(Minghui.org) Desde que o Partido Comunista Chinês iniciou a perseguição ao Falun Gong em julho de 1999, muitos praticantes foram presos, torturados ou mesmo mortos pela extração forçada de seus órgãos.
O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática espiritual ancestral, baseada nos princípios Verdade-Benevolência-Tolerância.
De acordo com as informações coletadas pelo Minghui.org, 6.109 praticantes do Falun Gong foram presos e 3.582 assediados por causa de sua fé em 2019, o vigésimo ano da perseguição. Pelo menos 774 praticantes foram condenados e 96 foram perseguidos até a morte.
Esses praticantes vieram de todas as esferas da vida. Muitos deles eram praticantes, incluindo um vice-prefeito, um professor universitário, um médico, um promotor, um diretor de banco, um engenheiro, um auditor e um guarda penitenciário.
Abaixo estão os resumos de alguns dos casos. Com a crescente vigilância em massa e a censura à informação pelo regime comunista chinês, o número de praticantes do Falun Gong que são perseguidos nem sempre pode ser relatado em tempo hábil, nem todas as informações estão prontamente disponíveis.
Gerente de fábrica de tapeçaria morre após anos de perseguição por sua fé
Tian Shihong, gerente de uma fábrica de tapeçaria na cidade de Wendeng, província de Shandong, faleceu no final de novembro de 2019, depois de sofrer anos de perseguição por praticar o Falun Gong. Ele tinha 64 anos.
Tian administrou a fábrica de tapeçaria por décadas. Depois que começou a praticar o Falun Gong, se tornou cheio de energia e recuperou a saúde. Ele viveu de acordo com os princípios do Falun Gong, "Verdade, Benevolência, Tolerância", e também usou os valores para guiar seus mais de cem funcionários.
A fábrica inteira ganhou um novo visual e a receita da fábrica estava aumentando. Tian, por sua vez, proporcionou mais benefícios aos funcionários, como melhorar a qualidade do almoço fornecido pela fábrica e renovar os apartamentos atribuídos aos empregados da fábrica.
Muitos funcionários ficaram muito gratos a ele e se identificaram com os princípios do Falun Gong. Eles se opuseram contra a polícia quando tentou prender o Sr. Tian, várias vezes nos últimos anos.
Tian foi preso quatro vezes entre 2001 e 2004 e foi espancado, agredido verbalmente e privado de sono.
Tian foi enviado ao Campo de Trabalho Forçado de Wangcun por três anos em 8 de julho de 2004, mas foi libertado três meses depois, quando sua pressão arterial atingiu níveis perigosamente altos. Ele sofreu agressões e foi submetido a lavagem cerebral durante esse período.
Antes da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), realizada em Qingdao (cerca de 225 km de Wendeng), de 9 a 10 de junho de 2018, um carro com uma câmera ficou estacionado do lado de fora da casa de Tian entre 9 e 12 de junho. Em 13 de junho, outra câmera foi montada pela polícia local, de frente para a entrada da fábrica.
Depois que o regime comunista começou a reprimir o Falun Gong em julho de 1999, Wang Hongzhang, um engenheiro aposentado do Jinan Steel Group na província de Shandong, foi detido muitas vezes em campos de trabalho, prisões ou outras instalações.
O Sr. Wang Hongzhang, de 87 anos, morreu em 21 de janeiro de 2019.
Em 2008, Wang, então com 76 anos, foi condenado a cinco anos por sua fé. Ele foi submetido a várias formas de tortura, inclusive foi espancado nas nádegas com um cabo de esfregão na Prisão de Shandong.
o Sr. Wang foi libertado em liberdade condicional médica em 2012 após desenvolver palpitações cardíacas e em estado crítico. Citando sua prisão, sua empresa suspendeu sua aposentadoria de 2014 a 2016 e só lhe deu uma subsistência mínima nos últimos dois anos.
Tendo que cuidar sozinho de sua filha adulta com problemas mentais e se esforçando para sobreviver, o Sr. Wang viveu na pobreza e no desespero após sua libertação da prisão. Quando um amigo o visitou em 21 de janeiro de 2019, sua casa estava sombria. O amigo deixou um pouco de comida e tentou animá-lo. Naquela tarde, o Sr. Wang foi encontrado morto. Ele tinha 87 anos.
Médico idoso morre após 20 anos de agressão policial por causa de sua fé no Falun Gong
o Sr. Wang Lishan, um médico aposentado em Morin Dawa Daur, Mongólia Interior, faleceu em 17 de janeiro de 2019, depois de sofrer agressões de policiais por 20 anos, por causa de sua fé no Falun Gong. Ele tinha 84 anos.
O Sr. Wang começou a praticar o Falun Gong em agosto de 1996. Ele era presidente do Hospital do Povo de Morin Dawa Daur. Depois de se aposentar, ele abriu sua própria clínica e frequentemente fornecia remédios e tratamentos médicos gratuitos para pacientes que não podiam ir ao hospital.
Dois meses antes do regime comunista lançar a campanha nacional contra o Falun Gong, a polícia invadiu a casa do Sr. Wang duas vezes e confiscou seus materiais relacionados ao Falun Gong. Os praticantes que frequentavam o local de prática dos exercícios que o Sr. Wang e sua esposa, Zhu Guilan montaram em sua casa, foram assediados várias vezes pela polícia e também ameaçados para não praticarem mais.
