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O PCC recompensa agências e indivíduos por perseguirem o Falun Gong

29 de maio de 2021 |   Por um correspondente do Minghui

(Minghui.org) Desde julho de 1999, o Partido Comunista Chinês (PCC) persegue oficialmente o Falun Gong. Um número incontável de praticantes do Falun Gong foi detido, preso e torturado.

Esse artigo apresenta agências e indivíduos que foram recompensados por sua participação ativa nessa perseguição. Isso mostra que o tratamento brutal que os praticantes do Falun Gong são submetidos não é isolado ou aleatório, mas sim, incentivado pela cúpula do partido. Pois se trata de uma violação sistemática dos direitos humanos instigada pelo PCC, através de uma política de perseguição a nível nacional.

Campo de Trabalho Forçado de Masanjia

O Campo de Trabalho Forçado de Masanjia, que atualmente está extinto, era uma instalação conhecida na província de Liaoning, na qual os praticantes do Falun Gong eram abusados e torturados por sua crença. Foi reconhecido pelo Departamento da Organização Central e por mais outras seis agências centrais como um "Grupo Avançado na Batalha Nacional contra o Falun Gong". Também recebeu um prêmio "Coletivo de Primeira Classe" do Ministério da Justiça.

A Divisão Feminina, em particular, foi reconhecida como a “Unidade Modelo Civilizada Feminina” na cidade de Shenyang, o "Grupo Avançado de Nível Nacional e Provincial na Batalha Nacional contra o Falun Gong", a "Unidade Bandeira Feminina" e o "Grupo Avançado" no sistema de justiça nacional, todas essas receberam do gabinete provincial de justiça um "Prêmio Coletivo de Segunda Classe". Su Jing, diretora da Divisão Feminina, recebeu os seguintes prêmios: "Notável Educadora" do Ministério da Justiça, a Provincial "Porta Bandeira Feminina", "Oficial de Polícia Qualificada no Sistema de Justiça Provincial" e o "Excelente Oficial da Província de Liaoning."

Cerca de 100 métodos de torturas foram desenvolvidos e implementados nos Campo de Trabalho Forçado de Masanjia, tirando a vida de aproximadamete 40 praticantes. As autoridades declararam que a missão do campo era forçar os praticantes a renunciarem à sua crença nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância. Todas as atrocidades foram realizadas para esse fim. "Todos têm que ser "transformados", quer concordem ou não", diziam muitas vezes as autoridades.

Métodos de tortura utilizados nos praticantes do Falun Gong em campos de trabalho forçado

Os praticantes eram forçados a ficar em pé ou agachados durante longos períodos de tempo, esticados numa posição de águia aberta, choques com bastões elétricos, alimentados à força, esbofeteados, chutados, jogados contra a parede, espancados, cobriam a cabeça com saco plástico, privados de dormirem, sem acesso ao banheiro, sem visitas de familiares, submetidos à lavagem cerebral e alimentados à força com drogas desconhecidas. As mulheres praticantes eram colocadas nas celas masculinas para serem estupradas por grupos de gangues.

Muitos praticantes relataram terem sido torturados nos campos de trabalho forçado. Alguns morreram como resultado dessas torturas.

A Sra. Gao Rongrong ficou desfigurada e morreu depois. A Sra. Wang Yunjie levou choques com bastões elétricos, o seu seio infeccionou e ela morreu mais tarde. A Sra. Li Baojie foi brutalmente alimentada à força e também morreu. A Sra. Qin Qingfang foi espancada até à morte. O Sr. Zhao Fei foi severamente torturado e mais tarde morreu de cancer no sangue. A Sra. Zhang Guizhi morreu torturada. Devido à tortura, a Sra. Jiang Fengying ficou com a visão prejudicada, perdeu sete dentes, pesando apenas 39,92kg, ficou paralítica, e mais tarde morreu. A Sra. Tian Shaoyan ficou esticada em posição de águia aberta durante muito tempo e morreu.

