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Polícia de Xangai coleta à força amostras de sangue e dados biométricos de praticantes do Falun Gong

5 de setembro de 2020 |   Por um correspondente do Minghui em Xangai, China

(Minghui.org) A polícia no distrito de Pudongxin, Xangai, tem coletado amostras de sangue e biometria dos praticantes do Falun Gong nas últimas semanas.

Um oficial revelou que recebeu a ordem de cima há dois meses. Alguns praticantes foram forçados a se apresentar à polícia após serem pressionados por suas famílias. Para os praticantes que se recusaram a comparecer às delegacias locais, os policiais foram às suas casas ou os levaram às delegacias para coletar suas amostras de sangue e outras informações.

Foi confirmado pelo Minghui.org que pelo menos dez praticantes tiveram seu sangue coletado. Além de coletar suas fotos e impressões digitais, a polícia também registrou suas vozes, caligrafia e altura.

Ao coletar amostras de sangue da Sra. Shen Fang, 70, em 2 de agosto de 2020, um oficial disse que era uma "política nacional" e outro oficial disse: "Simplesmente não seguiremos a lei e vamos eliminar todos vocês".

O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma antiga disciplina espiritual e de meditação. Tem sido perseguido pelo regime comunista chinês desde 1999. Além da tortura implacável e longas penas de prisão, muitos praticantes foram mortos pelas autoridades para alimentar a lucrativa indústria de transplantes na China.

Alguns suspeitam que a recente coleta de biometria e amostras de sangue dos praticantes é para as autoridades estabelecerem um enorme banco de dados de DNA e compatibilidade de órgãos, bem como para melhorar a vigilância dos praticantes através da extensa rede de monitoramento na China.

Abaixo está um relato fornecido pela Sra. Wang Zhiliang, 72, que teve seu sangue coletado em 7 de agosto de 2020.

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Uma mulher que alegou ser membro da equipe do comitê residencial bateu na porta da Sra. Wang por volta das 10h do dia 7 de agosto. Ela primeiro perguntou se a Sra. Wang precisava fazer um exame físico. Depois que a Sra. Wang disse não, ela exigiu ver a escritura da casa da Sra. Wang e disse que estavam realizando um censo.

A Sra. Wang abriu a porta para deixar a mulher entrar, mas quatro policiais entraram correndo. Sua filha ficou apavorada e se trancou em seu quarto.

Sem mostrar qualquer documentação ou identidade policial, os policiais seguraram os braços da Sra. Wang e a levaram para um carro da polícia.

O policial Gu Xujun tentou tirar a foto da Sra. Wang com seu telefone celular enquanto estava no carro da polícia. A Sra. Wang cobriu o rosto e Gu guardou o telefone celular.

Ao chegar na Delegacia de Gaoxing, a Sra. Wang foi levada para uma sala de interrogatório. Um oficial perguntou seu endereço residencial e número de telefone. A Sra. Wang não respondeu. Então, eles tiraram fotos dela à força, tanto de frente quanto de lado. Os policiais também registraram sua altura, peso, tamanho do sapato, impressões digitais e das palmas antes de coletar sua amostra de sangue.

Esse incidente deixou a Sra. Wang e sua família traumatizados. Seus vizinhos que a testemunharam sendo levada pela polícia também ficaram com medo dela. Eles se viraram e evitaram falar com ela quando a viram no corredor.

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