A última prisão do Sr. Wang ocorreu em 27 de julho de 2017, quando ele e sua esposa estudavam os ensinamentos do Falun Gong em sua casa com três praticantes. o Sr. Wang, então com 82 anos, e sua esposa, 80, foram libertados sob fiança horas depois, enquanto seus convidados foram mantidos sob custódia para detenção adicional.
A Sra. Zhu foi levada sob custódia em 24 de novembro de 2017, enquanto seus dois filhos foram assediados pela polícia.
Durante julho e agosto de 2018, a polícia perseguiu o casal de idosos em casa no meio da noite. A saúde do Sr. Wang deteriorou-se rapidamente no final de 2018 e ele faleceu cinco meses após o mais recente assédio da polícia.
Pesquisador morre após ser perseguido por policiais por causa de sua fé no Falun Gong
o Sr. Wang Guanghui, da cidade de Hefei, província de Anhui, foi preso em 15 de março de 2014 por enviar mensagens de texto sobre o Falun Gong. Depois de haver sido condenado a três anos de prisão, tentou apelar contra o veredito, mas o Tribunal Intermediário da Cidade de Hefei confirmou sua sentença de prisão sem realizar audiência.
A Academia de Ciências Sociais de Anhui, onde o Sr. Wang trabalhou como pesquisador, o demitiu pouco depois de ser enviado para a Prisão de Suzhou.
O Sr. Wang foi libertado em 14 de março de 2017. Naquele dia, Wang Xia e outro funcionário do governo local apareceram do lado de fora da prisão e tentaram levá-lo embora. A família do Sr. Wang resistiu fortemente à tentativa e conseguiu levá-lo para casa.
A polícia e as autoridades locais o vigiaram depois que voltou para casa. Sua saúde começou a se deteriorar e o assédio frequente das autoridades intensificou a pressão que ele estava enfrentando. o Sr. Wang morreu em 19 de janeiro de 2019.
Dois anos e meio depois da morte de uma moradora da cidade de Dalian, província de Liaoning, por causa da perseguição ao Falun Gong, seu marido também morreu após ser perseguido por causa de sua fé.
Tanto o falecido Sr. Zhu Benfu, um oficial militar aposentado, como a Sra. Sun Jingmei foram presos repetidamente nos primeiros anos da perseguição. Eles foram forçados a se mudar de um lugar para outro entre 2002 e 2005 para evitar a perseguição. Logo depois que fugiram para casa em 2002, a polícia descobriu que um praticante local do Falun Gong estava cuidando de sua filha. A polícia invadiu a casa do praticante e prendeu a filha também. A filha do casal, então com 13 anos, ficou tão traumatizada que teve um colapso mental.
O Sr. Zhu Benfu morreu em 28 de outubro de 2019.
O Sr. Zhu e a Sra. Sun foram condenados a sete anos de prisão em 2006 por trabalharem com outros praticantes em uma emissora de TV local para transmitir programas de vídeo que expõem a perseguição. Eles foram torturados sem parar enquanto estavam presos.
O Sr. Zhu e a Sra. Sun apresentaram denúncias criminais contra Jiang Zemin, ex-chefe do regime comunista, em 15 de junho de 2015, por ordenar a perseguição ao Falun Gong em 1999.
A polícia constantemente assediava o casal. A pressão mental da intimidação policial continuou a consumir sua saúde.
Dois anos depois, a Sra. Sun faleceu em 16 de abril de 2017. Ela tinha 61 anos.
No início de 2019, o Sr. Zhu solicitou benefícios de aposentadoria depois de completar 60 anos, porém descobriu que seu histórico de 31 anos de trabalho nas forças armadas havia sido apagado do sistema de aposentadoria e que ele não tinha direito a nenhum benefício.
A devastação financeira deixou o Sr. Zhu em profunda angústia. Após outro assédio policial em agosto de 2019, sua saúde se deteriorou rapidamente em dois meses e ele sofreu várias falhas de órgãos internos. Ele faleceu em 28 de outubro de 2019, deixando para trás sua filha e seus pais idosos.
O Sr. Zheng Xianjin, um ex-empresário da cidade de Huaiyang, província de Henan, desenvolveu câncer de garganta depois de haver sofrido agressões enquanto estava preso por causa de sua fé no Falun Gong. Ele faleceu menos de um ano depois de ser libertado em liberdade condicional médica. Ele tinha 57 anos.
Por se recusar a desistir de sua fé, o Sr. Zheng foi preso várias vezes nos últimos 20 anos e passou quase 13 anos atrás das grades, incluindo uma pena no campo de trabalho e duas penas na prisão.
O Sr. Zheng e sua esposa, Sra. Wang Haomei, foram presos pela última vez em julho de 2016 e ambos foram sentenciados a cinco anos de prisão.
O Sr. Zheng recebeu ordem de cumprir pena na Prisão de Xinmi, onde sua saúde deteriorou-se rapidamente e ele não pôde comer mais. Ele recebeu comida líquida através de um tubo de alimentação. Ele desenvolveu câncer de garganta depois de passar por uma traqueotomia no hospital da prisão. Ele foi libertado em liberdade condicional médica no final de 2018.
Como a maioria de suas economias e bens pessoais foram confiscados durante numerosos saques policiais por causa da perseguição, ele não pôde pagar o tratamento médico e se esforçou para cuidar de si, sozinho em casa.
Sua esposa ainda está cumprindo pena na Prisão Feminina de Xinxiang e não pode estar com ele quando ele faleceu em 11 de agosto de 2019.