Como resultado da lavagem cerebral e tortura psicológica, 60 praticantes ficaram mentalmente pertubados. Nove mulheres praticantes foram colocadas em celas masculinas e estupradas. Uma jovem solteira que foi estuprada ficou grávida e desenvolveu distúrbio mental. A Sra. Zou Guirong foi transferida para vários locais dentro dos campos de trabalhos forçados, incluindo ser jogada em uma céla masculina para ser estuprada por uma gangue.

Campo de trabalho forçado de Gaoyang

Devido à sua elevada taxa de praticantes "transformados" (forçados a desistirem de sua crença), o agora extinto Campo de Trabalho Forçado de Gaoyang, na província de Hebei, recebeu o "Prêmio Coletivo de Primeira Classe" do Ministério da Justiça. Os moradores locais costumam se referir ao campo de trabalho forçado como "inferno".

Especialmente quando o ex-diretor Wang Peiyi e o vice-diretor Wu Shiwang estavam nos cargos, a norma era torturar praticantes. As instalações ostentavam mais de 100 bastões elétricos e mais de 50 tipos de torturas. Havia uma sala de tortura secreta no segundo andar, conhecida como a "Casa do Diabo", com paredes à prova de som. Mas os praticantes podiam ser colocados em qualquer lugar: como um escritório, sala de serviço, armazém, horta ou campo agrícola.

As torturas também ocorriam durante a noite, especialmente quando envolvia mulheres praticantes. Os guardas as arrastavam para uma "cadeia na prisão", as empurravam para uma "caverna funerária" ou as conectavam a uma placa de eletrocução. Os choques elétricos podiam ser piores do que morrer. Pelo menos 7 praticantes morreram nesses campos de trabalho, e quatro acabaram com transtornos mentais. Inúmeros praticantes ficaram feridos e incapacitados no Campo de Trabalho Forçado de Gaoyang.

Reencenação da tortura: Choques com bastões elétricos

Por perseguir ativamente os praticantes, Wang recebeu também vários prêmios. Yang Zemin, o gerente da Divisão Feminina, instruía frequentemente outros oficiais ou guardas a espancarem os praticantes. Mas, às vezes, ele mesmo torturava. Quando isso acontecia, era geralmente impiedoso. "Não importa o que lhe aconteceu no passado, não importa como outros campos de trabalho te trataram, e não importa o que as leis dizem; você tem que me ouvir, já que está aqui!" Yang disse muitas vezes. "Estou aqui há tantos anos, sei como torturá-los até à morte!"

Havia muitos funcionários como Wang e Yang nos campos de trabalho. Mas alguns deles sofreram consequências por suas más ações. Tanto Wang como Wu foram presos em fevereiro de 2005, por "abuso de poder e detenção ilegal".

Prisão de Jinzhou

A prisão de Jinzhou funciona sob a Administração Penitenciária do Departamento de Justiça da Província de Liaoning. Recebe frequentemente praticantes do Falun Gong condenados a mais de 10 anos de prisão. Pois como seus funcionários seguem de perto a política de perseguição, a prisão é reconhecida em nível provincial e nacional. Em 2008, a instalação foi elogiada pelo Ministério da Justiça como uma prisão modelo em todo o país. Em 22 de julho de 2013, recebeu novamente o Prêmio Coletivo de Primeira Classe do Ministério da Justiça.

Conforme informações no Minghui, vários praticantes perderam a vida devido às torturas nessa prisão. Incluem o Sr. Zhang Litian, o Sr. Cui Zhilin, o Sr. Xin Minduo, e outros. Dezenas de praticantes ficaram feridos ou incapacitados nessa prisão. Quase 100 policiais e guardas participaram das torturas, mas a tragédia continua, pois muitos praticantes ainda se encontram detidos nessa prisão.

Os praticantes são privados de dormirem, forçados a ficarem em pé por longos períodos de tempo, forçados a sentarem em um pequeno banco (apenas o suficiente para metade das nádegas) durante longos períodos de tempo, presos a um poste de madeira, espancados e vigiados por quatro presos o tempo todo.

