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Reveja a história: O primeiro Dia Mundial do Falun Dafa

31 de maio de 2021 |   Pelo correspondente do Minghui, Wen Sirui

(Minghui.org) Em 28 de abril de 2000, foi publicado um artigo no Minghui.org, no qual os praticantes do Falun Dafa na Europa e América do Norte propuseram o dia 13 de maio como o Dia Mundial do Falun Dafa. Isso rapidamente chamou a atenção dos praticantes de todos os continentes, incluindo a Europa, Ásia, Austrália e China continental.

No dia seguinte, foi publicada uma resposta de Pequim: "Concordamos com a sugestão dos praticantes estrangeiros", escreveu um grupo de praticantes em Pequim: "Por favor celebrem isso e compartilhem a beleza do Dafa com as pessoas. Nós sempre os apoiamos de todo o coração”.

Apenas nove meses antes, em 20 de julho de 1999, o Partido Comunista Chinês (PCC) havia lançado abertamente uma campanha nacional contra o Falun Dafa, uma prática de meditação baseada nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância. Muitos praticantes foram presos em casa, no trabalho ou na rua por defenderem sua fé e difundirem a bondade do Falun Dafa.

Fora da China, no entanto, os praticantes podiam praticar livremente a sua crença. Alguns dias após a publicação da proposta, mais praticantes nos Estados Unidos e Canadá expressaram também o seu apoio à criação de um Dia Mundial Falun Dafa.

Em 5 de maio de 2000, o Minghui anunciou oficialmente que o 13 de maio foi designado como o Dia Mundial do Falun Dafa, para ajudar as pessoas em todo o mundo a conhecer os benefícios do Falun Dafa e para pedir a pessoas bondosas que apoiem os praticantes do Falun Dafa na China em seus esforços para defenderem o seu direito à liberdade de crença. A criação do Dia Mundial do Falun Dafa permitiria aos praticantes do Falun Dafa e a seus apoiadores em todo o mundo celebrar a ocasião especial todos os anos.

O 13 de maio de 2000 tornou-se assim o primeiro Dia Mundial do Falun Dafa, exatamente oito anos após o Sr. Li Hongzhi, fundador da prática, ter apresentado o Falun Dafa ao público. Em apenas alguns anos da sua introdução pública, o Falun Dafa tinha atraído cerca de 100 milhões de pessoas na China para os seus princípios profundos e benefícios para a saúde. No entanto, para muitas pessoas em outras partes do mundo, o Falun Dafa ainda não era conhecido.

A criação do Dia Mundial do Falun Dafa foi como abrir uma janela brilhante para que pessoas de todos as classes sociais pudessem conhecer o Falun Dafa assim como os seus praticantes. Desta forma, o Dia Mundial do Falun Dafa tornou-se um dia especial que as pessoas de todo o mundo aguardam com grande expectativa todos os anos.

Manhattan: Onde posso aprender?

Em 13 de maio de 2000, mais de 20 praticantes se reuniram no Bryant Park em Midtown Manhattan de manhã bem cedo. Localizado na Rua 42 entre a Quinta e a Sexta Avenida, esse parque era um espaço recreativo com um lindo gramado ao lado da Biblioteca Pública de Nova York.

Intrigados pelos balões coloridos colocados pelos praticantes com as palavras "Dia Mundial do Falun Dafa", os pedestres paravam para obter informações. Muitos deles disseram que sabiam que essa prática havia sido reprimida na China, mas ficaram surpresos por haver tantos praticantes. Alguns disseram que ficaram contentes por ver um grupo de prática deste tipo em Manhattan. "Só me deram material e falaram sobre a prática. Poderia me dizer onde posso aprendê-la?", perguntou um transeunte.

Nesse mesmo dia, eventos semelhantes aconteceram em muitas outras cidades dos Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Policial japonês: A chuva vai parar para vocês

Praticantes japoneses da Região de Kanto, Hiroshima, Sendai e Nagoya reuniram-se no Salão Público dos Cidadãos em Tóquio no dia 13 de maio de 2000 para celebrar o primeiro Dia Mundial do Falun Dafa.

