(Minghui.org) Comecei a praticar o Falun Dafa em 1997, porém em 2001 os polícias prenderam a mim e ao meu marido por causa de nossa crença.
Meu sentimentalismo fez com que entregasse os livros do Falun Dafa voluntariamente, em troca de uma libertação antecipada.
Concordei em ser "transformada" no centro de detenção quando me fizeram uma lavagem cerebral. Mais tarde, me condenaram a quatro anos de prisão. Percorri o caminho do mal na prisão feminina, sendo obrigada a ler livros de outras religiões. Assim que achei que os livros faziam sentido, passei a ser possuída por animais.
Comecei a me perder. Suspeitei do Dafa, percorri pelo lado oposto do Fa. Afastando-me cada vez mais, a ponto de ajudar o mal a transformar outros praticantes. Isso causou enormes danos à reputação do Dafa e aos demais praticantes.
Também comecei a me convencer de que tinha desistido de minha crença por minha família e pelos meus filhos, o que supostamente era semelhante a ser altruista. Após minha libertação, os guardas me usaram para tentar convencer meu marido a ser "transformado". Por causa disso, meu marido foi alvo de perseguições mais rígidas.
É humilhante e degradante olhar para trás, ver o que eu fiz! Não tive coragem de escrever até hoje, agora faço com enorme pesar.
Pouco depois de retornar à casa, o carma da doença voltou ao meu corpo. Minha garganta começou a ter bolas de pus em forma de arroz aglomerados. Meu filho também sofreu com dor de garganta e nenhum medicamento que ingerimos ajudou. No entanto, quando fui ao médico, ele disse que eu estava bem.
Naquela época, todos os praticantes se afastaram e ninguém quis falar comigo. As velhas forças manipularam as pessoas comuns para me armarem ciladas, usando meus apegos à fama, interesse próprio e ao sentimentalismo. Fiquei tão desesperada que quis cometer suicídio.
Certa noite, antes do Ano Novo Chinês, me sentei à beira-mar. Fiquei em silêncio na praia durante cerca de duas horas. Sabia que o Dafa nos proíbe cometer suicídio. Em desespero, olhei para o céu e gritei três vezes pelo Mestre em meu coração.
Foi nesse momento que as coisas mudaram e, assim, regressei ao cultivo do Dafa. O pus saiu da minha garganta e a dor de garganta do meu filho também sarou. O Mestre não desistiu de mim, pelo contrário, me salvou de ir para o inferno. Ele me limpou com o Dafa.
Através do estudo do Fa e da transcrição manual dos livros do Dafa, compreendi o profundo significado do cultivo no Dafa. Os princípios do Fa continuaram surgindo na minha frente. Acabei agora de transcrever cinco vezes o Zhuan Falun.
Em 2006, um centro de impressão de materiais foi instalado na minha casa para fornecer materiais para os praticantes e para mim. Desde então, outros praticantes e eu fazemos e entregamos materiais de esclarecimento da verdade incansavelmente.
Certa vez, comprei papel para impressão dos materiais e coloquei as três caixas na minha bicicleta. Estava um dia quente e úmido, mas, de repente, senti dificuldade para respirar, então rapidamente desci da bicicleta. Também já não conseguia empurrá-la.
Rapidamente comecei a pedir ajuda ao Mestre em meu coração: “Esses papéis são para imprimir materiais que serão usados para salvar seres sencientes. Como poderia deixá-los aqui e não levá-los para casa?” Milagrosamente, minha boca começou a produzir saliva, minha respiração voltou ao normal. Subi imediatamente na bicicleta e segui para casa.
Conseguia sentir a proteção do Mestre em cada passo que dava.
Meu marido e eu fomos novamente presos em 2012. Nossa casa foi saqueada e a polícia confiscou muitas coisas. Policiais da Agência 610 ordenaram para que um guarda me interrogasse. Eu não tinha quaisquer apegos em meu coração. E disse ao guarda: "Você incorrerá em retribuição cármica se me interrogar ilegalmente".
Assim que disse isso, seus dentes começaram a doer. Ele ficou com tanta dor que começou a gritar. Eu disse-lhe para escrever rapidamente: "Falun Dafa é bom!". Depois de escrever uma página inteira, a sua dor de dentes parou. Quando os policiais da Agência 610 viram o que ele havia escrito, ficaram subitamente perturbados e sem palavras.
Transferiram-me da sala de interrogatório para a sala da recepção. Comecei então a conversar com alguns jovens policiais sobre a perseguição. Um que estava sentado ao meu lado disse que estava sofrendo dores na região da cintura, então começou a aprender os exercícios comigo. Eu disse aos jovens policiais para lerem o Zhuan Falun.
Um dos agentes queria me libertar, mas tinha duas condições: queria que eu admitisse estar doente e queria que negligenciasse todas as minhas responsabilidades para com o meu marido.
Disse então que estava livre das doenças depois de praticar o Falun Dafa durante 15 anos. Pedi também que libertasse meu marido. Pude ver que ele estava relutando internamente, já que era controlado pela Agênicia 610 e havia cometido muitas ações erradas contra sua consciência. Ele disse que não podia fazer nada por mim. Argumentei que, já que ele não podia fazer nada por si mesmo, deveria me deixar em paz.
O chefe da Agência 610 apontou para mim e começou a me ameaçar. Eu me levantei-me e comecei a dizer: "Mestre, por favor, ajude-me!” Seis policiais me jogaram no chão, colocaram minhas mãos para trás e me algemaram.
Naquela noite, meu marido e eu fomos levados para um centro de detenção. No caminho, gritei: "Falun Dafa é bom!". Alguns dos agentes da polícia também aderiram.
Durante os onze meses em que estive detida no centro de detenção, sei que fui capacitada pelo Mestre e pude salvar mais de 30 pessoas. Os praticantes criaram um ambiente decente no centro, então fui capaz de recitar o Fa, praticar os exercícios e enviar pensamentos retos.
No dia 13 de maio, os presos e eu celebramos o aniversário do Mestre. Eles me trataram com a única coisa que tinham: macarrão instantâneo. Essas pessoas sabiam a verdade sobre a bondade do Falun Dafa.
Comecei a chorar, porque sentia muita falta do Mestre e de outros praticantes. Continuei refletindo sobre meus problemas de xinxing e encontrei fortes apegos, como: mentalidade competitiva, ressentimento, inveja e ser excessivamente autoconfiante. Esses apegos foram as brechas que as velhas forças tiraram vantagens para me usarem. Duas palavras continuavam surgindo em minha mente: "soluções benevolentes".
Disse para as pessoas que me interrogaram ilegalmente, quer fossem da polícia, da Procuradoria ou do tribunal: "Por favor, lembrem-se que o Falun Dafa é bom!”. Eles ficaram quietos depois de ouvirem isso.
Mais tarde, fui ilegalmente levada a julgamento por duas vezes, mas em todas as vezes meu caso foi cancelado. Mais tarde, um policial me disse: "Por aquilo que você acredita, vou colocá-la em um campo de trabalhos forçados durante um ano!".
Fui levada para um campo de trabalhos forçados. No entanto, o sistema do campo de trabalho foi desmontado pouco tempo depois. Assim, um mês depois de haver sido enviada para o campo de trabalhos forçados, voltei para casa.