(Minghui.org) O autor do artigo "Lembre-se de seguir apenas os arranjos do Mestre" esclareceu que "... a situação será a que você quiser que seja". Tudo depende de como pensa sobre isso".
Analisei a questão de uma perspectiva diferente do apelo do Mestre para regressar à cultura tradicional.
Os 5 mil anos de cultura tradicional chinesa foram um trampolim para a retificação do Fa de hoje. Nos foi fornecido uma referência para os nossos pensamentos e comportamentos. É difícil perceber o conteúdo de nível mais elevado do Fa do Mestre sem a cultura tradicional como alicerce subjacente. Sem ela, só se continuaria a cair e a enfrentar tribulações ao tentar dissolver a perseguição.
Carma de doença, prisões e detenções ilegais têm estado nos perseguindo durante os últimos 20 anos. Os praticantes na China, assim que nascem, vivem em um país cheio de pobreza, mentiras, mortes e fome desde a tomada do poder pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
A cultura tradicional na China foi destruída pelo PCC. O Confucionismo, o Budismo e o Taoísmo, todos orientadores morais e de comportamento, foram denunciados até à sua extinção. Os cidadãos foram submetidos a uma lavagem cerebral sob a opressão do PCC. Os pensamentos e o comportamento das pessoas desafiam o ponto principal dos padrões morais que as divindades nos fixam.
Ouvi uma história relacionada com a cultura tradicional chinesa na Rádio Minghui. Dizia, a grosso modo, que um Taoista estava meditando uma manhã e uma pessoa passou por ele. O Taoista viu com o seu olho celestial que, por detrás da pessoa, estava um monte de demônios grotescos que acenavam e gritavam. Um pouco mais tarde, a mesma pessoa voltou, passando por ele novamente. Desta vez havia deidades bonitas, faixas e belas bandeiras atrás dele.
O Taoísta ficou surpreso. Ele parou a pessoa e perguntou para onde ela havia ido. A pessoa disse-lhe que havia ido matar um devedor que, não só lhe devia dinheiro, como se recusava a pagar-lhe e ria dele. No entanto, quando chegou à casa do devedor, recordou que o devedor tinha uma esposa e uma mãe idosa. A mulher e a mãe não teriam qualquer apoio se o devedor fosse morto. Por isso, a pessoa decidiu não levar adiante o assassinato.
Se crescemos em um sistema que honra a cultura tradicional, conseguiremos compreender o verdadeiro significado dela:
"A misericórdia pode fundir Céu e Terra à primavera" ("O Fa retifica o Cosmos", em Hong Yin, Vol. II)
Atrás de uma pessoa compassiva e justa sempre residem as divindades, faixas e bandeiras retas. O mal quase não consegue defender a si próprio. Eles não seriam capazes de controlar os seres humanos e prender os praticantes na prisão. Não haveria então necessidade dos praticantes evitarem ou se esconderem da polícia quando viessem.
Uma praticante do nosso grupo do estudo do Fa está na lista negra do departamento da polícia. Ela está sempre sorrindo. Durante os últimos 20 anos de cultivo, ela sempre seguiu as exigências do Mestre: ser compassiva e gentil com as pessoas.
Ela foi a Pequim para ver o seu filho há alguns meses. A polícia apareceu na sua frente assim que ela se sentou no trem. Ela tinha mais de 100 exemplares de revistas sobre o Falun Dafa e mais de mil notas de papel-moeda com informações sobre o Dafa escritas nelas.
Pode-se imaginar a grande luta entre os justos e o mal ocorrendo naquele vagão de trem. O policial foi em sua direção. Ela olhou para ele com um sorriso e pensamentos retos. Ela respondeu gentilmente às suas perguntas. Alguns minutos mais tarde, o agente saiu satisfeito, sem a revistar.
Essa praticante provavelmente não sabia que, por trás do seu sorriso bondoso e pensamentos retos, havia divindades retas, bandeiras, estandartes e o Mestre a ajudando.
Outra praticante da nossa área foi libertada da prisão há dois anos. Ela tinha raiva e brigava com quem não a ouvisse ou difamasse o Dafa quando esclarecia a verdade. Ela sentia que isso salvaguardava o Dafa. Por isso, alguém com quem ela falou chamou a polícia. Ela foi novamente presa, encarcerada e condenada à prisão. Atualmente, ainda se encontra na prisão.
Se essa praticante tivesse a cultura tradicional como base do seu cultivo, e as divindades retas, faixas e bandeiras (em vez de um monte de demônios a seguindo e gritando), talvez a prisão não tivesse ocorrido.
Os dois exemplos apoiam o que foi dito pelo autor do artigo: "Percebi que a situação será o que você quiser. Tudo depende de como você pensa sobre isso".
Há um outro ponto que gostaria de acrescentar ao artigo do praticante. Se os nossos pensamentos se basearem em uma base de cultura divina, teremos uma referência e padrões para nos orientar. Será coerente com a exigência do Mestre de:
"Regressando ao tradicional, o caminho levará ao céu." ("Recriar").
A descrição das situações pelo autor pode fazer uma pessoa se questionar e refletir ("se a polícia que os prende pode ser aquela a que o Mestre se refere como 'além da salvação' e se o praticante pode estar em perigo), ou pode confundir e torná-la incapaz de discernir o que já não existe mais. Em outras palavras, conectar-se à cultura tradicional e ao Dafa nos permite chegar mais facilmente ao nosso destino e nos dá mais confiança no nosso caminho de cultivo.
A cultura divina ensina as pessoas a se comportarem como pessoas. O Dafa ensina os praticantes a cultivarem. É preciso saber primeiro como se comportar como pessoa para ser capaz de ser um praticante. Assim, a cultura divina é indispensável para um praticante do Dafa. Isso é o mais crítico.
O PCC tem usado o seu poder e controle para destruir a cultura tradicional desde que foi estabelecida. O objetivo era impedir o povo chinês de saber como se comportar e se cultivar. Criou o inverso, transformando o povo chinês em demônios, cheios de ódio e criou obstáculos que têm sido difíceis de ultrapassar para os praticantes de hoje.
O Mestre mencionou muitas vezes o regresso à cultura tradicional nas suas últimas palestras do Fa. Como mostra em "Lembre-se de apenas seguir os arranjos do Mestre?, basta seguir o que o Mestre disse.