Casal de médicos condenado à prisão por distribuir calendários sobre sua fé
Um casal da cidade de Qinhuangdao, província de Hebei, foi condenado à prisão em 27 de agosto de 2019, por distribuir calendários com informações sobre o Falun Gong.
O Sr. Li Yanchun de 66 anos, presidente aposentado de um hospital, foi condenado a sete anos e meio, com uma multa de 20.000 yuans. Sua esposa, a Sra. Pei Yuxian, também de 66 anos, oncologista premiada, recebeu quatro anos e uma multa de 5.000 yuans. O casal disse que vai recorrer do veredito.
Sr. Li Yanchun
Sra. Pei Yuxian
Os dois foram presos em 25 de novembro de 2018, após serem denunciados por distribuir calendários com informações sobre o Falun Gong. A polícia os interrogou por mais de seis horas.
Os policiais mais tarde levaram o casal de volta para a casa deles e saquearam a residência. Quando o Sr. Li resistiu, os policiais lhe deram um tapa na cara, fazendo a boca sangrar e o forçaram a se ajoelhar com as mãos algemadas nas costas.
O Sr. Li foi libertado sob fiança, devido à pressão alta após, 20 horas de detenção, mas a Sra. Pei foi levada ao Centro de Detenção da Cidade de Qinhuangdao.
Eles foram julgados no Tribunal do Condado de Changli em 31 de maio de 2019. Seus livros do Falun Gong, computador, impressora e telefone celular foram usados como "evidência" contra eles.
O advogado do casal argumentou que a posse de livros do Falun Gong por seus clientes não infringia lei alguma, de acordo com um aviso emitido em 2011 pelo Departamento de Publicação Chinês que revogou a proibição dos livros do Falun Gong. Quando o advogado mencionou o aviso pela segunda vez, o juiz ameaçou removê-lo da sala do tribunal caso ele falasse sobre o aviso novamente.
o Sr. Cao Hongru, um engenheiro de 79 anos de Xangai, foi preso em 4 de dezembro de 2017 por fornecer calendários aos seus vizinhos com informações sobre o Falun Gong.
Sr. Cao Hongru durante uma viagem de negócios nos EUA em 1990.
Os policiais o alimentaram a força depois que ele realizou uma greve de fome para protestar contra a detenção arbitrária. Sua condição física deteriorou-se rapidamente depois, e ele foi libertado sob fiança em 25 de dezembro de 2017.
o Sr. Cao foi condenado a comparecer ao Tribunal Distrital de Fengxian em 6 de junho de 2019 e foi condenado a um ano de prisão e multado em 2.000 yuans. O juiz permitiu que ele adiasse o início de sua sentença de prisão, pois ainda sofria de pressão alta, disfunção renal, bem como sintomas de derrame cerebral e de atrofia cerebral.
A polícia levou-o de volta à prisão três meses depois e o alimentou à força quando ele entrou em greve de fome em protesto. Ele foi libertado 11 dias depois, à beira da morte. Ele agora está cumprindo pena fora da prisão.
Por não renunciar à sua fé no Falun Gong, o Sr. Cao foi detido e preso duas vezes, totalizando sete anos de condenação, desde que o regime comunista iniciou a perseguição em 1999.
Ele foi espancado, forçado a tomar drogas desconhecidas, privado de sono e forçado a ficar em pé ou sentado em pequenos objetos com uma superfície irregular por longas horas enquanto estava detido.
Engenheiro de Gansu condenado a três anos de prisão por causa de sua fé
O Sr. Qu Tao, do condado de Xiahe, da prefeitura autônoma tibetana de Gannan, foi condenado a três anos de prisão em 15 de novembro de 2019 por se recusar a renunciar à sua fé no Falun Gong.
A sentença veio mais de dois anos depois que ele foi preso. Qu, que atualmente está detido no Centro de Detenção nº 3 de Xiguoyuan, recorreu do veredito.
o Sr. Qu, um engenheiro de 46 anos do Departamento de Transportes, foi preso em casa em 31 de agosto de 2017, junto com sua esposa. Uma equipe de policiais da Divisão de Segurança Doméstica e da delegacia de polícia local haviam se passado por funcionários da administração de propriedades e enganaram o casal a abrir a porta. Eles confiscaram muitos itens pessoais, incluindo livros do Falun Gong, computadores, telefones celulares e 90.000 yuans em dinheiro.
Depois que Qu foi levado à Delegacia de Chenguanying, ele foi pendurado em uma árvore e espancado no peito e no estômago. Ele também foi privado de sono. A esposa do Sr. Qu foi libertada quatro dias depois, enquanto o Sr. Qu permaneceu sob custódia.
A Divisão de Segurança Doméstica submeteu o caso do Sr. Qu à Procuradoria do Distrito de Xigu, mas o caso foi devolvido. A Procuradoria do Distrito de Chengguan mais tarde aceitou seu caso. Um mês depois, o Sr. Qu foi indiciado.
Três moradores da cidade de Heze, província de Shandong, foram secretamente condenados à prisão por aumentar a conscientização pública sobre a perseguição de sua fé, o Falun Gong.
A Sra. Chen Yuhua, uma empresária aposentada de 70 anos, foi condenada a quatro anos. A Sra. Cheng Panyun, também com 70 anos, é promotora aposentada e foi condenada a três anos e meio de prisão. A Sra. Li Zhenhuan de 66 anos, gerente aposentada de emissoras de TV, recebeu três anos.
