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Senador australiano: Não permaneceremos em silêncio diante da extração forçada de órgãos pelo PCC

18 de abril de 2021 |   Por um correspondente do Minghui em Ottawa, Canadá

(Minghui.org) Falando sobre o mal no mundo de hoje, nada pode se comparar com a sistemática extração forçada de órgãos sancionada pelo regime do Partido Comunista Chinês (PCC), tanto em termos de escala como em nível de corrupção envolvida, observou o senador australiano Eric Abetz em um fórum em 24 de fevereiro de 2021.

Organizado pela Coalizão Internacional para o Fim dos Abusos em Transplantes na China (ETAC), os oradores no fórum foram desde peritos jurídicos e um professor de ética a advogados de direitos humanos. Representantes da Câmara dos Comuns Canadense e do Parlamento Europeu também apelaram a um esforço conjunto da comunidade internacional para acabar com o crime hediondo.

Um dos muitos crimes do PCC

O senador australiano Eric Abetz discursou na conferência on-line da Coligação Internacional para Acabar com o Abuso de Transplante na China (ETAC) em 24 de fevereiro de 2021.

Como senador desde 1994, Abetz é atualmente o presidente da Comissão de Assuntos Externos, Defesa e Legislação Comercial. Ele disse que as vítimas da extração forçada de órgãos incluem praticantes do Falun Gong, cristãos, uigures, budistas tibetanos e outros. Os seus órgãos são então utilizados para transplante de órgãos através de negociações secretas.

Embora o PCC tenha negado veementemente o crime e o tenha encoberto, cada vez mais provas têm confirmado a sua existência. Isto significa que a comunidade internacional precisa tomar medidas mais concretas para pôr fim a esta atividade criminosa.

O genocídio envolvido na extração forçada de órgãos é apenas um dos muitos tipos de brutalidade dos quais o PCC é responsável, acrescentou Abetz. A lista inclui também o sistema de crédito social, a detenção de dissidentes políticos e a erosão das liberdades em Hong Kong. Tal desprezo pelos direitos humanos é uma realidade macabra que os chineses, juntamente com o resto da humanidade, enfrentam.

Basta de repetir os mesmos erros

Em resposta a esta situação, o PCC ameaçou países estrangeiros, incluindo a Austrália, a permanecer em silêncio sobre esta violação dos direitos humanos. Mas Abetz disse que o seu país não iria ceder. Nenhum interesse econômico afetaria o apoio da Austrália às vítimas da extração forçada de órgãos. Repetidamente, soluções temporárias imediatistas provaram-se ineficazes. Além disso, ações estúpidas motivadas por corrupção moral não devem ser repetidas.

Agora, mais do que nunca, as vítimas da extração forçada de órgãos precisam que falemos por elas. As gerações futuras olharão para trás e verão quem escolheu ficar calado sobre esta questão. Abetz disse estar contente por ver tantos representantes de tantos países participando no fórum on-line. Ele disse que só uma consciência clara e uma voz conjunta sólida poderiam trazer mudanças e foi por isso que o fórum foi tão crítico.

Ambos os parlamentos canadense e holandês aprovaram moções em fevereiro deste ano, chamando de genocídio os maus tratos infligidos aos uigures pelo PCC. O senador australiano Rex Patrick propôs uma moção semelhante e apelou ao seu governo para que tomasse medidas legais para protestar contra o genocídio de uigures.

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