(Minghui.org) Quando a Sra. Wang Fengying, uma residente de 79 anos da cidade de Nanchang, província de Jiangxi, foi retirar algum dinheiro em 1º de fevereiro de 2021, ficou devastada ao descobrir 5.000 yuans em falta na sua conta.
Um funcionário do banco disse-lhe que o Tribunal Distrital de Donghu retirou o dinheiro em agosto de 2020. Mas a Sra. Wang não tinha recebido qualquer explicação ou aviso do tribunal sobre a razão pela qual retiraram o seu dinheiro sem o seu conhecimento.
Sra. Wang Fengying
A Sra. Wang foi presa em junho de 2017 por colocar cartazes sobre o Falun Gong, uma prática para aprimoramento da mente e do corpo, que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Foi condenada a uma pena de três anos de prisão em 13 de novembro de 2017 pelo Tribunal Distrital de Donghu.
Foi sujeita a várias formas de tortura enquanto estava detida na Prisão Feminina de Jiangxi, incluindo ser arrastada para o chão, ser empurrada e ser forçada a permanecer de pé durante longos períodos de tempo. Uma vez, foi atingida na cabeça com tanta força que a sua cabeça ficou gravemente inchada. Outra vez, foi forçada a usar uma camisa de força e suspensa no ar com os seus quatro membros amarrados aos postes da cama (ver ilustração abaixo). Foi também submetida a trabalho escravo e privação de sono. Os guardas também abusaram verbalmente e a alimentaram à força com drogas desconhecidas.
Ilustração de tortura: Amarrada e suspensa no ar
A prisão e sentença da Sra. Wang causou muita dor ao seu marido, Sr. Tang Weiji. Antes um senhor saudável de 86 anos, experimentou perda de apetite e insônias após a prisão da esposa. A pressão mental, o medo e as preocupações causaram danos à saúde do Sr. Tang. Ele faleceu em agonia em junho de 2019, um ano antes da libertação da Sra. Wang.
Depois da Sra. Wang regressar à casa em junho de 2020, as autoridades começaram a reter 1.800 yuans da sua aposentadoria de 2.400 yuans por mês, para pagar os mais de 70.000 yuans que havia recebido enquanto estava encarcerada.
As autoridades alegaram que ela não tinha direito a receber a aposentadoria durante a sua prisão, embora nem a Lei do Trabalho nem a Lei da Segurança Social da China estipulem que as aposentadorias devem ser suspensas enquanto cumprir uma pena.
Com o tribunal retirando dinheiro arbitrariamente dela, a Sra. Wang enfrenta agora uma situação financeira destituída, vivendo por conta própria.
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