As três mulheres foram presas em 29 de março de 2018, depois que a polícia as observou distribuindo materiais do Falun Gong na zona rural.
Oficiais de polícia saquearam suas casas à tarde. O computador da Sra. Li, os livros do Falun Gong e materiais relacionados foram confiscados. A polícia também levou 10.000 yuans do marido dela em dinheiro. Quando ele argumentou que era seu próprio dinheiro, a polícia começou a acusá-lo de arrecadação ilegal de fundos.
As três praticantes foram condenadas pelo Tribunal do Condado de Juancheng depois de ficarem presas por um ano no Centro de Detenção da Cidade de Heze. Elas começaram a cumprir pena na Prisão Deminina da Cidade de Jinan.
Antes da prisão mais recente, a Sra. Chen foi presa várias vezes e recebeu duas condenações do campo de trabalho. Um policial uma vez a enganou, dizendo que sua mãe caiu na rua e depois a prendeu quando ela saiu correndo para ajudar a sua mãe.
Ela foi presa em 14 de outubro de 2007, enquanto cuidava do marido acamado. Ela foi sentenciada à prisão e sofreu uma fratura lombar após ser torturada na Prisão Feminina de Shangdong.
O Sr. Zeng Hao, de 45 anos, professor de negócios da Faculdade Tianhe da Universidade Politécnica Normal de Guangdong, foi condenado a três anos e meio de prisão e recebeu uma multa de 10.000 yuans em 29 de janeiro de 2019, por postar informações sobre o Falun Gong nas redes sociais. Seu advogado e sua família não foram informados da sua audiência.
Sr. Zeng e seu filho.
O Sr. Zeng foi preso em 10 de agosto de 2017, depois que a polícia descobriu que ele havia compartilhado informações sobre a perseguição ao Falun Gong na plataforma QQ entre outubro de 2014 e janeiro de 2017. A polícia o monitorava há um longo período de tempo antes de prendê-lo.
Seus pais, ambos com quase 70 anos, procuraram informações sobre seu caso na delegacia de polícia, na procuradoria e no tribunal, mas foram "enrolados" sobre o caso e as visitas à filho lhes foram negadas.
O Sr. Zeng compareceu ao tribunal em 27 de julho de 2018. Seu advogado entrou com um apelo de não culpado por ele e argumentou que os vídeos e fotos que ele compartilhou nas redes sociais não podiam apoiar a acusação do promotor de "prejudicar a execução da lei", o pretexto padrão usado pelos procuradores e tribunais chineses para acusar os praticantes do Falun Gong.
O advogado também argumentou que a perseguição do regime comunista ao Falun Gong carece de base legal e que seu cliente exerceu sua liberdade de crença e expressão para praticar o Falun Gong e compartilhar informações com outras pessoas. Ele exigiu uma absolvição do Sr. Zeng.
O pai do Sr. Zeng também planejava testemunhar em defesa do filho. Ele ficou surpreso ao ver seu nome aparecer na lista de testemunhas da acusação e foi impedido de comparecer à audiência.
O tribunal aceitou a sugestão do promotor de uma sentença pesada e condenou o Sr. Zeng a três anos e meio, seis meses após a audiência.
O Sr. Zeng começou a praticar o Falun Gong em 1995 enquanto cursava a faculdade. O grave problema de fígado que sofria logo desapareceu. Como ele se recusou a renunciar à sua fé depois que o regime comunista ordenou uma campanha nacional para erradicar o Falun Gong em 1999, ele foi preso duas vezes e forçado a viver longe de casa por quase dois anos entre 2001 e 2003.
A Sra. Wan Yonghong, ex-diretora do Banco Industrial e Comercial, foi levada para a Prisão Feminina de Shijiazhuang em 18 de junho de 2019, para cumprir um mandato de quatro anos por não renunciar à sua fé no Falun Gong.
A Sra. Wan, moradora da cidade de Qian'an, província de Hebei, foi presa em 15 de dezembro de 2015. Ela foi mantida no Centro de Detenção nº 1 da Cidade de Tangshan por mais de três anos antes de ser sentenciada à prisão e multada em 8.000 yuans pelo Tribunal de Qian em 19 de março de 2019.
Ela apelou contra o veredito para o Tribunal Intermediário da Cidade de Tangshan, que confirmou a sentença em 6 de junho sem audiência.
Durante o tempo em que a Sra. Wan foi mantida no centro de detenção, seu pai, na casa dos 80 anos, sofria de problemas de saúde com um tremendo sofrimento mental, por se preocupar por ela. Ele faleceu em 31 de maio de 2017. A Sra. Wan foi proibida de ver o pai dela antes de sua morte.
A Sra. Wan foi repetidamente presa e detida por se manter firme na sua fé nas últimas duas décadas.
Ela sofreu lesões irreversíveis na coluna e nas pernas em 2007, enquanto tentava escapar da detenção policial por uma janela do quarto andar. Ela tem duas placas de metal nas costas e na perna, e a perna esquerda permanece entorpecida. Ela não pode se agachar e tem dificuldade em manter o equilíbrio enquanto caminha.
A Sra. Wan gastou mais de 70.000 yuans para tratar seus ferimentos, mas nem a polícia nem seu empregador cobriram suas despesas médicas. Além disso, sob pressão da Agência 610 local, seu empregador também suspendeu seu salário, aposentadoria e outros benefícios.
