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Ex-combatente de 75 anos enfrenta acusação devido a provas falsas

14 de janeiro de 2021 |   Por um correspondente do Minghui em Chongqing, China

(Minghui.org) Um ex-combatente de 75 anos de idade enfrenta um processo judicial por causa de sua fé no Falun Gong, uma antiga disciplina espiritual e de meditação que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

O Sr. Cheng Defu do condado de Dianjiang, cidade de Chongqi, foi detido em casa em 7 de março de 2020. A polícia confiscou os seus 3.300 yuans em dinheiro, bem como muitos outros pertences pessoais. Os agentes interrogaram o Sr. Cheng durante mais de dez horas e o espancaram, causando a perda de dois dos seus dentes.

Depois de ser verificado que o Sr. Cheng tinha um problema cardíaco grave e o centro de detenção local ter negado a sua entrada, a polícia teve de libertá-lo por volta das 2 horas da manhã.

Nos dias seguintes, o Sr. Cheng apresentou várias queixas junto do governo do condado contra a polícia por confiscar o seu dinheiro. Sob pressão, a polícia devolveu-lhe os 3.300 yuans.

No entanto, a polícia continuou a incriminar o Sr. Cheng. Em 21 de maio, os agentes prenderam o Sr. Li Zengyuan, de 87 anos de idade, que havia iniciado o Falun Gong há pouco tempo. Ao interrogarem o Sr. Li na delegacia da polícia, os agentes ameaçaram que os materiais confiscados em sua casa eram todos contra o Partido Comunista e poderiam resultar numa pesada pena de prisão.

Os agentes mentiram ao Sr. Li que o Sr. Cheng tinha confessado que tinha recebido os seus materiais. Aterrorizado pela polícia, o Sr. Li foi forçado a fornecer um relato falso de que tinha recebido os seus materiais do Sr. Cheng.

No mesmo dia, a polícia prendeu outro praticante, a Sra. Song Jinxiu. Também a intimidaram, ameaçando impedir os seus filhos e netos de frequentarem a faculdade ou de encontrarem um emprego decente. Temendo que a sua família fosse implicada, a Sra. Song foi também forçada a acusar o Sr. Cheng de lhe fornecer informações sobre o Falun Gong.

Em 15 de junho, o Sr. Cheng foi convocado por um procurador na Procuradoria do Distrito de Nanchuan. O procurador disse-lhe que a polícia tinha apresentado o seu caso e que o processo de acusação contra ele tinha começado.