olhos.

A praticante do Falun Gong Stephanie Zhang segura um retrato de seu pai Zhang Shouren.

O pai da Sra. Zhang, Zhang Shouren, era supervisor de fábrica antes de se aposentar. Depois que ele começou a praticar o Falun Gong em 1997, sua hipertensão hereditária e problemas cardíacos desapareceram.

Em 20 de julho de 1999, Jiang Zemin, que era o chefe do PCC na época, lançou uma campanha para perseguir o Falun Gong. Zhang Shouren, 65 anos e sua esposa foram à Praça Tiananmen em outubro de 2000 para apelar ao Dafa. Ele foi preso e passou mais de 3 meses dormindo no chão durante o inverno rigoroso do norte. Durante sua detenção, ele foi espancado e seu corpo ficou destruído. Vários meses depois, sua esposa foi presa novamente. Zhang Shouren faleceu em agosto de 2001 devido a uma tremenda pressão mental.

A mãe de Zhang foi presa, seu pai morreu e a universidade onde ela lecionava na China continuou a pressioná-la a escrever uma declaração de garantia renunciando à sua fé. Todos os dias ela viveu sob grande estresse. “Essa perseguição me fez ver claramente a verdadeira natureza do PCC. O PCC recorreu a todos os meios para perseguir um grupo de pessoas que vivem de acordo com os princípios ‘Verdade, Compaixão, Tolerância’. Isso mostra o quão perverso é o regime.”

Foi sua fé que a ajudou a superar os momentos mais difíceis da vida. “Não se pode suportar tantas adversidades. Eu só pensei: não há nada de errado em acreditar em Deus e ter uma crença espiritual.”

Graduado da Universidade Tsinghua: Eu quero proteger a esperança na humanidade

Wang Xin, formado pela universidade de Tsinghua, foi condenado a 9 anos de prisão na China.

Wang Xin, um graduado da universidade de Tsinghua, tinha 25 anos quando foi encarcerado pelo PCC. Ele passou por torturas desumanas por 9 anos na prisão e seu doutorado foi revogado.

Ele foi constantemente torturado física e mentalmente na prisão. Ele levou um tapa no rosto, seu peito foi perfurado com pauzinhos de bambu, seu cabelo foi arrancado, ele levou choques com bastões elétricos e foi obrigado a ler materiais que difamavam o Falun Gong. Ele fez uma greve de fome para protestar contra a perseguição por mais de 300 dias.

Um dia, enquanto ele estava em greve de fome, os guardas deram choques nele com bastões elétricos e o alimentaram com água salgada à força. Ele relembrou: “Os bastões elétricos faziam um barulho alto quando atingiam meu corpo, mas eu não disse uma palavra. O guarda achou que o bastão estava com defeito e bateu na cama com ele. Quando descobriu que estava funcionando bem, continuaram a eletrocutar minhas mãos e pernas. Toda a sala estava excepcionalmente silenciosa. Só se ouvia o crepitar do bastão. Os condenados ficaram assustados. Em seguida, eles me alimentaram com água salgada e me proibiram de cuspi-la. Se eu vomitasse, eles continuariam a me alimentar a força.”

Uma semana depois, os pulmões de Wang Xin estavam com dois furos devido aos choques elétricos. Ele ficou inconsciente e não conseguia controlar seus intestinos ou sua urina.

Durante seus 9 anos de prisão, 500 praticantes do Falun Gong em torno de Wang Xin foram torturados até a morte por guardas da prisão. Um deles morreu devido às fortes surras.

Wang Xin disse: “Muitos praticantes pagaram com suas vidas. Agora, ainda há muitos que são torturados nas prisões do PCC na China. Mas sabemos que um dia vai aparecer a luz e [esse dia] não está longe.”

“Somente o Sr. Li Hongzhi foi capaz de ajudar um grupo tão grande de pessoas a melhorar seus padrões morais e sua saúde física em um curto período de tempo. O Dafa trouxe esperança para a humanidade. Seja para nós mesmos ou para aqueles que se beneficiaram, devemos salvaguardar essa esperança”.

“Mais e mais pessoas se tornaram praticantes do Falun Dafa. Quanto mais percebermos a verdade sobre a perseguição e assinarmos a petição para nos opormos a ela, essa repressão vai acabar. Porém, devemos persistir no processo e nos esforçar, alguém tem que andar na frente”.

Apelo ao governo dos Estados Unidos para acabar com a perseguição

Hunter Mackay, um estudante universitário, disse que testemunhou a tirania do PCC enquanto viveu na China por 3 anos.

Hunter Mackay, um estudante universitário de Utah, ouviu falar do Falun Gong pela primeira vez ao se deparar com esse evento. Ficou imediatamente interessado em saber mais e explicou que morou na China por 3 anos com seu pai, que é diplomata estrangeiro. Ele disse: “Tivemos a oportunidade de testemunhar a opressão do PCC em primeira mão. Vimos como a ideologia comunista destruiu todo o país e as pessoas imploram por liberdade.”

“O PCC não foi punido por suprimir brutalmente seu próprio povo. A América precisa adotar uma postura mais dura, por ser um farol para todo o mundo livre, e impedir o PCC de tratar seu povo assim. Eles estão violando os direitos de seu próprio povo e isso deve ser parado.”

Barry Liberon, um médico que trata de doenças graves, aprendeu sobre a extração de órgãos pela primeira vez.

Barry Liberon, do Texas, é um médico que trata de doenças graves. Esta foi a primeira vez que ele ouviu que os órgãos dos praticantes do Falun Gong são extraídos sem consentimento. Ele disse que pesquisaria o assunto quando voltasse para casa e disse que a extração de órgãos é um problema muito sério.

Histórico: O que é Falun Gong?

O Falun Gong (também conhecido como Falun Dafa) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual é agora praticada em mais de 100 países e regiões em todo o mundo. Milhões de pessoas têm praticado os ensinamentos, que são baseados nos princípios Verdade, Compaixão, Tolerância, e também os cinco exercícios suaves. Com isso, experimentaram melhora da saúde e bem-estar.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para banir a prática.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 22 anos. Acredita-se que o número real seja muito maior. Outros foram presos e torturados por causa de sua fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.

Sob a direção pessoal de Jiang Zemin, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de anular a polícia e os sistemas judiciais e cuja única função é executar a perseguição ao Falun Dafa.

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