Professora vencedora de prêmio é condenada a quatro anos por defender sua fé
Uma professora premiada em Pequim e mãe de uma residente canadense foi condenada a quatro anos de prisão por distribuir calendários com informações sobre o Falun Gong, uma semana depois de aparecer no Tribunal Distrital de Shijingshan em 16 de agosto de 2019. Ela está atualmente detida na Prisão Feminina de Pequim e sua família está se preparando para interpor um recurso para ela.
A Sra. Chen Yan de 51 anos, professora de química da Escola Secundária nº 9 de Pequim, foi presa em 3 de dezembro de 2018. Seu caso recebeu ampla atenção dentro e fora da China.
Depois de ouvir sobre a prisão da Sra. Chen, muitos de seus ex-alunos ligaram para a Procuradoria Distrital de Shijingshan e exigiram sua libertação.
Do outro lado do mundo, sua filha Karen, que atualmente mora em Montreal, Canadá, foi às ruas pedir mais apoio internacional para garantir a libertação de sua mãe.
Ao mesmo tempo, a Anistia Internacional iniciou uma campanha para resgatar a Sra. Chen. Eles pediram que as pessoas entrassem em contato com Wang Chunfeng, o promotor encarregado do caso da Sra. Chen, e Cui Tiankai, embaixador chinês nos Estados Unidos.
Muitos canadenses que ouviram falar sobre o caso dela escreveram cartas ao promotor e alguns postaram informações sobre o caso da Sra. Chen nas mídias sociais.
Em resposta aos esforços globais de resgate, o promotor disse que a libertariam se ela escrevesse uma declaração de garantia para renunciar ao Falun Gong. A Sra. Chen se recusou a trair sua fé.
O Sr. Luan Ning, de 60 anos, ex-diretor do Centro de Trabalho e Recursos Humanos de Ningxia, foi condenado a dez anos de prisão e multado em 100.000 yuans. O veredito foi anunciado em 16 de abril de 2019, após uma audiência realizada em 14 de fevereiro.
Em fevereiro de 2017, o Sr. Luan foi acusado após ser denunciado por enviar cartas com informações sobre o Falun Gong. A polícia o acompanhou e o monitorou por alguns meses antes de prendê-lo em 27 de agosto de 2017.
O Sr. Luan foi subsequentemente acusado de "subverter o poder do Estado", um pretexto padrão frequentemente aplicado a ativistas de direitos humanos e a praticantes do Falun Gong pelo regime comunista chinês. Seu advogado argumentou que a "evidência" fornecida foi fabricada.
Esta não é a primeira vez que o Sr. Luan foi preso por praticar o Falun Gong. Ele já havia sido condenado à prisão duas vezes por três e quatro anos, respectivamente.
Especialista em radiologia de 76 anos é condenada a prisão por receber praticantes de Falun Gong em sua casa
A Sra. Li Xiuru de 76 anos, diretora assistente do departamento de radiologia do Hospital Dongzhimen, antes de se aposentar, foi condenada a um ano e oito meses de prisão em 19 de julho de 2019 por ter três praticantes do Falun Gong em sua casa.
A sentença da Sra. Li ocorreu dois anos depois de ela ser presa em 12 de abril de 2017, junto com os três praticantes. A polícia invadiu a casa da Sra. Li, uma moradora de Pequim.
Ela foi levada ao Centro de Detenção de Dongcheng no dia seguinte e foi libertada sob fiança dois dias depois. Seu caso foi enviado à Procuradoria de Dongcheng em 3 de agosto de 2017.
Em janeiro de 2018, Li Xiuru foi levada de sua casa para a delegacia local. Ela foi recebida por dois oficiais do Tribunal Distrital de Dongcheng, que mostraram uma declaração das acusações contra ela. A Sra. Li recebeu ordem de assinar a declaração e foi informada de que seria marcada uma data para o tribunal.
A Sra. Li recebeu sua notificação de acusação em março de 2018. Quando ela foi ao tribunal, foi detida e imediatamente enviada ao centro de detenção. Ela foi posteriormente condenada pelo Tribunal Distrital de Dongcheng. Atualmente, ela está detida no Centro de Detenção Dongcheng.
Antes de sua última prisão, a Sra. Li foi detida em janeiro de 2017 e agosto de 2016 por conversar com pessoas sobre o Falun Gong e a perseguição.
Reportagem relacionada em inglês: Senior Citizen Facing Trial for Practicing Falun Gong
O Sr. Han Xu, um residente da cidade de Lanzhou, província de Gansu, foi detido durante seis meses por praticar o Falun Gong. Ele estava programado para comparecer ao Tribunal de Chengguan em 14 de novembro de 2019, mas o juiz cancelou a audiência alguns dias antes da hora marcada, sem fornecer um motivo. Atualmente, ele está detido no Centro de Detenção nº 3 da cidade de Lanzhou.
O Sr. Han trabalhava no departamento comercial na Carpet Import and Export Corporation, na Província de Gansu. Ele é proficiente em quatro idiomas. Por se recusar a desistir do Falun Gong, ele foi preso por dez anos. Seu local de trabalho o demitiu e sua esposa também se divorciou dele.
Sr. Han Xu.
O Sr. Han de 53 anos, foi preso em 29 de maio de 2019, depois de haver sido denunciado por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong. A Procuradoria de Chengguan aprovou sua prisão em 26 de junho de 2019.
