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Mulher cumpre dez anos por causa de sua fé, é torturada e visitas familiares são negadas

26 de junho de 2020 |   Por um correspondente do Minghui na província de Gansu, China

(Minghui.org) Seis anos depois que uma residente da cidade de Qingyang, província de Gansu, terminou sua sentença de sete anos por causa de sua fé no Falun Gong, ela foi presa novamente e condenada a dez anos na prisão feminina da província de Gansu, onde sua família teve as visitas negadas.

O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma antiga disciplina espiritual e de meditação que é perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

Senhora Duan Xiaoyan

A Sra. Duan Xiaoyan, 50 anos, tem sido repetidamente alvo do regime chinês nos últimos vinte anos por defender sua fé na qual ela credita a melhora de sua saúde e a elevação de sua mente.

Ela recebeu um ano de trabalho forçado em 2000 e foi condenada a sete anos em 30 de dezembro de 2002 por interceptar sinais de TV para transmitir informações sem censura sobre o Falun Gong.

Durante sua prisão, foi alimentada à força e obrigada a usar grilhões e algemas. Os guardas deram lhe choques com bastões elétricos, arrastaram-na pelo chão duro e a amarraram a uma cama por longos períodos de tempo. Ela ficou paralisada da cintura para baixo e estava tão fraca que não conseguia nem segurar um copo de água.

Depois que foi libertada em 2009, conseguiu praticar o Falun Gong novamente e sua saúde se recuperou gradualmente.

Em 4 de julho de 2015, a Sra. Duan foi presa novamente e condenada a dez anos pelo Tribunal Distrital de Qingcheng em janeiro de 2017. Ela foi submetida às seguintes torturas e abusos depois de ser levada para a Prisão Feminina da Província de Gansu em 24 de julho de 2017.

Espancamentos

Os guardas ordenaram que uma detenta chamada Jiao Lijuan monitorasse a Sra. Duan. Jiao podia abusar verbalmente e espancá-la à vontade, sem enfrentar consequências.

A Sra. Duan recebeu ordens constantes de escrever "relatórios de pensamento". Quando os guardas não ficaram satisfeitos com o relatório, Jiao bateu nela, deu um tapa na cara dela e chutou a parte inferior de seu corpo.

Os constantes espancamentos e tormentos mentais a deixaram gravemente ferida, incapaz de se manter erecta. Como Jiao continuou a espancá-la, ela não conseguia descer as escadas sem se apoiar nos corrimãos.

Privação do sono e uso do banheiro negado

Ás vezes, ficava privada de sono por vários dias consecutivos ou forçada a se agachar por longas horas. Seus pés e pernas estavam frequentemente inchados e machucados.

Os guardas também restringiram o uso do banheiro. Se ela fosse ao banheiro sem a permissão deles, eles a forçariam a beber sua urina. Para evitar ter que usar o banheiro, ela bebia muito pouca água.

Visitas negadas à família

Desde a prisão, as autoridades prisionais negam as visitas da família da Sra. Duan, com a desculpa de sua recusa a renunciar ao Falun Gong. Mais tarde, ela foi enganada ao abrir mão de seus direitos de apresentar uma moção para reconsiderar seu caso, em troca de uma visita de seu advogado.

Quando seu advogado foi finalmente autorizado a se reunir com ela em 14 de junho de 2018, toda a reunião foi monitorada pelas autoridades. A família dela, que acompanhou o advogado até a prisão, foi barrada da reunião.

Devido ao bloqueio geral das informações e à negação de visitas familiares, a extensão da perseguição que a Sra. Duan está sofrendo na prisão não é totalmente conhecida.

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