Alguns dos policiais responsáveis tiveram destinos desagradáveis. Wang Hongbo, vice-diretor da prisão de Jinzhou, foi interrogado muitas vezes por corrupção. No final, cometeu suicídio em seu próprio porão. Alguns dos moradores locais consideraram isso uma retribuição pela perseguição de Wang ao Falun Gong.

Wang não estava sozinho. Outros policiais que perseguiram os praticantes também sofreram consequências. Chen Yuanchao, juiz presidente do Tribunal Intermédio de Haikou na província de Hai'nan, condenou quatro praticantes, em novembro de 1999 a 12 anos de prisão. Como um dos primeiros casos a nivel nacional envolvendo praticantes do Falun Gong, Chen foi reconhecido pelo Supremo Tribunal. Já Luo Gan, como sendo então secretário do Comitê Central de Assuntos Políticos e Jurídicos. Após ter sido diagnosticado com câncer de pulmão aos 51 anos em março de 2002, Luo morreu em setembro do ano seguinte.

Na província de Hebei, depois que um artigo do Minghui no início de 2010 ter relatou que a Agência 610 perseguia os praticantes do Falun Gong em nome da Expo Mundial em Xangai, vários praticantes foram presos no condado de Qianxi. Alguns deles foram condenados à prisão e alguns permaneceram detidos por um longo tempo. Embora Dong Junbiao, vice-diretor da polícia de Qianxi, tenha sido recompensado pelas autoridades de Hebei, mais tarde teve um derrame.

Por trás dos prêmios do Ministério da Segurança Pública

Conforme mencionado acima, a maioria dos prêmios concedidos foram aos oficiais que abusaram do seu poder e torturaram pessoas inocentes. Logo abaixo estão alguns exemplos de beneficiários do "Prêmio Coletivo de Primeira Classe" do Ministério da Segurança Pública.

He Yan foi diretora do Primeiro Centro de Detenção de Wuhan na província de Hubei no início de junho de 2010. Em cinco meses, pelo menos 10 praticantes do Falun Gong ficaram detidos nesta prisão. Devido à sua perseguição ativa ao Falun Gong, foi-lhe atribuído um "Prêmio Coletivo de Primeira Classe" do Ministério da Segurança Pública. Já em 2011, foi diagnosticada com câncer nos ovários. Os moradores locais acreditavam que isso estava relacionado com a sua repressão ao Falun Gong. A sua antecessora, Xiao Lin, morreu subitamente aos 32 anos em 2004, pois também perseguia brutalmente o Falun Gong.

Outro beneficiário de um "Prêmio Coletivo de Primeira Classe" do Ministério da Segurança Pública foi o ‘Primeiro Centro de Detenção’ de Shenyang, que perseguia impiedosamente os praticantes do Falun Gong. A Sra. Wang Hong recebeu choques com bastões elétricos, foi escaldada com água fervente e enfiaram uma garrafa de água em sua vagina. A Sra. Song Caihong foi torturada no banco de tigre, espancada enquanto coberta com uma colcha e lhe injetaram à força drogas desconhecidas. A Sra Xiaolian foi algemada com as mãos nas costas durante muito tempo, alimentada à força com água salgada altamente concentrada e lhe injetaram drogas desconhecidas. A Sra. Hu Ying foi alimentada à força, espancada e teve o seu cabelo arrancado. A Sra. Wen Yingxin morreu após ser torturada por nove dias depois de sua prisão.