Em 31 de julho, a polícia local levou o Sr. Han de volta para casa, pediu a um serralheiro para destrancar a porta e instalou uma nova fechadura. A polícia ficou em sua casa por cerca de uma hora. No dia seguinte, eles informaram a família do Sr. Han a ir à delegacia local para pegar a nova chave.
A família do Sr. Han apresentou queixas contra a polícia por invadir sua residência particular. Uma pessoa familiarizada com o caso disse-lhes que o Sr. Han foi incriminado por um oficial à paisana que o enganou, dando-lhe alguns materiais do Falun Gong e secretamente o gravou com seu telefone celular.
Depois que o Sr. Han foi indiciado, sua família ligou para Liu Baosen, o juiz do Tribunal de Chengguan, encarregado de seu caso. O Sr. Liu desligou o telefone e se recusou a falar com eles.
O juiz Liu também se recusou a permitir que um dos advogados do Sr. Han revisasse os documentos de seu caso. “Por que você representa esses casos? O [caso do Falun Gong] é definitivamente ilegal e certamente o condenaremos”, disse o juiz ao advogado.
Professora de medicina aposentada é presa por ler livros do Falun Gong em uma residência particular
A Sra. Tang Xuzhen, professora aposentada na cidade de Luzhou, província de Sichuan, foi presa em 1º de outubro de 2019, enquanto lia livros do Falun Gong em uma casa particular com cinco praticantes do Falun Gong. Ela já foi libertada.
A Sra. Tang foi professora associada de patologia anatômica na Southwest Medical University. Apesar de seu conhecimento médico, ela teve mais de dez doenças crônicas: gastrite fúngica, hepatite, colecistite e nefrite. Em 1996, ela também foi diagnosticada com câncer nasofaríngeo, o que dificultava a deglutição ou a ingestão.
Frustrada e decepcionada, a Sra. Tang perdeu toda a esperança. Então ouviu falar sobre o Falun Gong em abril de 1996 e começou a praticá-lo. Em três dias, ela perdeu cerca de 600 mililitros de sangue. Então o sangramento no nariz parou e o câncer foi curado. Pouco tempo depois, suas outras doenças também desapareceram milagrosamente.
Além de ter restabelecido a boa saúde, A Sra. Tang descobriu que os princípios Verdade, Benevolência e Tolerância a tornavam mais aberta, sincera e gentil. Para ajudar pacientes de regiões remotas a obter os resultados dos testes mais rapidamente, ela costumava trabalhar horas extras sem remuneração adicional. Sua dedicação e conhecimento lhe valeram o respeito de especialistas, membros da equipe médica e pacientes. Mesmo depois de se aposentar, seu empregador a contratou de volta.
A prática do Falun Gong também beneficiou sua família. O marido, que tinha tuberculose, doenças de pele e hepatite B, foi curado. Tendo testemunhado os milagres do Falun Gong, a Sra. Tang recusou-se a renunciar à sua fé na prática e persistiu em contar às pessoas sobre sua experiência, apesar de ser perseguida.
Professor associado de biologia é preso, paradeiro atual é desconhecido
O Dr. Chen Xinwen, professor associado de biologia na Universidade de Yunnan, foi denunciado em junho de 2019 por contar às pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong na rua. Ele foi preso e detido por 15 dias.
O Dr. Chen de 53 anos, foi preso novamente em julho de 2019. Sua família não foi informada de seu paradeiro após sua prisão. Eles descobriram que ele poderia ser julgado em dezembro.
Antes das detenções em 2019, O Dr. Chen foi denunciado por seus alunos quando lhes contou sobre o Falun Gong em 20 de outubro de 2016. Ele foi detido por 15 dias de 8 a 23 de novembro de 2016. A escola o demitiu em 12 de julho de 2017.
Ex-professor universitário é preso pela terceira vez por causa de sua fé no Falun Gong
O Sr. Yu Chunsheng, morador da cidade de Shenyang, província de Liaoning, foi preso em uma ferroviária local em 19 de junho de 2019, depois que a polícia escaneou sua identidade no posto de segurança e descobriu que ele era praticante do Falun Gong.
O Sr. Yu de 61 anos, foi transferido para um centro de detenção da Delegacia da Ferrovia de Shenyang naquela noite e, desde então, não recebeu visitas de familiares.
Sr. Yu Chunsheng.
Esta é a terceira vez que o ex-professor de engenharia mecânica e reitor de departamento no Shenyang Institute of Technology foi preso por não renunciar à sua fé no Falun Gong.
O Sr. Yu foi removido da posição de reitor logo após o início da perseguição em 1999.
Ele foi preso pela primeira vez em dezembro de 2000, depois que policiais invadiram sua casa e confiscaram seu computador e materiais relacionados ao Falun Gong. A polícia o interrogou por mais de 30 horas sem deixá-lo dormir. Ele foi então transferido para o Centro de Detenção da Cidade de Shenyang e mantido lá até 29 de abril de 2001. Sua esposa, Xiao Yanbing, também foi detida por 15 dias por praticar o Falun Gong.
Quando o Sr. Yu voltou à escola em maio de 2001, informaram-no que não tinha mais permissão para ensinar.
O Sr. Yu e sua esposa foram presos novamente oito meses depois, em 14 de dezembro de 2001. Eles foram detidos, sem aviso prévio, no Campo de Trabalho Forçado de Zhangshi e submetidos a uma lavagem cerebral intensa com o objetivo de forçá-los a renunciar ao Falun Gong.
