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​Altos funcionários chineses abandonam o Partido Comunista Chinês (Parte 1)

4 de junho de 2021 |   Por Zhang Yun, correspondente do Minghui

(Minghui.org) Enquanto a perseguição ao Falun Gong na China entra no seu 22º ano, os praticantes do Falun Gong em todo o mundo trabalham incansavelmente para chamar a atenção para as atrocidades que ocorrem contra essa prática pacífica de cultivo de corpo e mente. O Partido Comunista Chinês (PCC) tem conduzido uma campanha de difamação durante mais de duas décadas para enganar os seus cidadãos sobre o Falun Gong e criar um ambiente onde tal perseguição possa ocorrer. Para ajudar a dissipar as mentiras e calúnias, os praticantes do Falun Gong na América do Norte têm telefonado para pessoas na China para ajudá-las a compreender a prática do Falun Gong e como o PCC tem perseguido seus praticantes e outros cidadãos inocentes. Esse trabalho é de importância vital, pois, devido ao bloqueio da internet pelo PCC, é muito difícil para as pessoas no continente obterem informações verdadeiras e não censuradas. Desde o início de 2021, os praticantes têm intensificado os seus esforços para chegar a mais pessoas na China.

Muitos dos que receberam as ligações expressaram a sua gratidão aos praticantes por compartilharem informações de que não tinham conhecimento. Alguns ficaram satisfeitos por renunciarem à sua filiação ao PCC e às suas organizações juniores, a Liga Comunista da Juventude e os Jovens Pioneiros. Várias pessoas disseram que já haviam deixado essas organizações.

Neste artigo, apresentamos três relatos de telefonemas a funcionários do governo na China. O primeiro é sobre um vice-prefeito no sul da China que expressou o seu desejo de ler os livros do Falun Gong. O segundo é sobre um funcionário que, depois de ter sido membro do PCC durante 50 anos, finalmente reconheceu a natureza brutal do PCC e agora expõe sua verdadeira face todos os dias nas redes sociais. O terceiro é sobre um funcionário em Pequim que tomou conhecimento dos fatos com a leitura do jornal The Epoch Times e depois recusou a juntar-se ao PCC quando convidado.

Vice-prefeito: Quero ler seus livros

O vice-prefeito Liu (pseudônimo), ficou feliz em falar com a praticante que o telefonou.

A praticante disse que o acesso à informação não censurada ajuda as pessoas a lidarem com os desafios que o mundo está enfrentando e a planejar um futuro melhor. Ela mencionou que a comunidade internacional já está ciente da grave perseguição contra o Falun Gong na China.

Por exemplo, em junho de 2019, o Tribunal da China em Londres anunciou os resultados da sua investigação sobre a extração forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong e de outros prisioneiros de consciência na China. “A conclusão mostra que muitas pessoas tiveram mortes indescritíveis e horríveis sem razão aparente”, disse o presidente do tribunal, Sir Geoffrey Nice. Concluiu-se inequivocamente que o PCC cometeu crimes de tortura e contra a humanidade.

Muito interessado, Liu pediu à praticante para falar mais alto e repetir a informação. Ela repetiu e lembrou-lhe que muitos praticantes haviam sido presos na cidade onde Liu trabalhava. “Como você é um alto funcionário aqui, provavelmente será responsabilizado quando a comunidade internacional investigar mais tarde essa grave violação dos direitos humanos”, continuou a praticante. “É melhor ter um plano em vez de se afundar com o PCC, certo?”

“Já conheço algumas dessas informações e concordo com o que você disse”, respondeu Liu.

A praticante falou mais sobre os benefícios do Falun Gong para a saúde, bem como sobre seu efeito na melhoria do caráter de uma pessoa. Discutiu também a propaganda difamatória do PCC e a sua brutal perseguição contra o Falun Gong.

Liu ouviu em silêncio.

“Eu quero ler os seus livros. Como posso obter um”, perguntou ele.