Às 13 horas, cerca de 150 praticantes iniciaram uma marcha a partir do Parque Ueno. Conduzidos por uma van da polícia, os praticantes levavam balões decorados e faixas escrito "Falun Dafa".

Uma garoa começou logo após o início da marcha. "É um evento tão bonito", disse um policial, "espero que a chuva pare para vocês". Os praticantes acenaram com a cabeça e sorriram. E, de fato, a chuva parou depois de um tempo.

Evento junto à Torre Eiffel

Era um lindo dia em Paris, onde mais de 60 praticantes se reuniram no Trocadéro, o parque perto da Torre Eiffel, para celebrar o primeiro Dia Mundial do Falun Dafa em 13 de maio de 2000. Muitos transeuntes viram a atividade e fizeram perguntas. Uma jovem parou para ver os praticantes demonstrarem os exercícios, e mais tarde juntou-se a eles para fazer os exercícios.

Também nesse dia, a Rádio France Internacional cobriu o evento nos seus programas chineses e franceses. A estação de rádio Europe 1 também relatou esta atividade.

Hong Kong

Após obter uma licença da polícia, cerca de 150 praticantes em Hong Kong celebraram o primeiro Dia Mundial do Falun em 13 de maio de 2000. Próximo ao trânsito intenso, os praticantes seguravam faixas no Jardim Chater estampadas com: "Dia Mundial do Falun Dafa", "Verdade, Compaixão, Tolerância" e "Falun Dafa".

Também naquele dia, praticantes entregaram materiais sobre a prática ao Conselho Legislativo de Hong Kong e ao governo de Hong Kong. Os gabinetes de muitos políticos também receberam a informação.

A AP (Associated Press) relatou que Hong Kong era o único lugar na China onde os praticantes de Falun Dafa podiam praticar a sua crença sem consequências. Hui Yehan, uma dona de casa de 42 anos que praticava havia dois anos, disse que o evento era uma oportunidade para as pessoas conhecerem o Falun Dafa. Ela disse que a prática beneficia os praticantes e a sociedade como um todo, sem prejudicar ninguém.

Em 13 de maio de 2000, mais de 400 praticantes em Taiwan fizeram os exercícios juntos em Taichung para apoiar os praticantes na China.

Segundo o World Journal, praticantes em cerca de 40 países realizaram eventos em 13 de maio de 2000 para ajudar as pessoas a aprenderem sobre o Falun Dafa.

Celebrações em Manhattan, Austrália, Canadá, Paris, Hong Kong e Nova Zelândia

Pequim: Um mundo diferente

Ao contrário das celebrações em todo o mundo, os praticantes na China foram visados quando tentaram celebrar o primeiro Dia Mundial do Falun Dafa na Praça Tiananmen, em 13 de maio de 2000. Segundo a AP News, quando alguns praticantes foram à Praça de Tiananmen naquele dia, policiais os derrubaram, fazendo com que suas faixas e flores se espalhassem por todo o lado.

Muitos policiais, de uniforme e à paisana, estavam patrulhando a Praça Tiananmen. Abordavam pedestres ou turistas, perguntando se eram praticantes do Falun Dafa. Se a resposta fosse sim, a polícia os levava às vans da polícia estacionadas por perto.

Os policiais também espancaram cinco mulheres que tentavam desenrolar faixas com mensagens sobre o Falun Dafa. A agressão continuou mesmo depois de serem empurradas para as vans da polícia.

Praticantes do Falun Dafa, incluindo um menino, foram presos na Praça Tiananmen

Pelo menos 50 praticantes foram presos pela polícia de Pequim naquele dia. A violência utilizada contra eles chocou milhares de turistas, incluindo muitos de outros países.

A AP News comentou que a brutalidade da polícia contra os praticantes do Falun Dafa indicou que a perseguição do governo chinês ao Falun Dafa não tinha atingido o seu objetivo, pois os praticantes não vacilaram em sua crença.