Engenheiro de construção naval é preso pela sétima vez por causa de sua fé
O Sr. Wang Hao, morador da cidade de Wuhan, província de Hubei, foi para a Cidade de Lichuan, um destino montanhoso de verão na mesma província, em meados de julho de 2019. Ele voltaria na sua casa em 31 de agosto, porém foi preso em 29 de agosto, por causa da sua fé no Falun Gong.
Sr. Wang Hao.
O Sr. Wang de 46 anos, foi ex-funcionário do Instituto nº 709 da cidade de Wuhan, no Sétimo Instituto da Corporação da Indústria de Construção Naval da China, na cidade de Wuhan, conhecido localmente como apenas o Instituto nº 709. Esta é a sétima vez que foi preso por sua fé. Ele serviu dois termos de trabalho forçado por um total de três anos entre 2002 e 2007 e foi submetido a tortura implacável, com o objetivo de forçá-lo a renunciar à sua fé.
Ele tem enfrentado problemas de saúde nos últimos 12 anos e sofre de dores frequentes no peito, dores de cabeça e edema.
A saúde do Sr. Wang piorou ainda mais em 2019 e ele ficou acamado na primeira metade do ano. Quando uma onda de calor atingiu Wuhan em julho, ele se viu lutando para lidar com o clima quente.
Sua esposa, a Sra. Peng Qingqing, que também sofria de problemas de saúde e ficou com problemas para caminhar após ser perseguida por praticar o Falun Gong, sugeriu que ele fosse a Lichuan para ajudar na sua recuperação enquanto ela ficava em casa para ajudar a cuidar dos pais doentes.
Uma policial chamada Zhao Ai, de Lichuan, ligou para a Sra. Peng em 30 de agosto e contou a ela sobre a prisão e detenção do marido no Centro de Detenção de Lichuan.
Zhao afirmou que a Sra. Wang conversou com alguém sobre o Falun Gong em Lichuan, o que desencadeou sua prisão.
Ex-vice-prefeita é presa duas vezes por causa de sua fé no Falun Gong
A Sra. Wang Xiangdian de 68 anos, ex-vice-prefeita da cidade de Gongyi, província de Henan, foi presa duas vezes em fevereiro de 2019 por contar às pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong.
Ela ficou detida por seis horas na primeira vez e três horas na segunda vez. Enquanto estava sob custódia policial, ela tentou explicar à polícia sobre o Falun Gong.
Antes de sua última prisão, a Sra. Wang ficou temerosa, pois as autoridades frequentemente assediavam e ameaçavam sua família.
Em 15 de abril de 2016, suas filhas disseram a ela que o Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos da cidade havia telefonado para informar que ela havia sido denunciada por contar às pessoas sobre o Falun Gong. Vários dias depois, a polícia informou suas filhas que um documento seria emitido para decidir uma punição para a Sra. Wang e seus empregos serão afetados. A polícia também ameaçou as filhas da Sra. Wang de que elas prendessem sua mãe se fosse vista participando de atividades do Falun Gong.
Em 28 de março de 2017, a Sra. Wang foi informada de que a Comissão Provincial de Inspeção Disciplinar queria falar com ela. Como ela sabia que não havia cometido um crime, se recusou a ir vê-los.
Consultora jurídico de uma empresa exportadora é detida brevemente na estação ferroviária de alta velocidade de Xangai
A Sra. Li Shanshan, consultora jurídica de uma empresa de exportação de alimentos em Shangdong, viajou para Xangai em meados de março de 2019 para assistir a uma exposição de comércio exterior. Ela e o marido, o Sr. Yu Ya'ou, foram seguidos e monitorados pela polícia. Eles foram parados pela polícia na estação ferroviária de alta velocidade, que exigiu verificar sua identidade e bagagem, quando deixavam Xangai no dia 21 de março, após o término da exposição.
Eles se recusaram e disseram à polícia que é ilegal perseguir o Falun Gong. A polícia tentou arrastar o casal para longe, o que atraiu a atenção dos observadores da estação.
Depois que o casal foi levado a um escritório, uma oficial pegou um pedaço de papel e disse à Sra. Li que ela estava divulgando informações sobre o Falun Gong no Minghui.org, quando na verdade uma reportagem publicada em 20 de março de 2019 relatou a perseguição que o casal sofreu entre maio e junho de 2018.
O casal disse à polícia que não há lei na China que criminalize o Falun Gong. Eles foram posteriormente libertados naquela tarde e deixaram Xangai.
Antes da perseguição em 2018, o Sr. Yu, então estudante de doutorado, foi preso e detido em março de 2015. Por escrever o prefácio expressando sua gratidão ao Falun Gong em sua tese de doutorado,ele foi proibido de defender sua tese e não recebeu o diploma.
Profissional de mídia é detido por mais de três meses por causa de sua fé
O Sr. Yang Xiaoming, profissional de mídia da cidade de Tangshan, província de Hebei, ficou preso por mais três meses por causa de sua fé no Falun Gong.
O Sr. Yang foi apreendido pela polícia em seu apartamento na manhã de 3 de julho de 2019. A polícia confiscou seus materiais relacionados ao Falun Gong, computadores, impressoras e dezenas de milhares de yuans em dinheiro.
Vários outros praticantes do Falun Gong foram presos no mesmo dia. Foi relatado que a polícia monitorava seus celulares e atividades diárias por pelo menos duas semanas antes das prisões.
