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O fiel general Yue Fei

4 de agosto de 2020 |   Pelo correspondente do Minghui, Wendi

(Minghui.org) O patriotismo na China antiga transmitia uma profunda conotação moral. Dos imperadores aos cidadãos comuns, davam ênfase ao autocultivo e contribuíam para os desenvolvimento do povo e do país que, juntos, traçavam o esboço da crença tradicional chinesa do patriotismo.

Os antigos diziam: "Um governante deve existir para a existência do povo". O famoso pensador Mêncio observou: "O povo é o mais valioso, depois o país e o governante vem por último".

A crença tradicional chinesa no patriotismo

Durante centenas de anos, Yue Fei (24 de março de 1103 a 28 de janeiro de 1142), general militar, calígrafo e poeta da Dinastia da Song do Sul, foi elogiado por ser a encarnação da palavra "lealdade".

Conta a lenda que a mãe de Yue Fei marcou em suas costas as palavras "Servir ao país com a máxima lealdade" quando era jovem para lembrá-lo de permanecer sempre fiel ao seu país. Depois de ter se tornado general do país, levou as suas tropas para lutar corajosamente para defender o país, mas, entretanto, nunca esqueceu de ser filial a sua mãe, cuidar dos seus soldados e tratar com empatia os civis. Agarrou-se firmemente ao que era certo e não se desviou dos seus princípios para ganhos pessoais, mesmo quando isso significava ir contra a vontade do imperador.

Entre todos os seus méritos, Yue Fei praticou a benevolência e a justiça como exemplos das duas virtudes marcadas na essência do patriotismo na cultura tradicional chinesa.

Benevolência com todos

Quando questionado sobre as suas estratégias militares, Yue Fei respondeu: "Benevolência, fé, sabedoria, coragem e rigor são todas virtudes indispensáveis".

Yue Fei recebeu ordens para repelir os rebeldes e restaurar as ordens em Qianzhou e Jizhou. Ele enviou um esquadrão de morte para ocupar rapidamente o topo da montanha e capturou lá todos os rebeldes. Os rebeldes gritaram e imploraram por misericórdia, por isso, Yue Fei ordenou que não os matassem e terminou a batalha pacificamente.

O imperador, Gao Zong, ordenou a Yue Fei que matasse todos os habitantes da cidade após a captura em Qianzhou. Contudo, Yue Fei suplicou ao imperador que executasse apenas os perpetradores, mas perdoou os cúmplices e os civis. Ele só desistiu depois de Gao Zong ter deferido o seu apelo. Agradecidos por ele ter salvo as suas vidas, os civis penduraram o retrato de Yue Fei nas suas casas e o adoraram como seu Buda.

Empatia com as pessoas comuns

Quando Luzhou foi ocupada por invasores da Dinastia Jin, Yue Fei foi enviado para conquistar os invasores. Seguindo as suas bandeiras com as palavras "Yue" e "Lealdade", as suas tropas lutaram corajosamente e derrotaram os invasores Jin.

Ao lutar contra os exércitos Jin, em Luzhou, Yue Fei descobriu que a maioria dos civis de lá não tinha comida para comer e gado nas fazendas. Ele propôs a Gao Zong que concedesse empréstimos aos civis e perdoasse as suas dívidas para atrair os exilados a voltarem e a regressarem aos seus ofícios originais. Propôs também contar o número de pessoas que regressariam como um novo instrumento de medição para avaliar o desempenho dos funcionários locais.

Yue Fei assegurou que o sustento dos civis não fosse prejudicado enquanto lutavam contra inimigos e distribuiu os prêmios que recebeu igualmente entre os seus comandantes e soldados cada vez que ganhava uma batalha.

Para garantir comida suficiente para as suas tropas, Yue Fei enviou soldados para recuperar terrenos baldios e recrutou agricultores locais para cultivar a terra. Ao fazer isso, conseguiram salvar metade das reservas anuais de cereais do país.

Um general estudioso

Yue Fei fez amizade com muitos estudiosos e tinha uma paixão por canções e poemas elegantes. Por ser um general do exército, era um homem com um comportamento cortês e educado, como os de um erudito. Uma vez comentou: "Se os funcionários públicos não gostassem de dinheiro e os generais não temessem a morte, o mundo estaria em paz".

O "patriotismo" moderno do partido comunista

Ao contrário das crenças tradicionais, o Partido Comunista Chinês (PCC) promove "a luta contra os Céus, a Terra e o povo" e "a demolição de velhas ideias, cultura e tradições antigas, e velhos hábitos", para instigar a "filosofia da luta" na sociedade chinesa.

O PCC manipula as tradições chinesas para promover a sua agenda, manter o seu poder político e estabilizar o seu controle. Sob o seu domínio, o "patriotismo" tornou-se um ópio espiritual que infunde ódio nos chineses. Em vez de encorajar os chineses a cultivar o seu próprio caráter e de contribuir para o bem-estar da sociedade, o PCC deliberadamente conota "patriotismo" como "nacionalismo", propagando assim o primeiro como sendo fiel ao próprio PCC. Portanto, as escolas primárias começam a ensinar os estudantes a odiar outros países, assim como qualquer pessoa que critique o PCC. Quer que os chineses acreditem que o PCC é a China e, assim, quem é contra o PCC equivale a ser contra a China.

O esquema do PCC é fazer de todos os chineses seus cúmplices para que fiquem ao seu lado e protejam o regime comunista. Ele mente para o mundo, envenena o coração das pessoas e mina as crenças tradicionais. Os seus vícios acumulados e a sua natureza viciosa são antagônicos aos princípios fundamentais do universo.