Segundo a Voz da América, com o objetivo de impedir os praticantes do Falun Dafa de organizarem estes eventos em 13 de maio de 2000, Pequim intencionalmente diminuiu a velocidade da Internet no país. As autoridades também impediram o acesso a websites relacionados com o Falun Dafa e a alguns websites de notícias ocidentais.

No entanto, saudações têm chegado todos os anos ao site do Minghui desde então. Os apoiadores vêm de todos os setores, incluindo funcionários do governo chinês de todos os escalões, militares ativos e reformados, professores e funcionários das universidades, empresários, operários e cidadãos comuns. Eles agradecem ao Falun Dafa pelos efeitos positivos que ele confere aos praticantes e à sociedade.

O grande número de saudações recebidas a cada ano faz as pessoas se perguntarem: se o Falun Dafa não tivesse sido perseguido na China, quantas pessoas mais - cidadãos chineses estrangeiros - teriam escolhido a prática?

Tudo está bem quando acaba bem

Para os praticantes do Falun Dafa, Verdade, Compaixão e Tolerância são valores universais que vão além das fronteiras nacionais ou grupos étnicos. Qualquer um pode praticar o Falun Dafa para ser uma boa pessoa enquanto melhora a sua saúde.

Espalhar a bondade do Falun Dafa fora da China pode parecer trivial. Na China continental, entretanto, pode significar vida ou morte, perda de emprego, e sofrimento de membros da família, incluindo crianças. No entanto, com um coração puro para ajudar as pessoas a saber o que é o Falun Dafa, e para expor a perseguição, os praticantes na China têm trabalhado arduamente na distribuição de material informativo às pessoas, faça chuva ou faça sol.

Gradualmente, as sementes da bondade têm crescido e florescido em todo o mundo. Desde a sua introdução ao público em 1992, o Falun Dafa é atualmente praticado em mais de 100 países, com seus ensinamentos traduzidos em mais de 40 línguas. Com mais de 100 milhões de praticantes em todo o mundo, mais de 3.500 proclamações e cartas de apoio foram recebidas de líderes estatais e locais em todo o mundo.

Só em 2018, três resoluções foram aprovadas nos Estados Unidos, 44 proclamações foram emitidas, e 27 cartas de felicitações foram recebidas para celebrar o Dia Mundial do Falun Dafa. Durante oito anos consecutivos (2011-2018), o Senado do Estado de Nova York aprovou uma resolução para celebrar o Dia Mundial do Falun Dafa.

Zhang Yuhua, praticante do Falun Dafa, se reuniu com o ex-Presidente Trump em 17 de julho de 2019, com outros sobreviventes de perseguição religiosa.

Em 17 de julho de 2019, o ex-Presidente Trump se reuniu com 27 sobreviventes de perseguição religiosa de 17 países. Entre eles estava a Sra. Zhang Yuhua de Nanjing, província de Jiangsu. A Presidente da Câmara Nancy Pelosi também enfatizou o seu apoio aos direitos humanos da China no seu discurso do dia anterior.

Sam Brownback, Embaixador dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional, também usou o tweeter para dar o seu apoio aos praticantes do Falun Dafa no dia 13 de maio de 2019. Ele disse que ninguém, incluindo praticantes do Falun Dafa, deveria ser oprimido por sua crença.

Em julho de 2020, mais de 600 legisladores da Europa, América do Norte, Oriente Médio, Ásia e América Latina assinaram uma declaração conjunta, pedindo o fim da perseguição ao Falun Gong e a libertação de todos os praticantes detidos.

Maio é a época de florescimento e esperança. Com dezenas de milhões de praticantes que continuam sofrendo repressão na China e o terror do PCC ameaçando o mundo, a nossa escolha pode ser crítica. Se escolhermos apoiar os inocentes e os justos, seremos abençoados com um amanhã mais brilhante.

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