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Quando olhei para dentro a minha nora mudou

25 de junho de 2021 |   ​Por uma praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) No passado, quando ia visitar o meu filho na cidade para ver o meu neto, via que o fogão da cozinha estava sempre desarrumado. Assim que chegava lá, a minha nora parava de cozinhar e eu tinha que fazer tudo. Para harmonizar o relacionamento, o meu filho disse: “Mãe, quero comer os seus hambúrgueres fritos”. Ou “Mãe, quero comer o seu chucrute refogado”. Eu sei que o meu filho nunca foi exigente para comer, o fato é que a minha nora não queria cozinhar. Cada vez que eu suportava isso, eu culpava o meu filho no meu coração: “Bem, você tem medo de não conseguir uma esposa? Ela trata a sua mãe assim, e você não ousa dizer uma palavra justa. Que bagunça!” Sentia-me sempre ofendida.

Mudando as minhas noções, elevando o meu xinxing

Na outra vez que fui à casa do meu filho, a cozinha ainda estava mais desarrumada e o fogão estava pior do que o normal. Estava cheio de panelas, frigideiras, tigelas, colheres e pauzinhos, havia massa, frutas e vegetais espalhados por todo o chão. Não havia local para andar. Eu estava realmente preocupada. Não era sendo assim até que eu disse-lhes para limparem a cozinha. Eu pensei: “Isso aconteceu por minha causa, é muito ruim”. Eu realmente queria ficar com raiva e fazer uma cena.

Nesse momento, eu lembrei-me do Fa do Mestre:

“Vou lhe dizer uma verdade: para um cultivador, o processo de cultivo, do começo ao fim, é para eliminar continuamente seus apegos humanos.” (Primeira Aula, Zhuan-Falun)

“Para um cultivador, olhar interiormente é uma ferramenta mágica.” (“Ensino do Fa na Conferência Internacional do Fa em Washington D.C. de 2009”)

Vi tudo isso como um teste do Mestre. Primeiro, procurei pelos meus próprios apegos e encontrei arrogância, ostentação, competição, reclamação, ressentimento, ficar ofendida e uma mentalidade desequilibrada. Decidi livrar-me desses apegos humanos e parar de ter uma opinião má sobre a minha nora.

Eu tratei o meu filho e a minha nora como seres sencientes que observam cada palavra e ação minha, pois sou uma praticante do Falun Dafa. Somente quando faço um bom trabalho, é que eles podem perceber que o Falun Dafa é bom e, portanto, ser salvos pelo Falun Dafa. Depois de cumprimentar a minha nora e o meu neto, fui até a cozinha para limpar e depois preparei o jantar.

Após ter ficado dois dias, voltei para casa. No caminho para casa, pensei: quando for para a casa do meu filho novamente no futuro, vou tratar a cozinha como um lugar para cultivar. É um bom lugar para elevar o meu xinxing e cultivarei como um “pequeno monge”. Porque o Mestre disse:

“Atravessar dificuldades e sofrimentos é uma grande oportunidade para eliminar carma, eliminar pecados, purificar o corpo, elevar o reino de pensamento e elevar o nível – é uma coisa extraordinariamente boa. Esta é uma verdade do Fa correta e reta.” (“Quanto mais se aproxima o fim, mais diligentes devem ser”, Essenciais para Progresso Diligente III)

A atitude da minha nora muda

O Mestre disse:

“De fato, é assim. Depois de voltarem para suas casas, todos podem tentar. Quando você estiver atravessando uma terrível tribulação ou vivendo uma situação muito difícil, tente. Quando parecer que é impossível de suportar, tente suportar; quando parecer que é impossível e disserem que é impossível, tente e veja se você pode realmente. Se você puder, você descobrirá que, depois que se consegue passar pelos sombrios salgueiros, há flores resplandecentes e um novo povoado!” ( Nona Aula, Zhuan-Falun)

Há um ano atrás, voltei à cidade. Antes de ir, liguei para avisar o meu filho. Quando cheguei a casa dele, vi a minha nora cozinhando. Depois de cumprimentar o meu filho e o meu neto, fui para a cozinha como de costume. A minha nora sorriu e disse: “Mãe, você não precisa ajudar na cozinha. O arroz está pronto, vou fritar mais dois pratos e vamos comer. Brinque um pouco com seu neto. O seu neto também sente a sua falta.” Naquele momento, o meu neto disse: “Vovó, não cozinhe. Brinque comigo.” Ele puxou-me pela mão e correu para a sala. À noite, o meu neto dormiu comigo.

Na manhã seguinte, antes de meu neto acordar, eu levantei-me e fui até a cozinha fazer o café da manhã. O meu neto correu para a cozinha e usou as suas mãozinhas para desatar o meu avental. Eu disse: “Ei! O que você está fazendo, neto?” Ele disse: “Não quero que a vovó cozinhe, quero que a mamãe cozinhe”.

Naquela altura, o meu filho e a minha nora também se levantaram. A minha nora disse: “Mãe, você pode brincar com seu neto que eu cozinho!” Eu disse ao meu neto: “A tua mãe não cozinha sempre para ti? A vovó está aqui, deixa a tua mãe fazer uma pausa, ok?” O meu neto disse: “Não, não, quero que minha mãe cozinhe”. Eu perguntei: “Porquê?” O meu neto disse maliciosamente: “Porque você é a minha avó”. Ele pegou na minha mão e foi direto para a sala para brincar.

Quando eu estava comendo, a minha nora primeiro serviu-me um refrigerante, e quando ela pedia ao meu neto para dividir a comida, ele sempre dava-me um pouco mais. Eu perguntei a ele: “Porque me dás mais” Ele disse: "Porque você é a mãe do meu pai e a minha avó, isso é o que minha mãe disse.”

A minha nora disse ao meu filho: “Ei, como seria bom se minha tia fosse como a mamãe!” A tia dela estava trabalhando o tempo todo e não voltava para casa. Minha nora foi criada pela sua avó até os nove anos de idade e ela tem se preocupado com a saúde física e mental de sua avó. A minha nora até disse: “Mãe, a minha avó elogia-a sempre por você ser tão boa e ela também me diz para eu tratar bem a mamãe!”

É tão bom cultivar solidamente e olhar para dentro. Eu sei que o Mestre encoraja-me. Obrigada Mestre!

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