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Reflexão sobre a história: do Partido Comunista Soviético ao Partido Comunista Chinês

2 de maio de 2020 |   Pelo correspondente do Minghui, Renxin

(Minghui.org) A União Soviética estava em um estado de caos antes de implodir em 1991, desde a corrupção desenfreada até ao declínio do nível de vida, do aumento dos financiamentos para “manutenção da estabilidade” às catástrofes ecológicas causadas pelos grandes projetos de conservação de água.

Muitas pessoas, incluindo as da classe privilegiada, perderam a confiança no Partido Comunista.

Leonid Brezhnev, Secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), entre 1964 e 1982, disse ao seu irmão: “Que comunismo? É tudo conversa vazia para seduzir as pessoas”.

Após a tomada de posse de Mikhail Gorbachev, em 1985, ele iniciou reformas significativas para preservar o Estado soviético e os seus ideais socialistas.

Livros que anteriormente eram proibidos foram republicados. O filme “Arrependimento”, que geralmente se alude a Stalin, foi exibido em todo o país. Fatos sobre a história da guerra civil, a “Nova Política Econômica”, “O Grande Expurgo”, a “fome soviética” e a Segunda Guerra Mundial, que tinham sido encobertos, foram expostos a todos.

A verdade deixou muitas pessoas abaladas. Ficaram chocadas ao perceberem que haviam sido enganadas sobre tantas coisas.

Os soviéticos começaram a refletir sobre o que eles entendiam sobre a história do Partido Comunista. Cinco dos 19 milhões de membros do partido abandonaram publicamente o PCUS antes do seu colapso.

O golpe militar que levou à desintegração do PCUS

Embora Gorbachev reconhecesse e encarnasse as opiniões de Khrushchev sobre a desestalinização, ele não tinha qualquer intenção de dissolver a União Soviética e esforçou-se por manter uma estrutura estatal completa descentralizada.

No entanto, a KGB (Comitê Russo para a Segurança do Estado) escutou as suas reuniões secretas com Yeltsin. Preocupados com as suas próprias posições dentro da União Soviética renovada, alguns adeptos da linha dura e oficiais da KGB planejaram um golpe militar para tirar Gorbachev do poder.

Em 19 de Agosto de 1991, centenas de tanques rumaram para Moscou e cercaram a “Casa Branca”, o edifício do Parlamento russo. O “Comitê de Estado do Estado de Emergência”, composto por oito altos dirigentes governamentais, mais tarde conhecidos como “Gangue dos Oito”, declarou que detinha o controle de todo o Estado e que os meios de comunicação social tinham sido bloqueados.

Yeltsin rapidamente conseguiu reunir dezenas de milhares dos seus apoiadores para se reunirem na “Casa Branca”. Eles cercaram os tanques e os veículos blindados, e os jovens confrontaram-se com os soldados.

O apoio a Yeltsin estendeu-se por todo o país e os comandantes das forças aérea e naval anunciaram que “não usariam a força contra o povo” e não apoiariam o “Comitê de Estado de Estado de Emergência”.

As forças controladas pela KGB ainda queriam atacar a “Casa Branca”, mas vários generais comandantes hesitavam, sabendo que isso levaria ao derramamento de sangue e à morte de civis. No final, decidiram não seguir as suas ordens porque não queriam ser responsabilizados pelos crimes do PCUS. O golpe falhou, Gorbachev foi libertado da prisão domiciliar e o PCUS foi desintegrado pouco tempo depois.

Muitos membros do partido romperam abertamente com o Partido Comunista e queimaram os seus certificados de membro do partido nas ruas. Muitos pediram que o Partido Comunista fosse julgado, à semelhança do julgamento de Nuremberg.

O povo chinês está despertando

Tal como o PCUS, o Partido Comunista Chinês (PCC) tem governado o país com mentiras e violência. O encobrimento do PCC da epidemia do coronavírus de Wuhan é um eco sinistro do Desastre de Chernobyl, há 34 anos.

Embora já tivessem sido comunicados casos de infecção no início de dezembro de 2019, o PCC não os revelou, e puniu os que o fizeram.

Depois que o vírus se espalhou pelo mundo e se tornou uma pandemia, o PCC transferiu a culpa para os países Ocidentais e afirma agora estar disposto a “reforçar a cooperação com outros países” e a “construir em conjunto uma comunidade com um futuro comum para a humanidade”.

Mas depois de verem a verdadeira história, muitos jornalistas na China estão conseguindo se fazer ouvir. Em vez de repetirem a narrativa de propaganda do PCC, estão expondo o acobertamento do governo e as falhas do sistema de saúde. Eles também estão apelando pela liberdade de imprensa para que as pessoas possam obter informações factuais.

O artigo “À medida que a China reprime a cobertura do coronavírus, os jornalistas revidam” publicado no New York Times em 14 de março de 2020, cita Jacob Wang, jornalista de um jornal estatal na China. Num artigo que publicou no mês passado nas redes sociais, Wang salientou que os doentes de Wuhan continuam a ter dificuldades em obter cuidados médicos em meio a falhas burocráticas, apesar das autoridades afirmarem que a epidemia abrandou em Wuhan.

“As pessoas foram deixadas para morrer e eu estou muito zangado com isso. Sou um jornalista, mas também sou um ser humano como qualquer outro”, disse Wang.

“Todos estão em um estado de sentimento contido e oprimidos. A liberdade de expressão é uma forma de reagirmos”, afirmou Tenney Huang, outro jornalista de uma imprensa estatal.

O Sr. Huang está em Wuhan há várias semanas e afirmou que, à medida que a censura se intensifica, os repórteres das mídias sociais passam a compartilhar as suas histórias em plataformas de comunicação social e a divulgá-las de outras maneiras.

“Os fatos são como lenha”, afirmou. “Quanto mais se empilha, maiores são as chamas quando uma faísca finalmente a incendeia”.

Desde que tomou o poder, o PCC tem incutido “falsidade, maldade e luta” nas mentes das pessoas e sempre se glorificou como sendo “grande, glorioso e correto”. Ele governa o país com mentiras e violência e transformou a China em um Estado policial onde a opinião pública é reprimida. O PCC nunca se preocupou com o bem-estar do povo e, no entanto, diz ao povo que deve ser grato por isso.

Até esta data, mais de 350 milhões de chineses decidiram abandonar o PCC e as suas organizações filiadas. Quando as pessoas aprenderem a verdade, renunciarem ao Partido e se afastarem dele, o Partido irá definhar e morrer.