(Minghui.org) A partir do momento em que alguém começa a praticar o Falun Dafa, todos os aspectos da sua vida tornam-se inseparáveis do cultivo.
Como patrões ou empregados, pais ou filhos, devemos desempenhar os nossos respectivos papéis, seguindo as exigências do Dafa e nos cultivar para nos tornarmos pessoas altruístas e compassivas.
O Mestre disse:
"Tudo o que fazem no momento é, de fato, a prática que no futuro será usada como exemplo, incluindo o aspecto de poder se cultivar enquanto fazem o trabalho de gente comum. Se vocês forem aos extremos, arruinarão este caminho. Então, não devem ir aos extremos. Devem apenas fazer bem as coisas, de forma aberta e digna, e se cultivarem. Então, definitivamente poderão alcançar o padrão que os cultivadores devem alcançar, o padrão para a perfeição, pois este é o caminho que as pessoas do futuro seguirão." ("Explicação do Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência do Oeste dos EUA")
Trabalho como gerente de uma empresa de vestuário há quase quatro anos e meio. Durante esse período só tirei 13 dias de férias. Ando de bicicleta para o trabalho e normalmente saio cedo de casa, o suficiente para chegar à empresa uns vinte minutos antes do início do expediente.
Certa vez, tive que ir trabalhar mais cedo do que o habitual, pois, na noite anterior, o pneu de minha bicicleta furou a caminho de casa. A oficina não estava aberta e pensei em não ir nesse dia, pois não queria ir a pé para o trabalho.
Percebi que essa era uma oportunidade de cultivo. Se hoje encontrasse uma desculpa, amanhã provavelmente encontraria outra questão. Então, nesse dia, decidi sair de casa duas horas mais cedo, para ir a pé para o trabalho. Assim, cheguei no horário.
Decidi memorizar duas páginas do Zhuan Falun todos os dias. Se não conseguisse fazer em algum dia, então memorizava quatro páginas no dia seguinte.
No entanto, encontrei interferências: Às vezes os meus pensamentos não eram claros; outras vezes sentia tontura e enjoo; outras vezes sentia uma força me arrastando para baixo. Realmente queria mesmo desistir.
Tentei fortalecer minha força de vontade e continuar a recitar. No processo, superei o cansaço, a sonolência e outras interferências. Ao ler e recitar o Fa, os meus pensamentos tornaram-se cada vez mais claros e todo o meu corpo estava rodeado por uma energia positiva.
Quando nos sentimos preguiçosos ou não somos diligentes no estudo do Fa ou na prática dos exercícios, isso deve ser devido a interferências. Se reforçarmos a nossa força de vontade, podemos dissolver todas as interferências.
Enquanto tivermos um forte desejo de cultivar e salvar pessoas, seremos capazes de superar quaisquer dificuldades e cumprir a nossa missão histórica.
Sabemos que as prisões, os campos de trabalho e os centros de lavagem cerebral são locais onde os praticantes são perseguidos. No entanto, a perseguição também tem outras formas.
Nossos apegos podem enfraquecer nossa força de vontade e nos fazer negligentes no estudo do Fa ou na prática dos exercícios, acabando por destruir nossa determinação no cultivo.
Devemos sempre manter pensamentos retos, resistir às tentações e ficarmos cada vez mais vigilantes em um ambiente descontraído. Um só pensamento ou distração pode fazer com que o nosso cultivo escorregue ladeira abaixo.
Uma vez, o Mestre contou uma história sobre um discípulo do bramanismo que cultivava sozinho nas montanhas. No início, ele foi muito diligente. Um dia, um caçador atirou em um cervo e o monge cuidou dele para que voltasse à vida.
Como o monge se sentia só, ficou com o cervo e tornaram-se companheiros. Ele começou a prestar mais atenção ao cervo e menos atenção ao cultivo. Após a morte do cervo, ele ainda pensava no cervo. No final da sua vida, seu último pensamento foi sobre o cervo e não sobre o dharma. Após falecer, reencarnou em um cervo e muitos anos do seu cultivo foram arruinados.
Há inúmeras lições a esse respeito. Muitos discípulos do Dafa perderam a vida por causa de assuntos aparentemente triviais.
Devemos compreender claramente o Fa, amadurecermos aprendendo com essas lições e caminhar firmes a cada passo que damos no caminho da retificação do Fa.