Desde então, O Sr. Yang foi detido no Centro de Detenção nº 1 de Tangshan. O Procurador de Lunan recentemente devolveu seu caso à polícia para obter mais evidências. Posteriormente, sua família contratou um advogado para representá-lo.
As filhas gêmeas do Sr. Yang, ambas do último ano do ensino médio, estão ocupadas com o trabalho da escola para se preparar para os exames de admissão da faculdade no próximo ano. Sua sogra foi diagnosticada com câncer após sua prisão.
Sua esposa agora está sob tremenda pressão enquanto viaja entre Tangshan e Pequim (a cerca de 160 km de distância) para cuidar de sua mãe e filhas, enquanto ainda trabalha em um emprego em tempo integral.
Professora de dança é presa por causa de sua fé no Falun Gong
A Sra. Di Zihui, professora de dança em Pequim, foi presa em 23 de agosto de 2019 por causa de sua fé no Falun Gong. Sua mãe viajou para Pequim de sua cidade natal, na cidade de Shenyang, província de Liaoning, depois de perder o contato com ela.
A Sra. Di de 29 anos, foi denunciada por distribuir materiais relacionados ao Falun Gong. A polícia invadiu sua casa e confiscou muitos livros do Falun Gong e materiais relacionados, incluindo seus pertences pessoais.
A mãe da Sra. Di não sabia que ela havia sido presa. Ela só soube com a colega de quarto da Sra. Di que não voltou para casa por um longo período de tempo e foi aconselhada a verificar com a polícia ou registrar seu desaparecimento.
Depois de fazer um boletim de ocorrência, ela foi orientada a ir à delegacia, onde a polícia disse que a Sra. Di foi presa e atualmente está detida no Centro de Detenção do Distrito de Chaoyang. Desde então, a família contratou um advogado.
Auditora aposentada é preso, marido fica sem cuidados após a cirurgia
A Sra. Tian Biqing de 68 anos, da cidade de Shenzhen, província de Guangdong, foi assediada duas vezes em 2019 por funcionários da comunidade residencial de Yuandong. Ela foi presa por policiais da Delegacia de Tongxinling em 28 de agosto de 2019, por lhes contar sobre a perseguição ao Falun Gong. O marido ficou sem cuidados após a cirurgia.
A Sra. Tian, auditora aposentada de uma grande empresa estatal, foi oficialmente detida pela Procuradoria de Nanshan em 3 de outubro e está presa no Centro de Detenção Futian.
Esta não é a primeira vez que Tian é presa. Ela foi presa em 2008 quando estudou os ensinamentos do Falun Gong em uma residência particular. Em 2015, Tian foi assediada pelo pessoal da Comunidade Residencial depois de registrar uma queixa criminal contra Jiang Zemin por iniciar a perseguição ao Falun Gong. Quando ela se recusou a assinar a declaração de garantia para renunciar à sua fé, os membros da equipe da comunidade forçaram sua família a assinar em seu nome.
Após ser presa por nove anos, ex-policial sênior é presa novamente por causa de sua fé
A Sra. Zhang Yun de 64 anos, da cidade de Shijiazhuang, província de Hubei, foi presa enquanto estudava os ensinamentos do Falun Gong na casa de Chen Xianhua. Zhang. Ela está agora no Centro de Detenção nº 2 de Shijiazhuang.
A Sra. Zhang era ex-guarda da prisão. Ela é perseguida repetidamente por sua fé desde 1999. Ela já foi privada de sua liberdade por um total de nove anos e três meses, incluindo três vezes em campos de trabalhos forçados e três vezes em centros de lavagem cerebral. Durante esse período, ela foi agredida e torturada, inclusive recebeu injeções com drogas desconhecidas, choques com bastões elétricos e foi espancada até ficar inconsciente. Ela sofreu perda de audição por causa de grave agressão.
Antes de sua última prisão, a Sra. Zhang serviu três anos e meio na Prisão Feminina de Hebei por distribuir materiais do Falun Gong.
Engenheira de proteção contra incêndio de Pequim é presa por causa de sua fé
A Sra. Zhao Yanhu, engenheira de proteção contra incêndio em Pequim, está detida há semanas por sua fé no Falun Gong.
A Sra. Zhao de 38 anos, foi presa em seu local de trabalho em 15 de novembro de 2019. A polícia a algemou na frente de seus colegas e a levou embora.
Quando um de seus colegas tentou ligar para a família para informá-los de sua prisão, a polícia gritou com o colega: “Para quem você está ligando? Como você pode telefonar em um momento tão sério?”.
A polícia confiscou os dois celulares e um computador da Sra. Zhao. Eles a forçaram a levá-los para sua casa, ameaçando prender seu filho se ela não cooperasse. Não está claro quais itens foram confiscados em sua casa.
A Sra. Zhao foi enviada ao Centro de Detenção de Shunyi por volta das 22h.
A polícia convocou o marido para a delegacia local no dia seguinte e o manteve lá por duas horas. A mãe da Sra. Zhao foi à delegacia no mesmo dia para pedir sua libertação e a polícia disse que prendeu a Sra. Zhao porque ela foi vista em uma câmera de vigilância distribuindo materiais informativos sobre o Falun Gong.
Minghui Report: Nearly 10,000 Falun Gong Practitioners Arrested and Harassed in 2019
774 Falun Gong Practitioners in China Sentenced for Their Faith in 2019