Muitos outros praticantes também sofreram abusos nessas instalações. A Sra. Liu Zhi foi espancada, recebeu choques com bastões elétricos, algemada com argolas de metal no chão, teve suas pernas perfuradas com alfinetes e foi alimentada à força com drogas desconhecidas. A Sra. Du Yuhong foi despida e espancada, sendo alimentada à força. A Sra. Niu Gufang foi algemada fortemente pelas costas e alimentada à força. A Sra. Zhao Shuyun foi espancada, recebeu choques com bastões elétricos, algemada a uma cama de metal, lhe injetaram à força drogas desconhecidas e também foi alimentada à força. A Sra. Xing Anmei foi espancada, algemada a argolas de metal no chão, forçada a alimentar-se com drogas até desenvolver transtorno mental. Em vez de serem punidos por essas torturas ilegais, os funcionários eram recompensados.

Depois que a polícia, de Changchun na província de Jilin, prendeu o Sr. Yang Guang em novembro de 2000, juntamente com outros dez praticantes. A polícia se revezava para interrogar e torturar o Sr. Yang. Isso incluia dar choques com bastões elétricos durante muito tempo, prendê-lo a um banco de tigre, espancá-lo com uma barra de metal, algemá-lo pelas costas e pendurá-lo enquanto o espancavam. Isso podia durar mais de 30 a 40 horas sem dormir. Também cobriram a cabeça do Sr. Yang com um saco plástico e o alimentaram com álcool à força.

Para agradar ao alto escalão de funcionários superiores, a polícia torturou o Sr. Yang e o pressionou a "admitir" que ele tinha sido instruído por praticantes em Pequim e nos EUA para organizar atividades. A informação foi repassada a Luo e ao Ministério da Segurança Pública, assim o Departamento de Polícia de Changchun recebeu o Prêmio "Coletivo de Primeira Classe".

O Sr. Yang foi condenado por 15 anos e enviado para a prisão de Jilin em maio de 2002. Nessa época, ficou paralítico e não coseguia tomar conta de si mesmo. Mas, os maus-tratos continuaram até à sua morte em agosto de 2008. Para encobrirem seus crimes, os funcionários cremaram o corpo do Sr. Yang sem o consentimento de sua família.

Li Shudong, um agente da Delegacia de Polícia da cidade de Jingzhi do município de Weifang, província de Shandong, era muito ativo na perseguição de praticantes. Especialmente durante os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, muitos praticantes da região foram alvos de sua perseguição. Após a morte de Li aos 39 anos em setembro de 2008 devido à bebida, o Ministério da Segurança Pública concedeu-lhe o "Prêmio de Segunda Classe".

Primeira Prisão de Shandong

Zhang Leiguang, diretor da secção da Primeira Prisão na Província de Shandong, instigava frequentemente os assassinos e bandidos detidos, para torturarem os praticantes. Cerca de 12 praticantes morreram dessas torturas, só em 2002. Os bandidos incluidos eram: Zhang Yongsheng, Zhang Dianlong, Xu Hu e Hu Tiezhi.

Depois que o Sr. Shao Chengluo, um médico e praticante do Falun Gong quando detido, contou aos policiais sobre as torturas que tinha sofrido antes, os policiais e guardas o torturaram ainda mais. Zhang Leiguang prendeu-o com Qi Dongxing, um detento que estava no corredor da morte por homicídio, e o instruiu a torturar o Sr. Shao.

De acordo com um artigo do Minghui de 2011, o Sr. Shao sofreu "várias torturas na prisão da província de Shandong, tais como: ter arrancados seus cabelos, barba e sobrancelhas; torcerem objetos entre seus dedos, socarem seu peito, baterem em suas nádegas até a pele se partir e depois colocar sal nas feridas. Ele ficou incapacitado em menos de três anos".

No entanto, o diretor Zhang Leiguang, o instrutor político Li Wei e outros policiais, ajudaram Qi e outros presos que mataram praticantes com falsos testemunhos, alegando que os praticantes morreram de "ataques cardíacos". Embora os praticantes já estivessem mortos, os policiais filmaram pessoas fingindo ressuscitarem esses praticantes para enganar o público.

Tudo isso é a prova de quão cruel e prejudicial é o PCC. Encorajando e recompensando os criminosos a torturarem praticantes inocentes, por causa da crença em Verdade, Compaixão e Tolerância.

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