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​Esclarecendo a verdade para judeus ortodoxos em Israel

15 de junho de 2021 |   Por praticantes de Falun Gong em Israel

(Minghui.org) Em abril de 2020, anúncios em letras grandes foram publicados em bairros de comunidade de judeus religiosos ultraortodoxos. Começou nas cidades de Bnei Brak e Jerusalém e seguindo para outras cidades, incluindo Beit Shemesh, Kiryat Yearim, Modi'in Illit, Beitar Illit e Safed, locais com grandes populações judaicas ultraortodoxas (Haredi).

Haredi é uma designação para comunidades religiosas ultraortodoxas e conservadoras judaicas, que praticam um estilo de vida judaico tradicional e que são adeptos ao conservadorismo cultural. Os ultraortodoxos vivem em comunidades e se retiram deliberadamente do mundo exterior com o objetivo de se protegerem dos valores e inovações da atualidade, que não são aceitáveis para eles. Não acessam os meios de comunicação não ortodoxos, a maioria nem sequer assisti aos programas de televisão, e não estão expostos à internet ou a jornais não ultraortodoxos. Buscam informações apenas dos jornais e anúncios dos quadros dos avisos ortodoxos, sobretudo, dos grandes rabinos que são considerados como autoridade suprema em todos os assuntos.

Os anúncios são pendurados em quadros em exposição nas ruas:

‘O grande segredo do regime comunista chinês está exposto, o mesmo regime que trouxe a pandemia do coronavírus para o mundo e para o povo de Israel!’

‘O terrível derramamento de sangue durante muitos anos, traficando órgãos desses seres humanos em vida!’

‘Por décadas que o regime comunista chinês vem mentindo e escondendo seus crimes dos olhos do mundo! Também escondeu a epidemia durante semanas, provocando a sua propagação pelo mundo e ferindo gravemente o povo de Israel!’

‘Há mais de 20 anos que o regime chinês tem perseguido e matado em massa, pessoas por causa da sua fé, com o objetivo de vender seus órgãos (corações, fígados, rins, corneas) pelo maior lance, com enormes lucros para os membros do regime chinês e de seus familiares!’

‘Praticantes de Falun Gong (que acreditam que as pessoas devem se comportar de acordo com a moral elevada e viver de acordo com os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância), assim como também os cristãos e os muçulmanos Uigures, que são colocados ainda vivos às mesas de operação, para extraírem seus órgãos a força e depois os corpos serem cremados’.

O Rabino Yosef Shalom Eliashiv ZTL ("que a memória dos justos seja uma bênção"), se pronunciou contra as viagens (“turismo”) à China para transplantes de órgãos, disse:

“É uma profanação ao nome de Deus, sendo que isso produz a legitimação e justificação para o derramamento de sangue e desprezo pelos mortos.”

Nosso objetivo é expor essas informações e revelar a verdade.

Rezemos para que o perverso regime comunista seja eliminado da face do mundo!

Por favor, ajudem a levar essa informação aos grandes rabinos do nosso tempo e a todos os seus amigos e familiares, com o propósito de revelar a verdade e que essa praga em breve seja extirpada.

A comunidade haredi dos judeus leem sobre os crimes do Partido Comunista Chinês no mural. Os judeus Haredi conhecem sobre os crimes do Partido Comunista Chinês a partir dos conselhos de administração que são boletins informativos nos dos murais.

Nos boletins informativos estão inclusos os números de telefones e e-mails de dois praticantes do Falun Gong israelenses que faziam parte da equipe que iniciou o projeto.

O texto dos cartazes corresponde ao estilo dos anúncios distribuídos regularmente entre os judeus ultraortodoxos. O conteúdo do boletim informativo relaciona a pandemia que se propagou da China para o mundo, como resultado do encobrimento deliberado do surto pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e de seus crimes contra prisioneiros políticos e de fé na China, incluindo praticantes do Falun Gong. O anúncio apresenta uma citação do Rabino Elyashiv, um líder proeminente da comunidade ultraortodoxa em Israel. Já em 2008 ele se pronunciou contra as viagens à China para transplantes de órgãos (turismo de transplante).

O objetivo dos anúncios não era convencer as pessoas para praticarem o Falun Gong, mas sim, conscientiza-las para os crimes do PCC.

O projeto é um modelo de colaboração entre os praticantes israelenses do Falun Gong, desde o início até à sua implementação. Cada um contribuiu com seus próprios talentos, incluindo a redigir os anúncios, projetar os gráficos, o cálculo dos custos, a decisão sobre onde pendurar os cartazes e atender as ligações.

Assim que os boletins informativos foram colocados, dezenas de ligações começaram a chegar. A maioria das pessoas que ligaram condenavam os crimes do PCC. Alguns dos que telefonaram ficaram chocados, perguntando o que poderiam fazer para ajudar a lutar contra o poderoso regime comunista. Uma pessoa se interessou pelo Falun Gong e outra queria aprender sobre os exercícios do Falun Gong.

Uma pessoa postou sobre o assunto online, outra sugeriu que todas as nações deveriam boicotar a China e outra disse que os praticantes estavam fazendo um grande mitzvah (boa ação). As pessoas que ligaram para saber mais foram direcionadas para assistirem aos vídeos sobre a cruel realidade na China e materiais sobre o Tribunal Internacional em Londres que examinou provas de extração forçada de órgãos na China.

Enquanto alguns que ligavam somente para encorajarem mais os praticantes com "Muito bem!" e "Boa sorte!", outros expressavam dúvidas de que a publicação das informações pudesse trazer mudanças. Depois de conversarem com os praticantes, porém, alguns ficaram mais otimistas quanto à possibilidade de ocorrer mudanças na China em um futuro próximo.

Um grupo de 12 jovens da escola religiosa Hebron Yeshiva, em Jerusalém, pareceu profundamente chocado, então decidiu ir a Safed e fazer orações para acabar com as atrocidades na China.