A praticante disse que os livros estão disponíveis para fazer download gratuito em falundafa.org em mais de 40 idiomas. Ela forneceu então informações sobre um software gratuito que contorna o bloqueio da internet do PCC. Liu ficou muito contente e agradecido.

Antes de terminar a ligação, a praticante também explicou a importância de renunciar às organizações do PCC. Quando perguntou se ele queria renunciar à sua filiação ao PCC, Liu respondeu em voz alta e sem hesitação, “sim!”

Expondo a crueldade

Um senhor da província de Ningxia disse que já havia ouvido falar em desistir do PCC. Embora fosse membro do Partido há cerca de 50 anos, durante as últimas décadas não podia concordar com a sua ideologia. “Eu sei que é um regime cruel”, disse o homem. “Dão-lhe as boas-vindas ao Partido, mas se quiser sair, podem matá-lo.”

A praticante explicou que poderia renunciar ao PCC com um pseudônimo por razões de segurança. “Se uma pessoa se separar do regime no seu coração, o céu logo verá isso e ela será abençoada com um futuro melhor”, disse ela. O homem concordou em deixar o Partido com o pseudônimo de Wan Shun (que significa “tudo correrá bem”).

O homem compartilhou que, por conhecer tão bem o PCC, todos os dias ele publica artigos nas redes sociais sobre as más ações que o Partido cometeu. “Algumas das informações são provenientes da mídia estrangeira. Aprendi muito sobre a história do PCC e compartilho a informação em grupos de bate-papo”, acrescentou ele.

Quando a praticante lhe agradeceu por esse trabalho difícil, o homem disse que havia alguns riscos, mas que valia a pena, porque os chineses precisam ser despertados da extensa lavagem cerebral a que foram submetidos. Embora o homem dissesse que não tinha nada a temer, sabia que o PCC é implacável. “Quando persegue alguém, até mesmo os membros da família podem ser afetados. Por isso, tenho feito isso com cuidado e sabedoria”, continuou ele.

Ele disse que concordava com a posição do governo Trump de que o PCC não é o mesmo que o povo chinês. Portanto, ele está expondo o mal do PCC para que mais pessoas possam compreender a importância de rejeitar o PCC e de amar a verdadeira nação.

Ele discutiu como, no início do Manifesto Comunista, Karl Marx escreveu: “Um espectro está assombrando a Europa – o espectro do comunismo”. O homem disse que o espectro do comunismo tem prejudicado a humanidade durante quase dois séculos. “Se não o impedirmos de fazer o mal, todos nós sofreremos”, explicou ele.

Funcionário em Pequim: Um leitor leal de The Epoch Times

Um homem disse que era funcionário do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos. Disse que confiava nas mídias estrangeiras como o The Epoch Times, e que não assistia ao horário nobre da CCTV “xin wen lian bo” há cinco anos. “Não acredito em nada do que o Partido diz”, explicou ele.

Quanto a deixar o PCC, ele disse que os líderes no seu local de trabalho lhe pediram muitas vezes para ingressar no PCC, mas ele sempre disse não. Compartilhou que há vários anos já havia renunciado à sua filiação nas organizações juniores do PCC, a Liga da Juventude os Jovens Pioneiros. “Eu também leio e ouço todos os dias as notícias do The Epoch Times para obter informações imparciais”, disse ele.

O funcionário disse que seu princípio é “fazer boas ações todos os dias e não deixar arrependimentos para mais tarde”. Desde criança, sua mãe lhe dizia para ser uma boa pessoa. “Conheço bem o Falun Gong e alguns dos meus amigos são praticantes”, observou ele. “Sei que a perseguição é um absurdo, mas sempre apoio os praticantes”.

Devido à sua mente aberta e franqueza, a polícia bloqueou duas vezes o seu número de telefone. Os líderes no seu local de trabalho também discutiram isso com ele. Ele disse à praticante: “Mas eu direi que você fez bem em ajudar as pessoas a se manterem informadas. Vamos trabalhar juntos e espero sinceramente que todos vocês [praticantes] estejam indo bem”.

(Continua)

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